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<p> A primeira vez que vi a figura do Tupete foi na banda de forr&oacute; Artimanha das Gerais. Os caras estavam a toda, usavam umas roupas colorida&ccedil;as e ali j&aacute; brilhava a estrela do Tupete. O tempo passou e fui ouvi-lo de novo em santa barbara. Tocou v&aacute;rios instrumentos. Estava voltando da Europa. Mais a frente tive a honra de trabalhar com ele, no est&uacute;dio dele em S&atilde;o Gon&ccedil;alo. Ele j&aacute;&nbsp; come&ccedil;ava o oficio de luthier. Depois disso fui v&ecirc;-lo tocar no carnaval de Alvin&oacute;polis, mandando ver na guitarra e cantando ax&eacute; e reggae. Nessa entrevista ele conta coisas que eu n&atilde;o sabia. Por exemplo, que ele tocou com o Trio Parada Dura. Mas leiam a entrevista...</p> <p> <strong>1 - Que m&uacute;sicas voc&ecirc; ouvia na inf&acirc;ncia?</strong></p> <p> Roberto Carlos, Luiz Gonzaga, Tonico e Tinoco, Z&eacute; Betio ...o que tocava na r&aacute;dio naquela &eacute;poca</p> <p> <strong>2 - Como &eacute; que voc&ecirc; ingressou no mundo da m&uacute;sica?</strong></p> <p> Fui influenciado pelos meus irm&atilde;os muito cedo. Comecei quando fui indicado pelos meus irm&atilde;os pra tocar com uma cantora sertaneja... ai eu comecei e n&atilde;o parei mais</p> <p> <strong>3 - Conte pra n&oacute;s um pouco da trajet&oacute;ria participando e liderando bandas.</strong></p> <p> Quanto eu estava com uns 23 anos, conheci o Mangabinha e comecei a tocar no&nbsp; Trio Parada Dura durante um tempo. Depois toquei aqui em S&atilde;o Gon&ccedil;alo na banda Luanda. Depois montei a banda Artimanhas das Gerais com meus irm&atilde;os. Depois eu separei e comecei a fazer carreira solo.</p> <p> <strong>4 - Voc&ecirc; tem um trabalho interessante como compositor. Pensa em lan&ccedil;ar um &aacute;lbum ou DVD com essas composi&ccedil;&otilde;es? O que tem no ba&uacute; do Tupete?</strong></p> <p> Lan&ccedil;ar CD e suas m&uacute;sicas e sonho de todo m&uacute;sico. Eu sou compositor sim e tenho no ba&uacute; algumas m&uacute;sicas sim como Trato do Embolado: eu fa&ccedil;o, beija flor s&atilde;o m&uacute;sicas que eu estou trabalhando e espero gravar e mostrar para o p&uacute;blico.</p> <p> <strong>5 - Como foi a sua experi&ecirc;ncia no exterior? Voc&ecirc; esteve em quais pa&iacute;ses e como foi a receptividade por l&aacute;?</strong></p> <p> Com m&uacute;sicas estive no Paraguai, Argentina, Portugal, um peda&ccedil;o da Espanha... e foi muito legal. Fui em 2005, toquei na noite, conheci Portugal inteira tocando. E depois toquei representando S&atilde;o Gon&ccedil;alo, abrimos pra Gilberto Gil. Foi uma experi&ecirc;ncia maravilhosa.</p> <p> <strong>6 - Hoje quais s&atilde;o as suas atividades musicais? Apresenta-se mais individualmente ou tem banda tamb&eacute;m?</strong></p> <p> Hoje tenho me apresentado individual e com banda. Devido a crise, tenho me apresentado mais individual. Mas temos a banda Kabaloa, uma banda completa, que ainda tem violino, vocal feminino.</p> <p> <strong>7) - Voc&ecirc; tamb&eacute;m &eacute; luthier e vem se destacando na produ&ccedil;&atilde;o de &oacute;timos instrumentos. Onde adquiriu esse conhecimento? Foi na observa&ccedil;&atilde;o, no olho, na tentativa e erro, ajuntando conhecimento daqui e dali ou fez curso, essas coisas?</strong></p> <p> &nbsp;Juntando conhecimento, na necessidade fui aprendendo. E aprendi a construir instrumentos, o pessoal come&ccedil;ou a gostar, os pedidos chegando e tem sido desse jeito</p> <p> <strong>8 - Na sua oficina, voc&ecirc; conserta instrumentos estragados e tamb&eacute;m fabrica. Qual a demanda maior?</strong></p> <p> &nbsp;A demanda maior &eacute; por reformas. Est&aacute; mais em alta. Pra quem tem um carinho maior com o instrumento. Mas tenho feito muitos tamb&eacute;m sob encomenda.</p> <p> <strong>9 - Quais os projetos do Tupete para o futuro pr&oacute;ximo?</strong></p> <p> Ampliar a oficina, gravar um disco, mostrar meu trabalho, talvez montar um projeto social ensinando, passando essa arte pra frente.</p>