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<p> A Ag&ecirc;ncia Nacional de &Aacute;guas (ANA) convocou reuni&atilde;o para a pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira (18), na sede da Ag&ecirc;ncia Estadual de Recursos H&iacute;dricos do Esp&iacute;rito Santo (AGERH), na capital capixaba, com o objetivo de debater a crise h&iacute;drica na Bacia Hidrogr&aacute;fica do Rio Doce, que banha os estados de Minas Gerais e do Esp&iacute;rito Santo. Al&eacute;m de representantes da ANA e da pr&oacute;pria AGERH, participam da reuni&atilde;o representantes do Instituto Mineiro de Gest&atilde;o das &Aacute;guas (Igam), do Instituto Estadual do Meio Ambiente (Iema-ES) e do Comit&ecirc; da Bacia Hidrogr&aacute;fica do Rio Doce.</p> <p> At&eacute; o momento n&atilde;o h&aacute; qualquer restri&ccedil;&atilde;o imposta pela ANA para uso das &aacute;guas do rio Doce. Contudo, em fun&ccedil;&atilde;o da estiagem hist&oacute;rica vivida pela regi&atilde;o desde 2012 e das baixas vaz&otilde;es j&aacute; aferidas em 2015, as menores j&aacute; registradas na s&eacute;rie hist&oacute;rica, os &oacute;rg&atilde;os gestores federal e estaduais t&ecirc;m se reunido para avaliar a situa&ccedil;&atilde;o h&iacute;drica da bacia hidrogr&aacute;fica e otimizar a tomada de decis&atilde;o a respeito do cumprimento da legisla&ccedil;&atilde;o em vigor.</p> <p> <strong>A bacia do Doce</strong></p> <p> O rio Doce nasce em Minas Gerais, nas Serras da Mantiqueira e do Espinha&ccedil;o, e percorre 850 quil&ocirc;metros at&eacute; desaguar no Oceano Atl&acirc;ntico. Sua bacia hidrogr&aacute;fica abriga aproximadamente 3,5 milh&otilde;es de habitantes, distribu&iacute;dos em mais de 200 munic&iacute;pios mineiros capixabas, perfazendo um total de 86.715km2.</p>