Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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16/04/2014 16h44

Imprensa Oficial lan?a livro hist?rico em Ouro Preto

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<p> A Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, em sua miss&atilde;o origin&aacute;ria de preservar a mem&oacute;ria e a cultura do Estado lan&ccedil;a, nos eventos comemorativos do 21 de abril, em Ouro Preto, o livro hist&oacute;rico &ldquo;Liberdade, ess&ecirc;ncia de Minas&rdquo;.</p> <p> A obra &eacute; fundamentada em memor&aacute;veis instantes vividos pelo Estado, passando pela Inconfid&ecirc;ncia Mineira e Tiradentes; A Revolu&ccedil;&atilde;o Liberal e Te&oacute;filo Otoni; o lan&ccedil;amento do Manifesto dos Mineiros em 1943; os 30 anos do movimento das Diretas J&aacute; e os 25 anos da Constitui&ccedil;&atilde;o Mineira, de 1989.</p> <p> Para cada tema, o livro apresenta artigos assinados por especialistas, escritores e pesquisadores da hist&oacute;ria de Minas, al&eacute;m da reprodu&ccedil;&atilde;o, em <em>fac-s&iacute;mile</em>, do Manifesto dos Mineiros, e fotos hist&oacute;ricas dos momentos ocorridos no Estado e seus principais personagens.</p> <p> A hist&oacute;rica edi&ccedil;&atilde;o &eacute; fruto da parceria da Imprensa Oficial com o Governo de Minas Gerais,&nbsp; Secretaria de Estado de Casa Civil e de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais,&nbsp;Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Tribunal de Justi&ccedil;a de Minas Gerais,&nbsp; Minist&eacute;rio P&uacute;blico de Minas Gerais,&nbsp; Instituto Hist&oacute;rico e Geogr&aacute;fico de Minas Gerais,&nbsp; Academia Mineira de Letras e&nbsp; Instituto dos Advogados de Minas Gerais.</p> <p> Criou-se um conselho editorial exclusivamente para cuidar da edi&ccedil;&atilde;o, sendo composto pelos historiadores e escritores Arist&oacute;teles Drummond, Bruno Terra Dias, Eug&ecirc;nio Ferraz, Marcos Paulo de Souza Miranda e Petr&ocirc;nio Souza Gon&ccedil;alves.</p> <p> <strong>Depoimentos</strong></p> <p> Para o governador Alberto Pinto Coelho, a obra assinala &ldquo;a verdadeira voca&ccedil;&atilde;o de Minas e seu compromisso inarred&aacute;vel com a liberdade e a democracia&rdquo;. Segundo Alberto, o livro j&aacute; &eacute; &ldquo;um registro que revela para o Brasil o papel que o Estado sempre teve na constru&ccedil;&atilde;o da consci&ecirc;ncia e da mem&oacute;ria nacional, dando ao pa&iacute;s homens, ideias e efetivos ideais&rdquo;.</p> <p> Para o diretor-geral da Imprensa Oficial, Eug&ecirc;nio Ferraz, organizador da edi&ccedil;&atilde;o, &ldquo;esse livro vem destacar a presen&ccedil;a central que Minas exerceu nos momentos hist&oacute;ricos mais importantes vividos pela na&ccedil;&atilde;o, dando a exata dimens&atilde;o da import&acirc;ncia de Minas e dos mineiros para a hist&oacute;ria e a cultura nacional&rdquo;.</p> <p> Entre os muitos artigos, novas informa&ccedil;&otilde;es sobre a vida dos Inconfidentes e de personagens que fizeram a hist&oacute;ria de Minas e do Brasil, como a musa Maria Dorothea Joaquina de Seixas, que entrou para a literatura e hist&oacute;ria brasileira como Mar&iacute;lia de Dirceu, considerada em texto do livro como grande musa nacional.