16/08/2019 07h34
Fechamento do Cresb continua gerando cr?ticas
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João Monlevade - As críticas do ex-prefeito de João Monlevade, Carlos Ezequiel Moreira, feitas ao Centro de Referência em Saúde Bucal (Cresb) e aos seus profissionais, dias atrás em seu programa de rádio, repercutiram negativamente na cidade, principalmente entre os profissionais da saúde, mais precisamente os da odontologia e entre pacientes que utilizavam aos serviços do Cresb.</div>
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A unidade de saúde bucal foi fechada pela Prefeitura de João Monlevade há um ano para reformas, segundo a administração, porém, não há registros de obras no local e a unidade permanece fechada. O Cresb, situado à rua Dom Silvério, no bairro José Elói, realizava, há mais de vinte anos, atendimentos odontológicos até às 20h em todos os dias da semana, recebendo pacientes de vários bairros da região central e de outras regiões do município. De acordo com o ex-prefeito e radialista, que recebeu em seu programa, na ocasião das críticas, a secretária municipal de Saúde, Andréa Peixoto, o Cresb deveria mesmo ter sido fechado, pois não prestava um bom serviço e seus dentistas não cumpriam corretamente seus horários de atendimentos. Ele ainda afirmou que o “Ônibus da Saúde”, implantado pelo governo de sua esposa, a prefeita Simone Carvalho (PSDB), supre com eficácia a demanda do Cresb e realiza serviços melhores.</div>
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Porém, ao ouvir pacientes que utilizavam os serviços do Cresb e outros que já foram atendidos pelo Ônibus da Saúde, a reportagem constatou que a realidade não é bem essa. De acordo com alguns relatos, diversos pacientes ficaram prejudicados com o fim dos atendimentos do Cresb, que se estendiam até às 20h, o que não acontece em nenhum outro posto de saúde e no Ônibus da Saúde. Além disso, há muitas reclamações em relação ao ônibus, que, segundo os pacientes, não realiza atendimentos todos os dias, conforme anunciado, só realiza curativos e atendimentos básicos, sempre apresenta falta de materiais e insumos necessários e, frequentemente, não roda, por estar quebrado e em manutenção, já que se trata de veículo antigo e em estado precário. “Não dá para comparar o atendimento que era realizado no Cresb com esse ônibus da saúde, que é uma sucata que mal roda, devido ao seu estado. Ele, muitas vezes, não cumpre o roteiro, por estar quebrado e com frequência faltam materiais básicos de atendimento”, desabafou uma jovem paciente, estudante de 22 anos, que preferiu não se identificar.</div>
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Atraso</div>
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A demanda reprimida de atendimentos odontológicos, agravada após o fechamento do Cresb, também é um fator preocupante e que gera reclamações de vários usuários. A comerciária Marcela dos Santos, de 35 anos, realizava tratamento no local e não pôde dar prosseguimento aos atendimentos, devido à sua carga horária de trabalho, que se adequava ao atendimento do Cresb. “Tudo bem implantar o ônibus, seria mais uma forma de atender a população, mas fechar o Cresb foi um absurdo. Em cidade desenvolvida e com gestão de qualidade não se fecha unidade de saúde, mas se abre. Parece que, mais uma vez, a população é afetada por picuinha política, por politicagem”, afirmou. </div>
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Outro fato apontado por pacientes que reclamam do fechamento da unidade é que o local atendia a demanda de 13 bairros da região central, que agora não contam com gabinete odontológico.</div>