14/08/2014 17h25
Comerciantes itabiranos pensam em fechar lojas devido a constantes assaltos
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Amedrontados pelos constantes ataques a seus estabelecimentos, comerciantes têm adotado atitudes radicais para impedir a ação dos bandidos em Itabira. Outros, cansados de tantos roubos, estão desanimados e pretendem encerrar as atividades muito em breve.</div>
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<span style="font-size: 13.63636302947998px;">José Matosinho, dono de uma mercearia no bairro Juca Batista, já foi alvo de ladrões por mais de quatro vezes. Para tentar coibir a ação criminosa, o comerciante resolveu colocar uma grade bloqueando uma das portas de entrada.</span></div>
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<span style="font-size: 13.63636302947998px;">Cansado de tanto prejuízo, José amarga outra perda: terá de restringir diversos serviços. Ele já não vende mais bebidas em copos para evitar que o vidro seja uma arma; retirou o banheiro, uma vez que estranhos sempre pediam para usá-lo; e nem as mesas para os clientes não existem mais. Se antes a mercearia funcionava até a meia-noite, hoje não passa das 21h.</span></div>
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<span style="font-size: 13.63636302947998px;">“Fico com medo, pois não tenho mais força. O camarada que vai roubar, vai por três motivos: roubar, matar ou as duas coisas”, desabafa. Cansado de ser vítima de bandidos, José encerrará em 2015 as atividades do estabelecimento, que funciona há mais de 30 anos.</span></div>
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<span style="font-size: 13.63636302947998px;">Na mesma rua, quem também está com medo é M.F. Mesmo com seis câmeras instaladas na loja de artigos para presentes, quatro internas e duas externas, ela foi vítima de furtos várias vezes. Após ter várias roupas, bonés e dinheiro subtraídos em uma só ação, teve de tomar providências. Instalou grades na frente de toda a loja. M.F. ‘congela’ quando ouve barulhos de motocicletas em frente ao estabelecimento. Por duas vezes em pouco mais de um ano passou pela tensão de ser assaltada. “Está difícil”, disse ela, ao afirmar que a sensação é de impotência.</span></div>
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<span style="font-size: 13.63636302947998px;">M.F. entende que deve fazer sua parte e prevenir-se. Fecha as portas cedo e, durante o dia, as deixa entreabertas. “Se continuar do jeito que está, o povo já não vende, não compra. Se não tomarem providências, Itabira vai virar uma cidade abandonada. Infelizmente, a gente fica preso e os bandidos lá do lado de fora”, reclama. Por causa de tantos crimes, a empresária pretende ir embora da cidade.Fonte:DeDato</span></div>