Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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01/09/2015 08h28

Pessimismo ? crime contra o pa?s, diz presidente da Anfavea

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<p> Ao participar ontem, 31, em S&atilde;o Paulo, do 1&ordm; Encontro Estrat&eacute;gico das Lideran&ccedil;as do Setor Automotivo, o presidente da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira dos Fabricantes de Ve&iacute;culos (Anfavea), Luiz Moan, disse que para superar a crise econ&ocirc;mica atual &eacute; preciso ter primeiro &ldquo;vis&atilde;o de futuro&rdquo; e depois, de &ldquo;m&eacute;dio e curto prazo&rdquo;. Segundo ele, para o futuro, seria necess&aacute;rio considerar que o Brasil ainda tem uma taxa de motoriza&ccedil;&atilde;o baixa, quando comparada &agrave; de outros pa&iacute;ses, o que significa um potencial alto de crescimento.</p> <p> &ldquo;Acredito que, a partir do segundo semestre do ano que vem, o pa&iacute;s retomar&aacute; o n&iacute;vel de crescimento mais alto e sustent&aacute;vel. A crise de pessimismo &eacute; um crime contra o pa&iacute;s e, se deixarmos nos envolver, vamos desenvolvendo o mal-estar e o clima de pessimismo. A sugest&atilde;o da Anfavea &eacute; a de que o n&uacute;cleo que envolve o setor automotivo tenha reuni&otilde;es peri&oacute;dicas, para dar continuidade a um trabalho que n&atilde;o funcione s&oacute; nas crises&rdquo;, disse.</p> <p> Para o presidente da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Cons&oacute;rcios (Abac), Paulo Roberto Rossi, um dos desafios para o setor &eacute; a dificuldade atual do consumidor em assumir compromissos financeiros de m&eacute;dio e longo prazo. &ldquo;Este &eacute; um momento de confian&ccedil;a abalada. Paralelo a isso, temos a dificuldade de o setor produtivo e de ter o cons&oacute;rcio como ferramenta de venda futura. Seria importante que o cons&oacute;rcio fosse considerado como estrat&eacute;gia comercial de todos os participantes da ind&uacute;stria automobil&iacute;stica&rdquo;.</p> <p> Rossi ressaltou que a solu&ccedil;&atilde;o para a crise &eacute; a mudan&ccedil;a de comportamento do consumidor e do setor produtivo. &ldquo;N&atilde;o &eacute; f&aacute;cil, mas confiamos que unidos poderemos fazer acontecer. A Abac seguir&aacute; estimulando programas de educa&ccedil;&atilde;o financeira por meio de a&ccedil;&otilde;es de divulga&ccedil;&atilde;o da modalidade de cons&oacute;rcio, focando sobretudo em suas caracter&iacute;sticas b&aacute;sicas: autofinanciamento, custos mais baixos e planejamento financeiro&rdquo;.</p> <p> O diretor da Federa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Bancos (Febraban), Leandro Vilain, destacou que os bancos mant&eacute;m um compromisso firme com o setor, e&nbsp; que a legisla&ccedil;&atilde;o vem contribuindo para evitar a inadimpl&ecirc;ncia. Para ele, &eacute; preciso unir esfor&ccedil;os para preservar os empregos no setor, mas &eacute; preciso, tamb&eacute;m, melhorar os mecanismos de localiza&ccedil;&atilde;o do bem retomado. &ldquo;A Febraban trabalhar&aacute; nos pr&oacute;ximos meses em uma proposta a ser apresentada &agrave; Fenabrave e &agrave; Fenauto para aumentarmos a efici&ecirc;ncia nesse processo, e repassarmos esses ganhos para o setor. Hoje, o processo de localiza&ccedil;&atilde;o do ve&iacute;culo &eacute; ineficiente, gerando perda da garantia do empr&eacute;stimo e aumento dos custos da inadimpl&ecirc;ncia&rdquo;.</p> <p> O presidente da Federa&ccedil;&atilde;o Nacional da Distribui&ccedil;&atilde;o de Ve&iacute;culos Automotores (Fenabrave), Alarico Assump&ccedil;&atilde;o, ressaltou que os principais desafios na avalia&ccedil;&atilde;o da entidade &eacute; o cen&aacute;rio pol&iacute;tico e econ&ocirc;mico, o PIB negativo, as crise de &aacute;gua e de energia el&eacute;trica, o abalo no &iacute;ndice de confian&ccedil;a dos consumidores e investidores, o aumento do desemprego e endividamento, a infla&ccedil;&atilde;o alta. &ldquo;Al&eacute;m disso, h&aacute; a retra&ccedil;&atilde;o na oferta de cr&eacute;dito, o autom&oacute;vel visto como vil&atilde;o da mobilidade urbana. O pa&iacute;s precisa realizar ajuste fiscal, e retomar a estabilidade pol&iacute;tica e econ&ocirc;mica&rdquo;.</p> <p> Na avalia&ccedil;&atilde;o do presidente do Sindicato Nacional da Industria de Componentes para Ve&iacute;culos Automotores (Sindipe&ccedil;as), Paulo Butori, &eacute; preciso reconhecer que a crise une as entidades, que todas est&atilde;o no mesmo barco e n&atilde;o querem que afunde. &ldquo;&Eacute; uma oportunidade de todos remarem juntos para uma solu&ccedil;&atilde;o comum, para a soma de pequenas solu&ccedil;&otilde;es para tirar este setor da situa&ccedil;&atilde;o atual&rdquo;.</p>

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