</p> <p> A obra apresenta tese sobre a imagem definitiva de Tiradentes, sem cabelos longos e sem barba. Outra revela&ccedil;&atilde;o &eacute; a de que Tiradentes chegou a exercer a atividade de m&eacute;dico-legista, dado seu conhecimento de anatomia e medicina. &nbsp;Muitos outros fatos s&atilde;o analisados no livro, como o poss&iacute;vel assassinato de Cl&aacute;udio Manoel da Costa no interior da Casa dos Contos, em Ouro Preto, e do acordo em torno do nome de Tom&aacute;s Ant&ocirc;nio Gonzaga para ser o presidente da nova Rep&uacute;blica que se tornaria o Brasil, caso a Inconfid&ecirc;ncia sa&iacute;sse vitoriosa. Parte do material deste cap&iacute;tulo foi extra&iacute;do da edi&ccedil;&atilde;o n&uacute;mero 2 da Revista Mem&oacute;ria Cult especial sobre a Inconfid&ecirc;ncia Mineira.&nbsp;</p> <p> A hist&oacute;ria da Revolu&ccedil;&atilde;o Liberal de Te&oacute;filo Otoni tamb&eacute;m ganha destaque e o Manifesto dos Mineiros &eacute; reeditado em <em>fac-s&iacute;mile</em> de sua vers&atilde;o datilografada. O movimento das &ldquo;Diretas J&aacute;&rdquo; ganha um cap&iacute;tulo inteiro, com fotos e textos reproduzindo o momento vivido pelos brasileiros. O cap&iacute;tulo dedicado aos 25 anos da Constitui&ccedil;&atilde;o Mineira de 1989 traz, na &iacute;ntegra, o discurso proferido pelo presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais na &eacute;poca, deputado Kemil Kumaira, no dia em que foi homologada. Consta tamb&eacute;m, na obra, o fac-s&iacute;mile das assinaturas dos deputados mineiros na homologa&ccedil;&atilde;o da Constitui&ccedil;&atilde;o de 1989.</p> <p> <strong>Encarte</strong></p> <p> &nbsp;O livro traz ainda um CD com o cantor e compositor Marcus Viana, interpretando can&ccedil;&otilde;es alusivas a Minas Gerais. S&atilde;o quatro can&ccedil;&otilde;es: o Hino Nacional, em um arranjo de sinfonia; P&aacute;tria Minas, de autoria do pr&oacute;prio Marcus Viana, em que declara seu amor ao seu Estado natal; a Can&ccedil;&atilde;o do Her&oacute;i, tamb&eacute;m de Marcus Viana, composta sob texto da escritora Ivanise Junqueira, considerada como um hino de exalta&ccedil;&atilde;o a Tiradentes, al&eacute;m da tradicional m&uacute;sica do cancioneiro popular, Oh, Minas Gerais, em nova roupagem, destacando a singeleza e a beleza da toada mineira.</p> <p> A edi&ccedil;&atilde;o &eacute; entrecortada por frases e cita&ccedil;&otilde;es hist&oacute;ricas, al&eacute;m de versos de Cec&iacute;lia Meirelles, Tom&aacute;s Ant&ocirc;nio Gonzaga, Alvarenga Peixoto, entre outros autores que tiveram suas obras fundamentadas nos diversos per&iacute;odos da historia mineira.</p> <p> Na apresenta&ccedil;&atilde;o da singular obra, a Imprensa Oficial assinala que &ldquo;cultuando perenemente a Liberdade, ess&ecirc;ncia de Minas, aqui nasceram v&aacute;rios movimentos, a&ccedil;&otilde;es e rea&ccedil;&otilde;es marcantes na vida nacional, dentre as quais destacam-se a Inconfid&ecirc;ncia Mineira, de Tiradentes; a Revolu&ccedil;&atilde;o Liberal, de Te&oacute;filo Otoni; o Manifesto dos Mineiros, de l&uacute;cidos cidad&atilde;os; o movimento das Diretas j&aacute;, cuja efetiva consolida&ccedil;&atilde;o em Minas permitiu a irradia&ccedil;&atilde;o e expans&atilde;o por todo o Brasil&rdquo;.</p> <p> &nbsp;A edi&ccedil;&atilde;o dedica especial aten&ccedil;&atilde;o &agrave; principal medalha institu&iacute;da pelo Estado, com a publica&ccedil;&atilde;o original do decreto no Minas Gerais instituindo a Medalha da Inconfid&ecirc;ncia, no governo de Juscelino Kubitschek, com fotos e imagens dos v&aacute;rios graus da Medalha e ainda a Comenda Te&oacute;filo Otoni, que &eacute; entregue em Te&oacute;filo Otoni e no Serro, alternadamente. Com 136&nbsp; p&aacute;ginas, foi impresso em papel couch&ecirc;, colorido, fartamente ilustrado, com capa dura branca e sobre-capa com imagens dos temas.