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<div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"> <p class="v1MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: normal; font-size: 11pt; font-family: Calibri, &quot;sans-serif&quot;;"> <span style="font-size: 12pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, &quot;serif&quot;;">Cinco artistas monlevadenses produziram trabalhos culturais em dezembro passado atrav&eacute;s de recursos da Lei Aldir Blanc, em sua segunda fase em 2021. Os artistas foram contemplados por meio dos editais lan&ccedil;ados no fim do ano passado, que disponibilizaram cerca de R$40 mil para as produ&ccedil;&otilde;es culturais e foram publicados pela Prefeitura de Jo&atilde;o Monlevade atrav&eacute;s da Funda&ccedil;&atilde;o Casa de Cultura.</span></p> <p class="v1MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: normal; font-size: 11pt; font-family: Calibri, &quot;sans-serif&quot;;"> <span style="font-size: 12pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, &quot;serif&quot;;">Os artistas contemplados foram Maria Cec&iacute;lia Ferreira Carvalho e Gabriela Isabel J&uacute;lio (dan&ccedil;a), Andr&eacute;a Arcanjo de Oliveira Abade e Nataniel Fl&aacute;vio Nascimento Pereira (teatro) e Carol de Freitas Esteves (artes pl&aacute;sticas, fotografia e outras artes visuais). Uma das contempladas, a atriz e ativista cultural Andr&eacute;a Abade, que apresentou o projeto&nbsp;</span><span style="font-size: 12pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, &quot;serif&quot;;">&#39;&#39;A negritude no passado e presente monlevadense&quot; atrav&eacute;s da bolsa de cria&ccedil;&atilde;o em teatro pelo Laborat&oacute;rio de Pesquisa e Investiga&ccedil;&atilde;o C&ecirc;nica, afirmou que a ideia foi realizar uma pesquisa hist&oacute;rica e liter&aacute;ria, por meio de entrevistas, para conhecer e reconhecer as personalidades negras que tiveram participa&ccedil;&atilde;o no contexto hist&oacute;rico e social de Jo&atilde;o Monlevade, desde os escravizados, que vieram construir a forja e demais pontos hist&oacute;ricos, at&eacute; os dias atuais. &quot;O resultado desse trabalho ir&aacute; reverberar em meu corpo enquanto mulher, negra e atriz para uma poss&iacute;vel dramaturgia, que ir&aacute; surgir desse processo de imers&atilde;o e catarse. E nessa pesquisa, uma das personalidades retratadas e fio condutor, que inclusive possui proje&ccedil;&atilde;o nacional, &eacute; a Dona Preta, entre outros nomes. A ideia &eacute;, futuramente, executar e criar um espet&aacute;culo baseado nessas refer&ecirc;ncias&quot;, destacou Abade.</span></p> <p class="v1MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: normal; font-size: 11pt; font-family: Calibri, &quot;sans-serif&quot;;"> <span style="font-size: 12pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, &quot;serif&quot;;">De acordo com o ator e ativista cultural Niel Flavio, que dirigiu um dos projetos contemplados, foi muito importante a disponibiliza&ccedil;&atilde;o dos recursos, pois o setor cultural de Jo&atilde;o Monlevade trabalhou bastante nas propostas. &quot;Eu acompanhei todo o processo no ano passado como participante do comit&ecirc; gestor e esse ano como artista contemplado. O setor teatral em Jo&atilde;o Monlevade ainda caminha e esse apoio &eacute; muito importante para incentivar e fomentar as produ&ccedil;&otilde;es. Al&eacute;m disso, esse projeto me permitiu dar continuidade a uma pesquisa que fa&ccedil;o na universidade e que saiu da teoria e foi para a pr&aacute;tica em minha cidade, ajudando para que a popula&ccedil;&atilde;o possa se reconhecer e ter um outro olhar sobre muitas quest&otilde;es hist&oacute;ricas de nosso munic&iacute;pio. Enfim, ter acesso a uma linguagem dramat&uacute;rgica especial, ouvir pessoas da cidade e abordar relatos da minha inf&acirc;ncia foi muito importante&quot;, afirmou Niel.</span></p> <p class="v1MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: normal; font-size: 11pt; font-family: Calibri, &quot;sans-serif&quot;;"> <span style="font-size: 12pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, &quot;serif&quot;;">&nbsp;</span></p> <p class="v1MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: normal; font-size: 11pt; font-family: Calibri, &quot;sans-serif&quot;;"> <b><span style="font-size: 14pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, &quot;serif&quot;;">Import&acirc;ncia da Lei</span></b></p> <p class="v1MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: normal; font-size: 11pt; font-family: Calibri, &quot;sans-serif&quot;;"> <span style="font-size: 12pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, &quot;serif&quot;;">&nbsp;</span></p> <p class="v1MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: normal; font-size: 11pt; font-family: Calibri, &quot;sans-serif&quot;;"> <span style="font-size: 12pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, &quot;serif&quot;;">De acordo com as normas estabelecidas pela lei&nbsp;</span><span style="font-size: 12pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, &quot;serif&quot;;">federal n&ordm; 14.017/2021 e pelo decreto<br /> municipal n&ordm; 121/2020, o valor financeiro das bolsas distribu&iacute;das pelo Edital da Lei Aldir Blanc no fim do ano passado somaram R$40.000,00. O Edital ainda estabeleceu que cada proponente poderia inscrever apenas uma proposta.</span></p> <p class="v1MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: normal; font-size: 11pt; font-family: Calibri, &quot;sans-serif&quot;;"> <span style="font-size: 12pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, &quot;serif&quot;;">De acordo com a diretora-presidente da Funda&ccedil;&atilde;o Casa de Cultura, Nadja Lirio Caldeira, tratou-se de uma sobra financeira da primeira fase da Lei, que contemplou importantes g&ecirc;neros art&iacute;sticos do munic&iacute;pio. &quot;A Lei Aldir Blanc nos &uacute;ltimos dois anos, de pandemia, foi fundamental para que muitas manifesta&ccedil;&otilde;es culturais n&atilde;o morressem, numa quest&atilde;o de sobreviv&ecirc;ncia da arte e dos artistas, que continuaram produzindo. Com certeza, sem a lei o mercado da arte estaria muito mais vazio, de produ&ccedil;&otilde;es art&iacute;sticas e de pessoas. Fiquei muito feliz e tivemos contemplados nas mais diversas &aacute;reas culturais, com um impacto muito positivo na economia criativa. A lei Aldir Blanc &eacute; essencial e em 2022 vamos nos empenhar para termos mais editais e contemplados. Foi uma excelente oportunidade para os artistas de nossa terra terem seu trabalho art&iacute;stico valorizado&quot;, destacou Nadja.</span></p> <p class="v1MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: normal; font-size: 11pt; font-family: Calibri, &quot;sans-serif&quot;;"> <span style="font-size: 12pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, &quot;serif&quot;;">&nbsp;</span></p> </div> <div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Legenda da foto: A atriz Andr&eacute;a Abade apresentou o trabalho&nbsp;<span style="font-size: 12pt; line-height: 18.4px; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, &quot;serif&quot;;">&#39;&#39;A negritude no passado e presente monlevadense&quot;</span></div> <div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"> &nbsp;</div> <div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"> <div class="v1gmail_signature" dir="ltr" style="border-top: 0px;"> <div dir="ltr" style="border-top: 0px;"> <div style="border-top: 0px;"> Assessoria de Comunica&ccedil;&atilde;o e Rela&ccedil;&otilde;es P&uacute;blicas</div> </div> </div> </div>