17/04/2020 08h04
CANDEEIRO: O inimigo invis?vel e o adeus de Moreira
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Vivemos tempos sombrios. Travamos uma guerra cruel contra um inimigo invisível e sorrateiro, e até mesmo por isso, mais perigoso do que se pensa. Tempos em que os números, as estatísticas, as matérias jornalísticas, reportagens e entrevistas nos assustam. Quanto mais informação, e ela é primordial, mais medo.</div>
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Como disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que insanamente está com os dias contados, nosso inimigo tem nome e sobrenome: Covid 19, o novo Coronavírus, e veio de longe, da Ásia, mais precisamente da China, para nos amedrontar, afastar, isolar. Nós, brasileiros, nunca vivemos algo parecido. Parecemos imersos em um grande pesadelo. Nos encontramos num filme de ficção científica do alemão Wolfgang Petersen, porém, com a crueldade do roteiro não ter domínio e não ser conhecido por ninguém. Na ausência de certezas para o amanhã, nos apegamos nas informações e orientações de médicos, demais profissionais da saúde e especialistas. Nada mais a fazer, senão nos isolar o máximo possível e ter como hábito e rotina as dicas de higiene das autoridades de saúde. </div>
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Andamos todos com medo. Desconfiados. Tensos dentro de máscaras de pano que jamais imaginávamos usar em nosso dia a dia, seja para comprar um simples pão ou pagar a conta de luz. Um espirro próximo já é motivo de medo. Uma tosse prolongada já é fator de desconfiança e todos se espreitam, receosos. </div>
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Não bastassem as guerras movidas por intolerância, ganância desmedida, arrogância e doses cavalares de ódio, temos agora a guerra cega contra algo que não vemos, mas que nos apavora tais quais as tradicionais e seculares. O caos vindo de várias e de todas as formas. </div>
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Resta-nos cuidarmos de nós, dos nossos e de todos. E mantermos viva a esperança de dias melhores e da vitória sobre nosso inimigo invisível, que nos faz viver dias sombrios.</div>
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Moraes</div>
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Felicidade é uma cidade pequenina</div>
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é uma casinha é uma colina</div>
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qualquer lugar que se ilumina</div>
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quando a gente quer amar</div>
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É a faculdade de sonhar é uma poesia</div>
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que principia quando eu paro de pensar</div>
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pensar na luta desigual, na força bruta, meu amor que te maltrata entre o</div>
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almoço e o jantar</div>
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Singela e humilde homenagem do Candeeiro a um dos</div>
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mais brasileiros de nossos artistas, que adormeceu e não</div>
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quis mais acordar em meio ao caos.</div>
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Vá com Deus, Moraes Moreira!</div>
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Que Deus bem receba também o</div>
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mestre Rubem Fonseca.</div>
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