Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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18/02/2014 15h09

Miscel?nea - Pipas Avoadas ? Exposi??o

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<p> Todos sabem o amor que sinto por essa cidade que escolhi pra ser minha, al&eacute;m das belezas que o mundo todo conhece, existe algo m&aacute;gico, &eacute; uma cidade que respira arte, cultura e hist&oacute;ria,&nbsp; e isso verdadeiramente me fascina.&nbsp;</p> <p> Um dos passeios que me encanta&nbsp; aqui no Rio de Janeiro, &eacute; andar pelo &ldquo;Bondinho do Alem&atilde;o&rdquo;, fico dali olhando toda a comunidade, e pensando quanta hist&oacute;ria se guarda por ali,&nbsp; e onde tem&nbsp; hist&oacute;ria, tem muita &nbsp;riqueza cultural, onde &nbsp;poesia &eacute; encontrada&nbsp; no cotidiano.</p> <p> E a algum tempo, venho pesquisando sobre a cultura da comunidade, e descobri&nbsp; o Barraco 55, muito mais que um Centro Cultural, um espa&ccedil;o que&nbsp; saiu das ideias de Eddu Grau, morador do Alem&atilde;o, e Ellen Sluis, pesquisadora do lugar, que se uniram em 2013. Iniciativas sociais, sustent&aacute;veis, art&iacute;sticas e acad&ecirc;micas s&atilde;o bem vindas. O objetivo principal &eacute; a troca de conhecimentos entre morro e asfalto, o Complexo e o mundo. Al&eacute;m de abrigar projetos de fora para dentro, o Barraco promove eventos de m&uacute;sica e cinema, aulas de ingl&ecirc;s e auxilia na renda dos moradores com hospedagem alternativa.</p> <p> &quot;&Eacute; preciso criar olhares alternativos, com outras viv&ecirc;ncias e hist&oacute;rias. &Agrave;s vezes, pesquisadores vinham e passavam uma semana. N&atilde;o d&aacute; pra conhecer bem um lugar nesse tempo. Mais um motivo para montarmos a resid&ecirc;ncia&rdquo;, diz Eddu. Ele ainda observa diferen&ccedil;a entre cariocas e pessoas de outros estados ou pa&iacute;ses quanto aos conceitos pr&eacute;-estabelecidos sobre o lugar. Segundo Eddu, residentes de fora est&atilde;o mais abertos e acabam trabalhando com quest&otilde;es inusitadas.</p> <p> E foi no Barraco 55, que surgiu a inusitada exposi&ccedil;&atilde;o PIPAS AVOADAS do artista Luca Wyss artista visual, que vem pesquisando o cotidiano entre Paris, Istambul e Buenos Aires, seu trabalho explora as fic&ccedil;&otilde;es do cotidiano como gestos, palavras, ritmos que emancipam o povo, Luca chegou a cidade no inicio de janeiro para mergulhar na cultura da comunidade, e se encantou com o c&eacute;u colorido por Pipas,&quot;Fiquei observando e percebi que &eacute; como uma dan&ccedil;a. O movimento dos bra&ccedil;os, com os olhos presos no c&eacute;u&quot;, descreve com sentimento de uma crian&ccedil;a descobrindo o novo mundo.</p> <p> &quot;<em>O desafio era fazer uma mostra sobre algo que todos j&aacute; sabem. O diferencial &eacute; o olhar de Luca. Ele fez uma an&aacute;lise muito interessante da pipa como ferramenta de intera&ccedil;&atilde;o na rua e no c&eacute;u, que ultrapassa os limites da terra</em>&quot;, explica o curador. Em tempo de computador e videogame, crian&ccedil;as, jovens e marmanjos ainda cultivam o h&aacute;bito.</p> <p> A exposi&ccedil;&atilde;o PIPAS AVOADAS, fica at&eacute; dia 28 de fevereiro,&nbsp;&nbsp; Barraco 55,&nbsp; que funciona na Rua da Assembl&eacute;ia, 19, que fica no Complexo do Alem&atilde;o, um espa&ccedil;o democr&aacute;tico,muito mais que um Centro Cultural, onde re&uacute;nem-se artistas pesquisadores que tem a comunidade como abjeto de estudo.</p> <p> fonte: <a href="http://www.rioecultura.com.br/expo/expo_resultado2.asp?expo_cod=1968">http://www.rioecultura.com.br/expo/expo_resultado2.asp?expo_cod=1968</a>)</p>

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