Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

notícias

24/11/2021 17h39

Memorial Minas Gerais Vale ? 10 anos com voc?

Compartilhe
<p style="font-size: 12pt; text-align: justify; line-height: 18.4px; background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; margin: 0cm; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif; color: rgb(0, 0, 10); border: none;"> <span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif;">O Memorial Minas Gerais Vale est&aacute; completando 10 anos com muitas hist&oacute;rias para contar. O museu j&aacute; recebeu mais de 1,1 milh&atilde;o de pessoas, de todos os lugares do Brasil e de outros continentes. S&atilde;o mais de 1.600 eventos realizados e cerca de 200 mil pessoas em visitas mediadas. Integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, um dos maiores complexos de cultura do Brasil. Caracterizado como um museu de experi&ecirc;ncia, com exposi&ccedil;&otilde;es que utilizam arte e tecnologia de forma intensa e criativa, &eacute; um dos vencedores do Travellers&rsquo; Choice Awards do TripAdvisor. Na curadoria e museografia de Gringo Cardia, cen&aacute;rios reais e virtuais se misturam para criar experi&ecirc;ncias e sensa&ccedil;&otilde;es que levam os visitantes do s&eacute;culo XVIII ao s&eacute;culo XXI.</span></p> <p style="font-size: 12pt; text-align: justify; line-height: 18.4px; background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; margin: 0cm; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif; color: rgb(0, 0, 10); border: none;"> <span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif;">&nbsp;</span></p> <p style="font-size: 12pt; text-align: justify; line-height: 18.4px; background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; margin: 0cm; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif; color: rgb(0, 0, 10); border: none;"> <span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif;">Mais que um espa&ccedil;o dedicado &agrave;s tradi&ccedil;&otilde;es, origens e constru&ccedil;&otilde;es da cultura mineira, o Memorial &eacute; um lugar de tr&acirc;nsito e cruzamento entre a pot&ecirc;ncia da hist&oacute;ria e as pulsa&ccedil;&otilde;es contempor&acirc;neas da arte e da cultura, onde o presente e o passado est&atilde;o em contato direto, em permanente renova&ccedil;&atilde;o. &Eacute; vivo, din&acirc;mico, transformador e criador de conflu&ecirc;ncias com artistas independentes e com diversos segmentos da cultura mineira.</span></p> <p style="font-size: 12pt; text-align: justify; line-height: 18.4px; background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; margin: 0cm; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif; color: rgb(0, 0, 10); border: none;"> <span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif;">&nbsp;</span></p> <p style="font-size: 12pt; text-align: justify; line-height: 18.4px; background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; margin: 0cm; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif; color: rgb(0, 0, 10); border: none;"> <b><span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif;">Circuito Liberdade</span></b></p> <p style="font-size: 12pt; text-align: justify; line-height: 18.4px; background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; margin: 0cm; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif; color: rgb(0, 0, 10); border: none;"> <span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif;">O