04/05/2020 12h47
Catas Altas registra queda de 61% na arrecada??o em abril por conta da COVID 19
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A pandemia mundial do novo Coronavírus já tem causado efeitos negativos na economia dos municípios.</p>
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Em Catas Altas, a arrecadação caiu 61,08% entre janeiro e abril.</p>
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A redução aconteceu nas três principais fontes de receita devido à paralisação das atividades econômicas nas esferas municipal, estadual e federal.</p>
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Em <strong>janeiro</strong>, o município arrecadou R$ 5.649.107,86 com:</p>
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R$ 771.898,97 - Fundo de Participação dos Municípios (FPM)</p>
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R$ 1.555.337,24 - ICMS ESTADUAL</p>
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R$ 3.321.871,65 - CFEM</p>
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Em <strong>fevereiro</strong>, foram R$ 5.160.068,09, uma queda de 8,66%.</p>
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R$ 1.115.359,58- Fundo de Participação dos Municípios (FPM)</p>
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R$ 1.721.140,22 - ICMS ESTADUAL</p>
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R$ 2.323.568,29 - CFEM</p>
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Já em <strong>março</strong>, esse valor caiu 30,66% em comparação com fevereiro, arrecadando R$ 3.577.859,57 com:</p>
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R$ 652.181,60 - Fundo de Participação dos Municípios (FPM)</p>
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R$ 1.953.835,13 - ICMS ESTADUAL</p>
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R$ 971.842,84 – CFEM</p>
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Por fim, o mês de <strong>abril</strong> está fechando com 2.198.353,87 (38,55%) a menos nos cofres públicos em relação a março, sendo:</p>
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R$ 639.282,36 - Fundo de Participação dos Municípios (FPM)</p>
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R$ 939.686,41- ICMS ESTADUAL</p>
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R$ 619.385,10– CFEM</p>
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“Essa queda é muito preocupante, pois o município precisa desses recursos para continuar ofertando os serviços aos munícipes. Até agora, estamos mantendo todas as políticas públicas e ainda tentando minimizar o sofrimento da população com algumas ações emergenciais, mas a cada dia ficará mais difícil e não sabemos como e quando tudo isso vai terminar”, destaca o prefeito José Alves Parreira.</p>
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Para o vice-prefeito Fernando Rodrigues Guimarães, o município sabe da necessidade da flexibilização e da retomada das atividades econômicas. “Porém, precisamos ter cautela e aguardar estudos mais conclusivos e protocolos oficiais que nos orientem de como fazer esse retorno de forma segura. Uma volta precipitada pode trazer impactos negativos maiores tanto para a população quanto para a economia da cidade”, justifica.</p>