07/02/2020 07h44
Minas Gerais: ainda vale a pena usar o Fies para ingressar no Ensino Superior?
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Geral - O estudante interessado em obter financiamento estudantil por meio do Fies tem até o dia 12 de fevereiro para se inscrever no programa. Em 2020, serão concedidos 70 mil contratos de financiamento sem incidência de juros. Podem participar, alunos de famílias cuja renda por pessoal é de, no máximo, 3 salários mínimos por mês, equivalente a R﹩ 3.117,00. Além disso, o candidato deve ter obtido pelo menos 450 pontos na prova do Enem e não ter zerado a redação.</div>
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A possibilidade de estudar e deixar para depois o pagamento da faculdade pode parecer uma boa alternativa à primeira vista, mas o estudante precisa levar alguns pontos em consideração para fazer a melhor escolha. O primeiro passo é lembrar que optar pelo financiamento significa acumular uma dívida elevada ao longo dos anos de faculdade e ter que iniciar o pagamento assim que se formar. Em um cenário onde não se sabe a facilidade de inserção no mercado de trabalho e qual será a remuneração obtida, carregar uma dívida pode ser um peso considerável para quem inicia a vida profissional.</div>
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O segundo passo é avaliar se o orçamento familiar permite pagar parte da mensalidade ao longo do curso e assim. Desse modo, diminui o risco de contrair uma dívida que pode ficar impagável e acabar levando o estudante a lista de inadimplentes que poderão ser cobrados judicialmente. Atualmente, mais de 700 mil estudantes encontram-se nesta situação, segundo o Ministério da Educação (MEC).</div>
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Quando financiar</div>
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não vale a pena</div>
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Desde 2015, o Fies vem perdendo força devido às restrições na concessão do crédito, estabelecidas pelo governo. Com isso, as instituições de ensino superior (IES) privadas ampliaram seus programas de bolsas de estudo. Hoje, para cada aluno que usa Fies há outros dois beneficiados por bolsas concedidas pelas próprias instituições, por meio de plataformas como o Quero Bolsa. São 1,62 milhão de bolsistas e 821 mil estudantes financiados pelo Fies.</div>
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A principal vantagem da bolsa de estudo é o fato do aluno pagar uma mensalidade menor do que a usada como referência para os contratos de Fies. “As instituições de ensino costumam cobrar o preço integral da mensalidade quando o aluno tem contrato de financiamento. Na prática, isso significa que o preço cheio tem o mesmo efeito do juros, ou seja, o aluno que financia paga mais caro do que o estudante que paga suas mensalidades ao longo do curso”, explica Lucas Gomes, diretor de ensino superior do Quero Bolsa. “Fazendo as contas, qualquer bolsas de estudo maior do 20%, já significa ganho real para o aluno. Com a vantagem de não carregar dívida após a conclusão do curso”, destaca Gomes.</div>
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Em janeiro de 2018, a Controladoria Geral da União (CGU) constatou que, em média, alunos com contratos com o Fies pagavam 20% a mais do que estudantes não atendidos pelo programa. Na época, os auditores da CGU analisaram 29.789 contratos de financiamento e descobriram que em 97% dos casos, o aluno financiados estavam em desvantagem. Foram relatados casos em que as mensalidades de alunos com Fies eram equivalentes ao dobro dos alunos bolsistas.</div>
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Bolsas de Estudo</div>
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No estado de Minas Gerais há mais de 442 mil bolsas de estudo em 89 instituições de ensino privadas. As bolsas são para cursos de graduação e pós-graduação, nas modalidades presencial e a distância. O maior desconto concedido chega a 85%.</div>