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13/03/2017 11h01

Monlevade: mulher usa aplicativos de relacionamentos para aplicar golpes

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<p style="text-align: justify;"> O Departamento Estadual de Investiga&ccedil;&otilde;es de Fraudes, em Belo Horizonte, apresentou nesta segunda-feira (13), uma mulher de 30 anos que foi presa em Jo&atilde;o Monlevade, suspeita de cometer crimes de estelionato utilizando um aplicativo de relacionamentos.</p> <p style="text-align: justify;"> De acordo com a delegada Renata Ribeiro Fagundes, policiais estiveram em Jo&atilde;o Monlevade descobriram que a criminosa fazia festas, se hospedava em hot&eacute;is de luxo e que frequentava bons restaurantes, mas que n&atilde;o tinha nenhuma atividade profissional formal que justificasse esse padr&atilde;o de vida.</p> <p style="text-align: justify;"> A mulher, segundo a pol&iacute;cia, fazia uso de fotos de terceiros e, ora se apresentava como homem &agrave; procura de mulheres, ora como mulher &agrave; procura de relacionamento com outras mulheres. A Pol&iacute;cia Civil conseguiu identificar quatro mulheres, com idade entre 36 e 40 anos, que foram v&iacute;timas do crime. Ao todo, nos casos relatados, ela conseguiu arrecadar R$ 50 mil. O perfil das v&iacute;timas mostra que elas tinham curso superior, fam&iacute;lia e eram de classe m&eacute;dia alta.</p> <p style="text-align: justify;"> De acordo com a delegada, a suspeita mantinha relacionamentos virtuais com as v&iacute;timas, que duraram de um a cinco meses, dependendo do caso. Os di&aacute;logos eram constantes e, em certo momento, ela inventava situa&ccedil;&otilde;es de emerg&ecirc;ncia em que precisava de dinheiro emprestado e convencia as mulheres a dar a quantia pedida.</p> <p style="text-align: justify;"> A teia de mentiras era t&atilde;o complexa que a suspeita se aproximava e conquistava a confian&ccedil;a das mulheres dizendo que era irm&atilde; dos personagens que ela representava. Assim, ela tinha contato pessoal e conv&iacute;vio frequente com as v&iacute;timas, e refor&ccedil;ava a veracidade das hist&oacute;rias que contava. Todos os dep&oacute;sitos banc&aacute;rios eram feitos na conta da pr&oacute;pria acusada, que representava o papel de irm&atilde;.</p> <p style="text-align: justify;"> Quando as mulheres suspeitaram que o relacionamento era falso e denunciaram o caso &agrave; Pol&iacute;cia Civil, a suspeita chegou a fazer amea&ccedil;as de morte aos filhos de uma das v&iacute;timas. Ao descobrir a farsa e perceber que o namorado virtual n&atilde;o existia, a mulher que manteve o relacionamento mais longo, de cinco meses, chegou a tentar suic&iacute;dio.</p> <p style="text-align: justify;"> A suspeita est&aacute; presa preventivamente e responder&aacute; pelo crime de estelionato, que tem pena de um a cinco anos de pris&atilde;o. Ela tamb&eacute;m j&aacute; tem passagem pela pol&iacute;cia por amea&ccedil;a. (G1/Hoje em Dia)</p>

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