Memorial Minas Gerais Vale &eacute; integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gest&atilde;o da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que re&uacute;ne diversos espa&ccedil;os com as mais variadas formas de manifesta&ccedil;&atilde;o de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, tur&iacute;stico, social e econ&ocirc;mico, com foco na economia criativa como mecanismo de gera&ccedil;&atilde;o de emprego e renda, al&eacute;m da democratiza&ccedil;&atilde;o e amplia&ccedil;&atilde;o do acesso da popula&ccedil;&atilde;o &agrave;s atividades propostas.</span></p> <p style="font-size: 12pt; text-align: justify; line-height: 18.4px; background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; margin: 0cm; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif; color: rgb(0, 0, 10); border: none;"> <span lang="PT" style="font-family: Arial, sans-serif;">&nbsp;</span></p> <p style="font-size: 12pt; text-align: justify; line-height: 18.4px; background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; margin: 0cm; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif; color: rgb(0, 0, 10); border: none;"> &nbsp;</p> <div> <p> <strong>26/11 &ndash; &ldquo;VIS&Atilde;O MONOCULAR&rdquo;, COM SHAB&Ecirc; FURTADO</strong></p> <p> No dia 26 de novembro, sexta-feira, &agrave;s 19 horas, Shab&ecirc; Furtado, ou MC Shab&ecirc;, representante da cultura Hip Hop, apresenta o pocket show do seu disco solo &ldquo;Vis&atilde;o Monocular&rdquo;, acompanhado do DJ Edd e com as participa&ccedil;&otilde;es especiais de PDR Valentin e Dokttor Bhu. Tendo o RAP com base, Shab&ecirc; passeia por v&aacute;rios g&ecirc;neros musicais. A apresenta&ccedil;&atilde;o &eacute; online, no YouTube do Memorial Vale. O evento foi selecionado pela Convocat&oacute;ria de Programa&ccedil;&atilde;o do Memorial Vale 2021 e integra o projeto &ldquo;Contempor&acirc;neo&rdquo;, do Memorial Vale.</p> <p> &nbsp;</p> <p> Shab&ecirc; iniciou sua caminhada art&iacute;stica na dan&ccedil;a ainda nos anos 90, quando fez parte do grupo de dan&ccedil;a urbana Ca&ccedil;adores de Estilo. No in&iacute;cio dos anos 2000 lan&ccedil;ou seu primeiro CD ao lado do amigo Maur&ocirc;, tamb&eacute;m dan&ccedil;arino do grupo Ca&ccedil;adores de Estilo, trabalho que saiu pelo selo &ldquo;Black White Discos&rdquo; com o t&iacute;tulo &ldquo;Shab&ecirc; e Maur&ocirc;&rdquo;. Mas sua carreira como MC teve in&iacute;cio mesmo em 2006, quando fez dupla ao lado do veterano Dokttor Bhu. &ldquo;Depois que esse trabalho acabou, numa aproxima&ccedil;&atilde;o natural com o Dokttor, e ele tamb&eacute;m tinha parado com o Divis&atilde;o de Apoio, propus de fazermos um som juntos, a&iacute; ele veio com a ideia de uma primeira m&uacute;sica que foi a &ldquo;O Que C&ecirc; Quer Broda&rdquo;, feita sem compromisso para outros sons e estamos a&iacute; at&eacute; hoje&rdquo;, relembra Shab&ecirc;. Em 2011 a dupla lan&ccedil;ou o &aacute;lbum Conglomano, com 11 faixas e Shab&ecirc; participou dos trabalhos de diversos artistas como Heberte Almeida, Roger Deff, Cromossomo Africano, entre outros.