02/12/2016 08h52
MPE pede que processo contra vereador seja desarquivado
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O Ministério Público Estadual (MPE) pediu o desarquivamento de um processo contra o vereador Guilherme Nasser (PSDB), reeleito para seu terceiro mandato a partir de 2017. O parlamentar foi notificado e prepara defesa.</p>
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O processo é fruto de pedido da Procuradoria Regional Eleitoral pelo desarquivamento das denúncias que apontam o uso de um projeto social de dança como promoção da campanha eleitoral de Nasser.</p>
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As denúncias que apontam fins eleitoreiros chegaram a ser arquivadas pelo promotor André Leite de Almeida. Uma portaria determina que outro promotor, no caso Rodrigo Fragas de Almeida, assuma as investigações.</p>
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O Ministério Público Eleitoral alega que pediu a cassação do registro da candidatura de Nasser sob alegação de que o político teria usado o projeto “Vem Dançar”, de responsabilidade da Prefeitura de João Monlevade, para promover sua campanha. </p>
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Constam na ação provas no processo fotos de redes sociais, homenagens de Guilherme ao professor do projeto, e ainda postagem que anunciam o sorteio de camisa da ação social com participação do vereador e da prefeita eleita Simone Moreira (PSDB). Todas as ações, para o promotor Rodrigo Fragas de Almeida, evidenciam a intenção do vereador de se promover com o projeto social na época da campanha. O professor também pode ser multado por conduta vedada.</p>
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A popularidade do projeto de dança e o início em ano eleitoral (no mês de abril) são aferidos pelo promotor como justificativas para o pedido de cassação do registro de candidatura de Guilherme Nasser.</p>
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O vereador se mostrou surpreso pela reabertura, já que o processo é exatamente o mesmo que chegou a ser arquivado. “Fui notificado desta representação eleitoral na quarta-feira, situação que me causou bastante surpresa. Esse mesmo caso já havia sido arquivado pelo Ministério Público e, agora, foi reaberto, mesmo sem a existência de fatos novos. Minha campanha foi pautada na mais absoluta transparência e cumprimento das normas morais e legais. Estou muito tranquilo e confiante na justiça”, defendeu Nasser.</p>