26/10/2015 12h47
Di?rios da patinete: sem um p? em Nova Iorque
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<span style="font-size:12px;"><span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;">O tornozelo quebrado obrigou a escritora Lídia V. Santos a usar uma patinete ortopédica para se locomover pela cidade mais cosmopolita do mundo, enquanto se recuperava da lesão. E durante suas andanças, ela pode observar o que Nova Iorque tem de mais rico e pitoresco. Essa aventura bem-humorada e recheada de referências foi registrada diariamente e, agora, está sendo compartilhada com todos os brasileiros e americanos.</span></span></p>
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Intitulado “Diário da patinete: sem um pé em Nova Iorque”, o livro de Lídia V. Santos será lançado em NY, para a comunidade brasileira nos EUA, estudantes americanos da língua portuguesa, bem como para os amantes da cultura brasileira oriundos de qualquer país. O evento ocorrerá nessa terça-feira, 27 de Outubro, na Universidade de Columbia (Casa Hispânica), na 612 W 116th Street, a partir de 6pm. A entrada é franca e Lídia Santos estará autografando os livros e conversando, em português e inglês, com os convidados sobre a sua experiência.</p>
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<strong>Diferentes gêneros</strong></p>
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Cheio de humor, mas também de referências eruditas, o livro passeia por diferentes gêneros: viagens, memórias, dicas culturais e gastronômicas, ensaio e até auto-ajuda. Oferecendo uma leitura leve, embora proponha indagações existenciais profundas, o livro conta com as ilustrações de Bruno Liberati para a diversão do leitor.</p>
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Bairros famosos de Nova Iorque, como o Greenwich Village e o Soho, formam o centro do périplo da narradora e do seu "marido Carlos", sempre metidos em hilárias aventuras. Eventos que mudam o cotidiano da cidade, como os recentes furacões, a reeleição de um presidente, movimentos sociais, como o <em>Occuppy Wall Street,</em> são paradas obrigatórias do casal.</p>
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Parques, casas noturnas e artistas que marcaram os bairros onde os personagens perambulam merecem especial destaque. Os trajetos resultam numa crônica bem humorada da cidade de Nova Iorque, muitas vezes comparada com o Rio de Janeiro, onde a autora nasceu e se fez adulta.</p>
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A opção pela falta de apego a um gênero literário determinado é assim descrita na introdução do livro: "Se o leitor for chegado a roteiros turísticos, pode considerá-los como um livro de viagens. Se estiver com problemas corpóreos, em fase de reabilitação, física, psíquica, espiritual ou anímica, pode transformá-los num manual de autoajuda. Se necessitar de um pouco de humor na vida, esses diários de bom grado lhe oferecem sua veia cômica”.</p>
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<strong>Sobre a Autora</strong></p>
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Lídia V. Santos recebeu o primeiro Prêmio Guimarães Rosa, concedido pela Radio France Internationale/RFI (1992) aos escritores de língua portuguesa, pelo conto "Os Ossos da Esperança", título do seu segundo livro de contos. Esse livro foi publicado pouco antes de Lídia V. Santos deixar o Brasil, em 1995, para lecionar na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, onde trabalhou por onze anos.</p>
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Depois de alguns anos lecionando no Graduate Center / CUNY (Centro de Pós-Graduação da Universidade da Cidade de New York), Lídia Santos concluiu sua carreira acadêmica, iniciada no Rio, como professora de literatura hispano-americana da Universidade Federal Fluminense / UFF, deixando como legado o livro ”Kitsch Tropical”, premiado em 2003 pela LASA (Associação de Estudos Latino-Americanos nos Estados Unidos) e publicado em espanhol e em inglês, entre 2001 e 2006.</p>
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Retomada a sua carreira na área de criação literária, teve o conto “Cowboy Music” incluído na antologia americana “Luso-American Literature: An Anthology of Writings by Portuguese-Speaking Authors in North America,” em 2011. No momento, alternando sua residência entre Nova Iorque e Rio de Janeiro, tem suas narrativas centradas na sua experiência entre o Brasil e os Estados Unidos. Além dos “Diários da Patinete” encontra-se em andamento um romance ambientado nos dois países.</p>
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<strong>Sobre o Ilustrador</strong></p>
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Jornalista, Bruno Liberati, começou a desenhar na chamada “imprensa alternativa” dos anos 70. Como ilustrador trabalhou por mais de 30 anos no Jornal do Brasil, como chargista e sub-editor de arte. No JB, escreveu resenhas de livros, crônicas e críticas de filmes. Teve seus desenhos publicados também na revista Visão, Veja Rio, Jornal da Tarde, O Estado de São Paulo e Le Monde. Em 1995, publicou seu livro “Era uma vez um Brasil – história espremida de Cabral a FHC”. Liberati é graduado em Ciências Políticas e Sociais pela FESP e mestre em Comunicação Social pela PUC-RJ.</p>
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