</p> </div> <div> <p align="center"> <strong>DEXTER 8&ordm; ANJO, SHAB&Ecirc; FURTADO E DADYER AGUILERA COLOCAM O P&Uacute;BLICO PARA DAN&Ccedil;AR NO MEMORIAL VALE</strong></p> <p> A &uacute;ltima semana de novembro do Memorial Vale traz Dexter 8&ordm; Anjo para comemorar os 10 anos do museu. E ainda conta com o suingue do &ldquo;Vis&atilde;o Monocular&rdquo; de Shab&ecirc; Furtado, o show da artista Lulis, a dan&ccedil;a de Dadyer Aguilera e o show &ldquo;Um pouco de Soul&rdquo;, de Joanne Fernandes. O concerto da violoncelista Francisca Garcia com o pianista Santiago Vasconcelos faz o contraponto cl&aacute;ssico. E o projeto Sensa&ccedil;&otilde;es Memor&aacute;veis traz reflex&otilde;es, com o v&iacute;deo &ldquo;Sinto, Logo Sou!&#39;&#39;, da musicoterapeuta Mar&iacute;lia Schembri.</p> <p> As a&ccedil;&otilde;es do Educativo &ldquo;Sementes da Di&aacute;spora&rdquo; e &ldquo;Dicas Pretas&rdquo;, que ressaltam a valoriza&ccedil;&atilde;o da cultura negra, acontecem na quarta-feira e na sexta-feira. Tr&ecirc;s exposi&ccedil;&otilde;es continuam em andamento no site do Memorial Vale:&nbsp;&ldquo;Colheres&rdquo;, com Hana Brener, &ldquo;Passagens&rdquo;, de Maria Vaz e&nbsp;&ldquo;Sobre Pedras e Nuvens&rdquo; de Ma&iacute;ra Mancini. Para a exposi&ccedil;&atilde;o &ldquo;Centennials&rdquo;, da fot&oacute;grafa M&aacute;rcia Charnizon, h&aacute; um link/banner no site do Memorial Vale que direciona para a exposi&ccedil;&atilde;o na p&aacute;ginda da artista.</p> <p> O Memorial Vale est&aacute; aberto para visita&ccedil;&atilde;o, mas a programa&ccedil;&atilde;o cultural&nbsp;continua online, seguindo o planejamento do&nbsp;#MemorialValeEmCasa, no Youtube, nas redes sociais do espa&ccedil;o (facebook e instagram) e no site. As transmiss&otilde;es feitas pelo Youtube ficam dispon&iacute;veis no canal do Memorial.</p> <p> <strong>Confira os detalhes da programa&ccedil;&atilde;o:</strong></p> <p> <strong>24/11 &ndash; SHOW LULIS</strong></p> <p> De 24 de&nbsp;novembro, quarta-feira, &agrave;s 19h30, o Memorial Vale apresenta o show da cantora e compositora mineira Lulis, que apresenta as m&uacute;sicas do seu primeiro &aacute;lbum ainda in&eacute;dito, que acaba de ser gravado no est&uacute;dio UN Music, com a produ&ccedil;&atilde;o assinada pelo renomado produtor carioca Kassin, que j&aacute; produziu artistas como Caetano Veloso, Vanessa da Mata, Mallu Magalh&atilde;es e Los Hermanos. A apresenta&ccedil;&atilde;o ser&aacute; no YouTube, integra o projeto &ldquo;Gerais, Cultura de Minas&rdquo; e foi selecionada pela Convocat&oacute;ria de Programa&ccedil;&atilde;o do Memorial Vale 2021.</p> <p> O trabalho tem como base a m&uacute;sica popular brasileira, flertando com estilos que v&atilde;o desde a bossa nova ao indie rock. Trata-se de um trabalho muito ecl&eacute;tico, de refer&ecirc;ncias m&uacute;ltiplas. A artista se apresenta junto dos m&uacute;sicos Matheus Fleming (guitarra), Fernando Bones (baixo), Gabriel Bruce (bateria) e Fred Selva (synth).</p> <p> Lulis &eacute; multiartista, comunicadora e produtora. Lan&ccedil;ou seu primeiro EP &quot;Deserto&quot; em 2017, com produ&ccedil;&atilde;o de Nobat e Leonardo Marques. Por muitos anos acompanhou o m&uacute;sico e marido Nobat em turn&ecirc;s nacionais e internacionais como percussionista e backing vocal, al&eacute;m de ter gravado em seus &uacute;ltimos discos de est&uacute;dio. Lulis j&aacute; se apresentou em diversos festivais como o Urban Bossa&#39;n Jazz, Festival Transborda, IDEA em Pauta, etc. Acompanhando Nobat, se apresentou na Virada Cultural de S&atilde;o Paulo, na SIM S&atilde;o Paulo, Palco Ultra Festival, dentre muitos outros palcos.