06/05/2020 07h46
Estado vacina milhares de pessoas no sistema prisional
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A campanha de vacinação contra a H1N1, lançada pelo <a href="https://www.mg.gov.br/" rel="noreferrer" target="_blank">Governo de Minas</a> no sistema prisional, na segunda quinzena de abril, já abarcou 159 das 195 unidades prisionais administradas pela <a href="http://www.seguranca.mg.gov.br/" rel="noreferrer" target="_blank">Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp)</a>. A iniciativa é mais um reforço para a imunização contra a gripe Influenza A, além de ajudar na prevenção e no diagnóstico para possíveis casos de Covid-19. Nas unidades socioeducativas, a cobertura vacinal já alcançou 70% dos adolescentes em cumprimento de medida. </p>
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Até agora, a campanha, desenvolvida pela Sejusp em parceria com a <a href="https://www.saude.mg.gov.br/" rel="noreferrer" target="_blank">Secretaria de Estado de Saúde (SEE)</a>, beneficiou mais de 32 mil presos, 550 adolescentes em conflito com a lei e 6,8 mil servidores que atuam nas unidades prisionais e socioeducativas de Minas.</p>
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<strong>Covid-19</strong></p>
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A campanha também é uma forma de auxiliar os profissionais de Saúde a descartarem o diagnóstico de H1N1 na triagem para casos com suspeita de Covid-19.</p>
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A ação faz parte do Programa Nacional de Imunização (PNI), promovido pelo Ministério da Saúde, cuja programação em Minas prevê a imunização de todos os servidores e todos os custodiados e adolescentes em cumprimento de medida até o final de maio, nas 195 unidades prisionais do Estado e nas 39 unidades socioeducativas de internação e semiliberdade.</p>
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As doses estão sendo aplicadas pelas equipes de saúde prisional e socioeducativa com o apoio das equipes de cada município, quando necessário. Até momento, 81% das unidades prisionais já receberam doses da vacina e cerca de 70% dos jovens sob a tutela do Estado já forma imunizados.</p>
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<strong>Cobertura</strong></p>
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A campanha é realizada em todas regiões do estado e o objetivo da Sejusp é que todo o sistema prisional e socioeducativo receba cobertura vacinal. Em Manhuaçu, na Zona da Mata, servidores e presos receberam as doses contra H1N1 no primeiro dia de campanha. O diretor-geral da unidade, Carlos Eduardo Amaral de Paula, avalia que, “apesar de a vacina contra a Influenza não ter eficácia contra a Covid-19, a imunização é muito importante neste momento porque pode auxiliar os profissionais de Saúde na exclusão de diagnóstico, já que os sintomas iniciais das duas doenças são parecidos”.</p>
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Outro exemplo vem da unidade prisional de Elói Mendes, no Sul de Minas, onde todos os servidores e custodiados já foram vacinados.</p>
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<strong>Prevenção</strong></p>
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Em Minas, foram criadas 30 unidades de referência e prevenção à contaminação, que funcionam como centros de triagem e portas de entrada para novos detentos do sistema prisional.</p>
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Tais centros recebem os novos presos, que são avaliados durante o período de 15 dias, em quarentena e observação, antes de serem encaminhados para a unidade definitiva designada para o cumprimento da pena.</p>
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O diretor de Saúde e Atendimento Psicossocial do <a href="http://www.depen.seguranca.mg.gov.br/" rel="noreferrer" target="_blank">Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG)</a>, Jober Gabriel de Sousa, afirma que a realização da campanha de vacinação é extremamente importante para resguardar a população prisional e os servidores de doenças. “Neste momento, é muito importante reduzir a incidência de casos de Influenza dentro do ambiente prisional para facilitar o diagnóstico para o coronavírus, se for o caso. Além disso, a cobertura vacinal demonstra nossa preocupação em humanizar o atendimento ao preso e resguardar a saúde dos nossos profissionais, responsáveis pela custódia diária dos internos”.</p>
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<strong>Outras ações</strong></p>
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A Sejusp tem adotado diversas medidas de prevenção ao coronavírus no ambiente prisional, em quatro frentes principais: suspensão de visitas e de entrega externa de kits suplementares; criação das unidades referência que funcionam como centros de triagem e quarentena; isolamento imediato de presos que apresentem sintomas, com realização de exames e tratamento conforme protocolo indicado pela SES; e prevenção ao contágio via profissionais de segurança, a partir da adoção de escalas de trabalho dilatadas e com menor circulação intra e extramuros, sempre com uso de equipamentos de EPI.</p>
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<strong>Crédito (foto):</strong> Sejusp/Divulgação</p>