</p> <p> <strong>Os artigos</strong></p> <p> Em &ldquo;A face de Tiradentes&rdquo;, Hebert Sardinha Pinto apresenta a verdadeira face do Her&oacute;i, sem cabelos e sem barbas. Em &ldquo;Tiradentes: um resgate hist&oacute;rico necess&aacute;rio&rdquo;, de Auro Aparecido Maia de Andrade, h&aacute; um mergulho na vida do inconfidente, revelando as v&aacute;rias alcunhas pelas quais era conhecido, como &ldquo;o Liberdade&rdquo; e &ldquo;o Rep&uacute;blica&rdquo;. O texto esmi&uacute;&ccedil;a, tamb&eacute;m, as v&aacute;rias atividades desenvolvidas por Tiradentes ao longo de sua vida.</p> <p> O artigo &ldquo;O triste destino dos Inconfidentes mineiros degredados para a &Aacute;frica&rdquo;, de Marcos Paulo de Souza Miranda, faz um detalhado relato do fim dos inconfidentes no ex&iacute;lio e da vida que eles levaram em terras estrangeiras. Em &ldquo;Um novo olhar sobre Tom&aacute;s Gonzaga&rdquo;, Marcos Henrique Caldeira Brant aborda as v&aacute;rias facetas do poeta, destacando sua atividade dentro da magistratura.</p> <p> &ldquo;Cl&aacute;udio Manoel da Costa e a Casa dos Contos&rdquo;, de Eug&ecirc;nio Ferraz, em forma investigativa, esclarece as condi&ccedil;&otilde;es em que Cl&aacute;udio Manoel da Costa permaneceu preso na Casa dos Contos, e de seu poss&iacute;vel assassinato, como se fosse uma verdadeira queima de arquivo. Em &ldquo;O primeiro rosto de um Inconfidente&rdquo;, de Fernando Junqueira, &eacute; apresentado todo o procedimento para chegar &agrave; imagem final, por computador, do inconfidente Jos&eacute; de Resende Costa, morto no ex&iacute;lio na &Aacute;frica. O texto traz a imagem computadorizada em cores, e faz uma compara&ccedil;&atilde;o com o retrato do trineto do Inconfidente, revelando grande semelhan&ccedil;a entre eles.</p> <p> &ldquo;O repatriamento dos ossos dos Inconfidentes&rdquo;, de Carmen Silvia Lemos, conta os procedimentos adotados pelo governo brasileiro para trazer para o Brasil os ossos dos inconfidentes mortos no degredo, sob a pena de terem participado da conjura&ccedil;&atilde;o. &ldquo;O presidente&rdquo;, de Rui Mour&atilde;o, revela detalhes do acordo, entre os inconfidentes, que levaria Tom&aacute;s Ant&ocirc;nio Gonzaga &agrave; presid&ecirc;ncia da nova Rep&uacute;blica, caso a Inconfid&ecirc;ncia se sagrasse vencedora no movimento de 1789.</p> <p> &ldquo;A bandeira&rdquo;, de M&aacute;rcio Jardim, conta todo o processo de confec&ccedil;&atilde;o de nossa bandeira e da escolha da velha frase em latim como lema, revelando tamb&eacute;m a sua origem. Em &ldquo;Pela &lsquo;piedade de Sua Majestade&rsquo;&rdquo;, Ricardo Arnaldo Malheiros Fi&uacute;za detalha a estrat&eacute;gia utilizada pelo advogado que defendeu os Inconfidentes no processo da Devassa, e sua perspic&aacute;cia durante os interrogat&oacute;rios e nos processos de defesa. &ldquo;A Revolta dos Eclesi&aacute;sticos&rdquo;, de Fernando Junqueira, traz &agrave; luz as penas e o destino dos religiosos participantes do movimento de 1789, sendo degredados para Portugal e vivendo suas penas em clausura, al&eacute;m de escapar da pena de enforcamento por interven&ccedil;&atilde;o da rainha Dona Maria I.