26/11/2019 07h44
Prefeito Ant?nio Carlos preside reuni?o sobre seguran?a de barragens
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O prefeito de São Gonçalo do Rio Abaixo e diretor financeiro da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil (Amig), Antônio Carlos Noronha Bicalho, presidiu na última quinta-feira (21) o Encontro Técnico Itinerante da Amig na cidade de Congonhas. A reunião teve como motivação as recentes notícias veiculadas na imprensa que relataram o fato da Vale ter sonegado informações de documentos que evidenciavam o risco do acidente em Brumadinho.</p>
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No evento, o chefe do setor de fiscalização de barragens da Agência Nacional de Mineração (ANM) em Minas Gerais, Wagner Araújo Nascimento, apresentou um painel sobre o <em>status</em> de segurança e o prazo para descomissionamento de barragens. Em sua explanação, ele mostrou a situação específica de cada barragem localizada nos municípios mineiros, com classificação de prioridade de vistoria, grau de risco, método de alteamento, entre outros critérios utilizados pela agência para avaliação das estruturas.</p>
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O diretor-geral da ANM, Victor Bicca, também externou a posição da agência em relação à descaracterização das barragens com aproveitamento econômico das mesmas. Segundo ele, sustentabilidade é a palavra-chave. "O foco principal é a segurança com a descaracterização e o reaproveitamento econômico do material", afirmou. Bicca acrescentou que é preciso voltar ao passado e ver o que precisa ser melhorado, pois, segundo ele "a questão econômica também nos trouxe a essa questão onde estamos".</p>
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Para o prefeito Antônio Carlos, a relevância da atividade mineradora para o Estado é inquestionável, mas é preciso afastar os riscos de desastres como os de Mariana e Brumadinho. "Não podemos aceitar que os moradores das cidades mineradoras vivam momentos de insegurança e apreensão. Precisamos de garantias das empresas de que suas operações não vitimarão mais trabalhadores, filhos, mães e pais de família", ressaltou. Antônio Carlos enfatizou ainda que o modelo de exploração mineral precisa ser repensado. "Tem que passar por reestruturação em todos os âmbitos e precisamos da mobilização de todos", declarou. </p>