20/01/2023 12h49
EU ACREDITO NO ARE?O !
Coluna de Marcos Martino
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<span style="font-size:14px;"> </span></div>
<div id="/uploads/imagem_arquivo/970778_parquedoareao.jpg" style="float:left; margin-top:10px; margin-bottom:5px; width:645px;">
<img alt="z" class="3" height="362.8125" name="970778_parquedoareao.jpg" src="/uploads/imagem_arquivo/970778_parquedoareao.jpg" style="float:left;" title="z" width="645" /></div>
<div style="float: left; margin-top: 10px; margin-bottom: 5px; width: 645px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px; text-align: justify;"> Tive oportunidade de trabalhar em Monlevade durante algum tempo no governo Prandini. Sinceramente eu considerava o governo dele visionário. Prandini tentou fazer coisas que na minha opinião representariam um salto no futuro. </span><span style="font-size: 14px; text-align: justify; white-space: pre;"> </span><span style="font-size: 14px; text-align: justify;">As ETEs que ele iniciou, o MUSEU do AÇO, que infelizmente não saiu, a internet de graça que ele buscou implantar. </span></div>
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<span style="font-size:14px;"> Prandini queria colocar Monlevade na vanguarda. Na época, poucas cidades tinham internet via wi-fi. Prandini sonhava em universalizar o uso da internet, queria oferecer essa ferramenta que ele considerava revolucionária a todos que quisessem. Como tudo que é pioneiro, a Prandinet teve problemas. A própria internet ainda estava engatinhando. Pouco tempo depois, o uso da internet se popularizou via smartphones e a oferta de provedores de internet universalizou o acesso. A Prandinet tornou-se obsoleta. Mas de qualquer maneira, foi uma iniciativa modernizante. </span></div>
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<span style="font-size:14px;"> Uma coisa que temos de reconhecer é que na administração do Prandini, houve um novo impulso nas obras do Parque do Areão. Em sua gestão, lembro-me que o parque tava ficando lindo, ele começava a investir num mobiliário urbano, conseguiu parcerias importantes e o parque ganhava ares cosmopolitas. O Areão passou a ser habitado, recebeu benfeitorias, começou a receber visitas, a encher de gente que ia pra caminhar, pra respirar ar puro, pra andar de bicicleta, curtir a natureza. Eu na época fiquei super empolgado também, afinal, Monlevade é uma cidade industrial, onde o cinza e o chumbo do asfalto preponderam. A cidade ter uma área antes degradada, restaurada e transformada num maravilhoso parque ambiental era um sonho. </span></div>
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<span style="font-size:14px;"> Prandini na época era do Partido Verde, até então comprometido com as causas ambientais. Infelizmente, depois o PV se degenerou. Ele teve uma serie de percalços, mas sinceramente, muito me honrou participar de sua administração e acho que fez muita coisa boa e tem um reconhecimento aquém do que merece. </span></div>
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<span style="font-size:14px;"> Mas voltando ao tema do AREÃO, logo depois transformaram o parque num grande bota fora, num depósito de lixo, de entulho, deixaram a estrutura enferrujar ou ser corroída pelo tempo. Infelizmente ainda temos no Brasil um costume feio e execrável de descontinuar as obras dos adversários políticos. O sujeito entra e muda até mão de rua pra favorecer os aliados e já tenta sabotar ou cancelar qualquer legado dos inimigos. Isso é sempre muito danoso pros municípios. </span></div>
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<span style="font-size:14px;"> Por isso, a proposta de se transformar o AREÃO numa FUNDAÇÃO faz-se necessária e urgente. Com a iniciativa, o PARQUE terá vida própria e garantia de perenidade. Vai ter um conselho deliberativo, formado só por pessoas da área e a garantia de que a obra vai sobreviver à despeito dos que são contra e acham que a cidade só precisa de asfalto, manilha e do povo trabalhando, girando a economia e enriquecendo os patrões. Oferecer perspectivas de um lazer sadio é mais que necessário. Hoje a cidade só tem bar...e bons bares, diga-se de passagem, mas precisa de mais, pois tem idosos, tem crianças e quem não bebe e não frequenta bares também merece espaços para relaxar, descansar, divertir. </span></div>
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<span style="font-size:14px;"> Tá na hora da cidade retomar o temperamento iluminista do seu fundador, que pensou e fez o futuro que ora usufruímos. Chega do complexo de vira-latas, de achar que Monlevade tem de ser apenas uma cidade dormitório. </span></div>
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<span style="font-size:14px;"> Acorda Monlevade, e assuma seu protagonismo, de cidade progressista, que valoriza o trabalho e o bem estar de seus habitantes. </span></div>
