02/06/2022 08h37
Coluna Mirante - por Sheila Malta
Norma de Jesus - Surgiu por acaso. O nome veio da junção de duas coisas que gostamos muito e achamos que funcionariam bem se estivessem unidas. Monlevade+Arte = Monlevart. Como a cultura nao tem fronteiras e queremos ir até onde for possível , acreditamos que com este nome,levaremos um pouco da arte de Monlevade por onde passarmos.
Amanda Mihai: Comecei cantando em Igrekjas evangélicas, pois sempre fui grande apreciadora de músicas. Aos 15 anos, compus uma música, que concorreu num concurso da Igreja Batista de Bela Vista de Minas/MG, tendo esta se sagrado em primeiro lugar. Agradeço na oportunidade a um membro da Igreja que me ajudou com a taxa de ins-crição e o patrão da minha mãe, que a época que me emprestou um violão, e com estes atos, me proporcionaram a oportunidade de participar desse certame. A parti daí, procurei me envolver de forma profissional com a música, e hoje além do Trio Monlevart, também canto juntamente com o Celebrations Excellence, estando pois muito feliz nesta trajetória que esco-lhi trilhar.
Márcio Dias: Aos 7/8 anos tive meu primeiro contato com o instrumento teclado, foi na casa de um familiar(tio) e me encantei pelo mesmo. Aliás, desde que eu me entendo por gete, ouço música. Com tempo adquiri um teclado básico, que me fez dar os primeiros passous, estudei um período na Casa de Cultura, e após em 2017, comecei a estudar piano, na Escola Daniel Bahia. Um estudo levou ao outro. Em 2019, comecei bateria, e em 2020, iniciei canto. Nunca havia me imaginado cantando, vez que na infancia, apresentava certa timidez. Hoje, integro o Trio Monlevart, onde toco(tecladista), canto e também sou tecladista de outras bandas.
Norma Jesus: Sou Soteroplitana(Sim! Sou baiana!), mas resido aqui, desde pequena. Ainda na infância, venci um concurso musical chamado “Quero me casar contigo” de Roberto Carlos. Na idade adulta, cantei por muitos anos no conjunto chamado Bate Corda, e fiz várias participações em shows de músicos de renome aqui na cidade. Recentemente cantei uma composição dos músicos Zecrinha e Wir Caetano, chamada “Meu Rio, Eh...”, a qual obteve 1º lugar na primeira etapa classificatória e 5º lugar geral, na edição do especial de 300 anos de Minas Gerais, junto ao Festival Nacional da Canção. Hoje participo do Trio Monlevart, lugar onde me sinto acolhida e respeitada, pois infelizmente a discriminação quanto a minha cor(sou preta!) e minha idade(sou idosa!), é algo que ainda sofro na pele, ficando desde já para reflexão: “A cor da pele não define caráter e a idade é algo que não incapacita ninguém, ao contrário, o corpo pode perecer, mas a alma é sempre jovem, só depende de como queremos nos ver a nós mesmos e ser vistos!”