</p> <p> <strong>24/11 &ndash; SEMENTES DA DI&Aacute;SPORA (3/11, 10/11, 17/11 e 24/11)</strong></p> <p> Todas as quartas-feiras, &agrave;s 14 horas, o Educativo do Memorial Vale realiza a instala&ccedil;&atilde;o &ldquo;Sementes da Di&aacute;spora&rdquo;. Iniciada em 2019, a a&ccedil;&atilde;o consiste numa instala&ccedil;&atilde;o na qual a partir de cards (envelopes com sementes de plantas de origem africana estampados com imagens e informa&ccedil;&otilde;es sobre personalidades afro) instalados no Baob&aacute; constru&iacute;do pelo Educativo, o visitante &eacute; convidado a &ldquo;colher&rdquo; essas sementes e refletir sobre o apagamento do protagonismo negro na nossa hist&oacute;ria. Nesses tempos de distanciamento por causa da pandemia, a a&ccedil;&atilde;o continua de forma virtual, nas redes sociais do Memorial Vale e possui legenda descritiva das imagens.</p> <p> <strong>26/11 &ndash; DICAS PRETAS (5/11, 12/11, 19/11, 26/11)</strong></p> <p> &Agrave;s sextas-feiras, &agrave;s 11 horas, o Educativo divulga as &ldquo;Dicas Pretas&rdquo;. S&atilde;o p&iacute;lulas, com dicas de livros, filmes, etc. com tem&aacute;tica &eacute;tnico racial e produzida por pessoas negras, dando um destaque para produ&ccedil;&otilde;es liter&aacute;rias destinadas ao p&uacute;blico infantil. O objetivo &eacute; contribuir para discuss&otilde;es sobre as quest&otilde;es &eacute;tnico raciais, trazendo indica&ccedil;&otilde;es de conte&uacute;do que ajudem a refletir e conhecer mais sobre a identidade negra. A a&ccedil;&atilde;o acontece no Instagram do Memorial Vale e possui legenda descritiva das imagens.</p> <p> <strong>26/11 &ndash; &ldquo;VIS&Atilde;O MONOCULAR&rdquo;, COM SHAB&Ecirc; FURTADO</strong></p> <p> No dia 26 de novembro, sexta-feira, &agrave;s 19 horas, Shab&ecirc; Furtado, ou MC Shab&ecirc;, representante da cultura Hip Hop, apresenta o pocket show do seu disco solo &ldquo;Vis&atilde;o Monocular&rdquo;, acompanhado do DJ Edd e com as participa&ccedil;&otilde;es especiais de PDR Valentin e Dokttor Bhu. Tendo o RAP com base, Shab&ecirc; passeia por v&aacute;rios g&ecirc;neros musicais. A apresenta&ccedil;&atilde;o &eacute; online, no YouTube do Memorial Vale. O evento foi selecionado pela Convocat&oacute;ria de Programa&ccedil;&atilde;o do Memorial Vale 2021 e integra o projeto &ldquo;Contempor&acirc;neo&rdquo;, do Memorial Vale.</p> <p> Shab&ecirc; iniciou sua caminhada art&iacute;stica na dan&ccedil;a ainda nos anos 90, quando fez parte do grupo de dan&ccedil;a urbana Ca&ccedil;adores de Estilo. No in&iacute;cio dos anos 2000 lan&ccedil;ou seu primeiro CD ao lado do amigo Maur&ocirc;, tamb&eacute;m dan&ccedil;arino do grupo Ca&ccedil;adores de Estilo, trabalho que saiu pelo selo &ldquo;Black White Discos&rdquo; com o t&iacute;tulo &ldquo;Shab&ecirc; e Maur&ocirc;&rdquo;. Mas sua carreira como MC teve in&iacute;cio mesmo em 2006, quando fez dupla ao lado do veterano Dokttor Bhu. &ldquo;Depois que esse trabalho acabou, numa aproxima&ccedil;&atilde;o natural com o Dokttor, e ele tamb&eacute;m tinha parado com o Divis&atilde;o de Apoio, propus de fazermos um som juntos, a&iacute; ele veio com a ideia de uma primeira m&uacute;sica que foi a &ldquo;O Que C&ecirc; Quer Broda&rdquo;, feita sem compromisso para outros sons e estamos a&iacute; at&eacute; hoje&rdquo;, relembra Shab&ecirc;. Em 2011 a dupla lan&ccedil;ou o &aacute;lbum Conglomano, com 11 faixas e Shab&ecirc; participou dos trabalhos de diversos artistas como Heberte Almeida, Roger Deff, Cromossomo Africano, entre outros.