04/11/2016 09h05
Bar NA LAJE 67 em Alvin?polis
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Hoje não vou falar de um artista em particular, mas de um lugar que exala arte por todos os lados: o bar "Na Laje 67" em Alvinópolis. Trata-se de um bar com conceito totalmente inovador, diferente dos bares convencionais, pensado para proporcionar experiências sensoriais diferentes, uma decoração envolvente, shows intimistas, odores, sabores, boas conversas e muito deslumbramento. Mas vamos à entrevista...</p>
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- Qual o conceito por traz do projeto Na Laje 67?</p>
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O espaço físico do bar, que funciona na laje da nossa casa, sempre foi usado por nós, ainda quando apenas uma extensão da casa, como um local de lazer, aonde recebemos os amigos para momentos de diversão, como festas de aniversário, encontros de fim de ano e demais festividades. Daí surgiu a ideia inicial do bar. Já o conceito de "bar a portas fechadas", funcionando apenas aos sábados, e através de reservas, surgiu da necessidade de uma adaptação da nossa casa a um espaço público, bem como da nossa prioridade em conhecer com antecedência o nosso cliente, e poder realizar um trabalho mais personalizado. Nosso intuito é oferecer um ambiente intimista, acolhedor, aconchegante, com "cara de casa", mas serviço de bar. Já recebemos feedbacks legais de clientes que disseram "que é como se você tivesse um garçom no sofá de casa".</p>
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- O Laje tem uma decoração muito envolvente. Como foi concebido o projeto de decoração de vocês?</p>
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A decoração do bar sofreu pouca alteração na sua temática já existente, antes como casa. As peças são em sua maioria artesanais, idealizadas e confeccionadas por minha mãe, Gláucia Repolês, que faz coisas maravilhosas, modéstia à parte.</p>
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- Como é que trabalham a divulgação do bar? Estou enganado ou só utilizam a internet?</p>
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​A nossa maior forma de divulgação, com toda a certeza é a internet, e as redes sociais. O bar nasceu, desde a sua primeira divulgação, com a ajuda do Instagram, e Facebook. E hoje, trabalhamos todas as nossas propagandas através dessas ferramentas. No mais, a divulgação corre “boca a boca”, de clientes que nos indicam a outras pessoas.</p>
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- Percebi uma preocupação que extrapola as preocupações normais da maioria dos bares, de oferecer climas, atmosferas, música diferente. É viagem minha?</p>
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De forma alguma. Nossa maior preocupação aqui no bar é o de criar um clima único, e para isso utilizamos da decoração, luzes, música, para despertar sensações diferentes nas pessoas. A idéia é personalizar o ambiente, trocando os móveis de lugar de acordo com as reservas realizadas, alterar a decoração de acordo com a temática da noite. Enfim, fazer as pessoas sentirem que estão em um lugar realmente diferenciado.</p>
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-Sobre as escolhas dos shows. Como é o critério para seleção de artistas?</p>
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O critério é ser bom. Rsrsrs... Os shows são geralmente escolhidos de acordo com o gênero que precisamos para aquela noite específica, para atender a um público em especial. Mas, o que importa mesmo pra gente é ter qualidade musical.</p>
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-Vocês têm levado muitos shows principalmente de MPB, que ultimamente não estão tão na moda. Mas geralmente levam ótimos públicos, como foi no show tributo ao Ney Matogrosso. Qual o segredo?</p>
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O show em tributo ao grupo Secos e Molhados, do Pablo Cardoso e banda, é uma apresentação bem diferente daquilo que temos costume de ver em bares tradicionais. Posso dizer que é culturalmente muito rico, uma mistura de teatro, performance, protesto, dança, música, e magia. E não há muito segredo para lotar a casa em noites diferentes. A questão é tentar direcionar o público para aquilo que já lhe agrada.</p>
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- Vocês também têm levado shows de duplas sertanejas jovens. Popularizar é uma tendência?</p>
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Sempre gostamos da boa música, independente do gênero musical. Claro que temos nossas preferências pessoais, e influência musicais. Mas hoje, com toda a certeza a música sertaneja vem dominando o gosto popular.</p>
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- O palco do NA LAJE tem recebido shows sempre de muita qualidade e bom gosto. Podem citar alguns artistas que se apresentaram e quais obtiveram maior sucesso de público?</p>
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De início o bar não tinha como objetivo as atrações musicais. Isso acabou acontecendo devido a nossa paixão pela música. Hoje já recebemos mais de 15 atrações diferentes, em 28 noites de bar aberto.</p>
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- Vocês têm prestigiado muito a prata da casa também. Como vêm a atual cena da música alvinopolense?</p>
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Alvinópolis sempre respirou música, e temos excelentes músicos por aqui. Nossa primeira atração do bar, inclusive, foi a Marcela D‘Moraes, que apresenta um show único com repertório extremamente selecionado. Depois passou por aqui o Cuca, por diversas vezes, com toda a sua animação (E aqui, peço licença para agradecer publicamente pela disponibilização da aparelhagem do som que usamos no bar, o que nos permite a realização dos shows). Também com muita qualidade se apresentou a já conhecida dupla Thiago e Maycon, que toca por toda a nossa região. </p>
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- O que precisa ter o artista que desejar se apresentar no Na Laje 67? O que precisa fazer? Apenas shows acústicos ou também cabe banda?</p>
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Por limitações físicas, as atrações selecionadas geralmente precisam de uma formação acústica, ou de banda reduzida. Quanto a gênero musical estamos a procura de todos os estilos, até porque tudo depende da temática da noite. Aliás, para falar a verdade, estamos a procura de atrações artísticas, não necessariamente musicais.</p>