</p> <p> &ldquo;Um poeta no ex&iacute;lio&rdquo;, de Adelton Gon&ccedil;alves, esclarece a vida que Tom&aacute;s Antonio Gonzaga levou em Mo&ccedil;ambique, onde se casou com uma jovem de 19 anos de idade, filha de rico senhor africano.&ldquo;Tiradentes no sert&atilde;o&rdquo;, de M&aacute;rcio Vicente da Silveira Santos, relata as atividades do Alferes Tiradentes durante os anos em que esteve &agrave; frente do Quartel edificado em Sete Lagoas e de sua administra&ccedil;&atilde;o revolucion&aacute;ria naquela unidade militar.</p> <p> &ldquo;Abordagem sobre o Doutor Tiradentes&rdquo;, de Christobaldo Motta de Almeida, revela que Tiradentes chegou a exercer a atividade de m&eacute;dico-legista, e que realizou exuma&ccedil;&otilde;es para solucionar crimes de assassinatos em Barbacena. Em &ldquo;Rico e Revoltoso&rdquo;, de Andr&eacute; Figueiredo Rodrigues, se tem no&ccedil;&atilde;o das v&aacute;rias posses do Alferes Tiradentes e da vastid&atilde;o de terras que ele detinha na regi&atilde;o central de Minas, chegando a explorar minas com grande produtividade na &eacute;poca.</p> <p> &ldquo;Logo ap&oacute;s a Inconfid&ecirc;ncia, a Independ&ecirc;ncia&rdquo;, de Jorge Lasmar, traz um perfil nacional e de Minas durante o per&iacute;odo colonial depois dos anos conturbados da Inconfid&ecirc;ncia Mineira, ficando por mais algumas d&eacute;cadas sob o total dom&iacute;nio Portugu&ecirc;s. &ldquo;Mar&iacute;lia de Dirceu&rdquo;, de Alexandre Sanchez Ibanez, faz uma abordagem da vida de Mar&iacute;lia antes e depois de conhecer Tom&aacute;s Ant&ocirc;nio Gonzaga, analisando seu comportamento social e familiar e o total recato em que viveu at&eacute; os &uacute;ltimos dias de sua vida, ap&oacute;s a separa&ccedil;&atilde;o do poeta, indo falecer aos 85 anos, em Ouro Preto.</p> <p> &ldquo;Te&oacute;filo Otoni&rdquo;, de Jos&eacute; Anchieta da Silva, traz um perfil da personalidade do revoltoso mineiro, com sua lideran&ccedil;a inata e seu idealismo. Anchieta elenca ainda os grandes feitos da vida pr&oacute;diga de Te&oacute;filo Otoni em Minas e no Rio de Janeiro. &ldquo;Te&oacute;filo Otoni em Santa Luzia&rdquo;, de Marcos Henrique Caldeira Brant, d&aacute; detalhes da batalha de Te&oacute;filo Otoni em Santa Luzia, no ano de 1842, revelando ainda a sua pris&atilde;o e o traslado para Ouro Preto, todo ele feito a p&eacute;, onde cumpriu a sua pena.</p> <p> &ldquo;Algumas pedras no meio do caminho&rdquo;, de Petr&ocirc;nio Souza Gon&ccedil;alves, revela a atual condi&ccedil;&atilde;o em que se encontra o local da &uacute;ltima batalha da Revolu&ccedil;&atilde;o Liberal de 1842, que carece de maior aten&ccedil;&atilde;o. Em &ldquo;Diretas J&aacute;&rdquo;, Bruno Terra Dias rememora todos os movimentos que envolveram as Diretas J&aacute; em Minas e no Brasil, e o processo pol&iacute;tico que culminou com a elei&ccedil;&atilde;o de Tancredo Neves para presidente.</p> <p> Em &ldquo;25 anos da Constitui&ccedil;&atilde;o Mineira&rdquo;, Bruno Terra Dias analisa ainda os avan&ccedil;os da cidadania na Constitui&ccedil;&atilde;o Mineira, fazendo um mergulho hist&oacute;rico nas outras Constitui&ccedil;&otilde;es do Estado.</p> <p> E, para fechar, &ldquo;O primeiro Chanceler da Medalha da Inconfid&ecirc;ncia&rdquo;, de Arist&oacute;teles Drummond, revela todos os procedimentos adotados para a cria&ccedil;&atilde;o da Medalha da Inconfid&ecirc;ncia e da atua&ccedil;&atilde;o do historiador Augusto de Lima J&uacute;nior, um de seus ide&oacute;logos e seu primeiro Chanceler.</p>

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