</p> <p> <strong>27/11 &ndash; SHOW DE DEXTER 8&ordm; ANJO, COM ABERTURA DO DJ NEDU LOPES</strong></p> <p> No dia 27 de novembro, s&aacute;bado, &agrave;s 19 horas, Dexter 8&ordm; Anjo, como &eacute; conhecido pelos f&atilde;s, grande refer&ecirc;ncia no Hip Hop nacional, uma das atra&ccedil;&otilde;es escolhidas pelo Memorial Vale para comemorar 10 anos, se apresenta no YouTube do Memorial Vale. Para a abertura do show foi convidado o DJ Nedu Lopes, que figura hoje entre os melhores DJs do mundo. O evento integra o projeto Diversidade Perif&eacute;rica e a programa&ccedil;&atilde;o do M&ecirc;s da Consci&ecirc;ncia Negra. A curadoria &eacute; de Patr&iacute;cia Alencar, integrante da CUFA &ndash; Central &Uacute;nica das Favelas.</p> <p> <strong>Marcos Fernandes de Omena,</strong>&nbsp;conhecido pelos f&atilde;s como&nbsp;<strong>Dexter 8&deg; Anjo</strong>, &eacute; refer&ecirc;ncia no hip hop nacional desde os anos 90, quando fundou o grupo 509-E. O apelido foi inspirado no filho de Martin Luther King Jr, Dexter Scott King, e significa: destro, direito, correto, sagaz, e ligeiro. Segundo Dexter, qualidades indispens&aacute;veis para sobreviver na periferia. O rapper tem 29 anos de carreira, suas primeiras composi&ccedil;&otilde;es foram inspiradas pelos grupos Public Enemy, NWA, Kool Moe Dee e Racionais MC&rsquo;s. Para ele, a m&uacute;sica &eacute; uma ferramenta de dissemina&ccedil;&atilde;o de cultura, conhecimento e valores, e &eacute; gra&ccedil;as a ela que tem visto sua vida mudar. J&aacute; lan&ccedil;ou tr&ecirc;s DVDs em uma s&eacute;rie chamada &ldquo;Dexter &amp; Convidados&rdquo;, em que contou com as participa&ccedil;&otilde;es mais que especiais como: Ed Motta, Vanessa Jackson, Rappin Hood, P&eacute;ricles, Mano Brown, DJ Kl Jay, Edi Rock, Pinha, DJ Cia, Ao Cubo, Guilherme Arantes, Paula Lima, Katinguel&ecirc;, Tha&iacute;de, Juninho do Banjo, Terra Preta e Seu Jorge. Privado de sua liberdade por 13 anos, Dexter reconhece os deslizes do passado e os encara como aprendizado. Hoje essa experi&ecirc;ncia &eacute; compartilhada com pessoas de todo pa&iacute;s, atrav&eacute;s de palestras, bate papos, shows e eventos, que agora s&atilde;o negociados pela sua pr&oacute;pria produtora, em S&atilde;o Paulo, a 8&ordm; Anjo Produ&ccedil;&otilde;es. Para ele, a m&uacute;sica &eacute; uma ferramenta de dissemina&ccedil;&atilde;o de cultura, conhecimento e valores, e &eacute; gra&ccedil;as a ela que tem visto sua vida mudar.</p> <p> <strong>DJ Nedu Lopes</strong>, em tr&ecirc;s d&eacute;cadas de profiss&atilde;o, com resultados expressivos em campeonatos de DJs como o Red Bull 3Style e o Kame World Classic, j&aacute; representou o Brasil em pa&iacute;ses como Fran&ccedil;a, Canad&aacute;, EUA e Nova Zel&acirc;ndia, colocando o nome do pa&iacute;s entre os primeiros do mundo todas as vezes que competiu. Al&eacute;m da atua&ccedil;&atilde;o em competi&ccedil;&otilde;es mundiais, j&aacute; se apresentou em diversas cidades pelo mundo passando por 19 pa&iacute;ses entre Europa, &Aacute;sia, Oceania e as Am&eacute;ricas, levando seu estilo Open Format que abrange g&ecirc;neros do Hip Hop ao Eletr&ocirc;nico, passando por diversos outros como Rock, Reggae e Old School. Ap&oacute;s se tornar tricampe&atilde;o do 3Style, foi convidado pela Red Bull para ser o curador e um dos jurados da competi&ccedil;&atilde;o no Brasil. Al&eacute;m deste, &eacute; frequentemente convidado a compor o j&uacute;ri de competi&ccedil;&otilde;es como DMC, Hip Hop DJ, IDA, Pro Scratch Brasil e Soco Na Gangrena. &Eacute; tamb&eacute;m instrutor na DJ Ban Music Center, o maior centro de m&uacute;sica eletr&ocirc;nica da Am&eacute;rica Latina, e &ldquo;artist endorsed&rdquo; das marcas Pioneer DJ e Serato. Como produtor lan&ccedil;ou diversas faixas por selos nacionais e internacionais como: Trama, Black White Records, Mic Mac Records, Virale Records, Houzone Music, Anarchy In The Funky Records e Paradise Party.</p> <p> O projeto Diversidade Perif&eacute;rica traz mensalmente para o Memorial Minas Gerais Vale uma programa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stico-cultural com conte&uacute;dos que mergulham na trajet&oacute;ria ancestral dos becos e vielas do espa&ccedil;o de saber chamado Favela, e tamb&eacute;m das comunidades de periferia de Belo Horizonte e vizinhan&ccedil;as.</p> <p> Patr&iacute;cia Alencar, curadora do Diversidade Perif&eacute;rica, &eacute; mineira nascida na Favela do Morro do Papagaio, em Belo Horizonte. &Eacute; ativista social, gestora cultural, arte educadora e dan&ccedil;arina, engajada na luta contra o racismo e pela igualdade social, desenvolve suas atividades desde 1998. Hoje &eacute; uma das Diretoras da CUFA (Central &Uacute;nica de Favelas), co-fundadora da Frente Favela Brasil e tamb&eacute;m faz parte da Associa&ccedil;&atilde;o S&oacute;cio Cultural Bataka. Produziu eventos de relev&acirc;ncia para Belo Horizonte, como o Dia das Favelas, Ta&ccedil;a das Favelas, Carnafavela, Hip Hop Rua, entre outros. Sua atua&ccedil;&atilde;o tem como premissa a transforma&ccedil;&atilde;o social por meio das artes e por meio do protagonismo de moradores de favelas.</p> <p> <strong>28/11 &ndash; H-CPU, COM DADYER AGUILERA</strong></p> <p> No dia 28 de novembro, domingo, &agrave;s 18 horas, o bailarino Dadyer Aguilera apresenta o espet&aacute;culo H-CPU, no YouTube do Memorial Vale. Na dan&ccedil;a, um corpo tomado por diferentes for&ccedil;as internas, mem&oacute;rias, lembran&ccedil;as que lutam para se manifestarem de forma r&aacute;pida e intensa. Essas for&ccedil;as se encontram em tempo real com interfer&ecirc;ncias e realidades externas, iniciando-se assim uma batalha corporal entre o que se encontra dentro e fora dele. O evento foi selecionado pela Convocat&oacute;ria de Programa&ccedil;&atilde;o do Memorial Vale 2021 e integra o projeto &ldquo;Contempor&acirc;neo&rdquo;, do Memorial Vale.</p> <p> Dadyer Aguilera &eacute; um artista da dan&ccedil;a inquieto, formado pela escola cubana de ballet h&aacute; mais de 30 anos. Dan&ccedil;ou os grandes cl&aacute;ssicos de repert&oacute;rios mundiais e integrou diferentes companhias de dan&ccedil;a, como Ballet de Camaguey, de Cuba e Companhia de Dan&ccedil;a do Pal&aacute;cio das Artes, em Belo Horizonte. Participou de in&uacute;meras montagens e cria&ccedil;&otilde;es em colabora&ccedil;&atilde;o com artistas de diversas origens e linguagens. Atualmente, se dedica &agrave; cria&ccedil;&atilde;o e &agrave; investiga&ccedil;&atilde;o em dan&ccedil;a contempor&acirc;nea.</p> <p> <strong>29/11 &ndash; CONCERTO &ldquo;PULSO NEGRO&rdquo;, COM FRANCISCA GARCIA E SANTIAGO</strong></p> <p> No dia 29 de novembro, segunda-feira, &agrave;s 19h30, a violoncelista Francisca Garcia e o pianista Santiago Vasconcelos apresentam o concerto &ldquo;Pulso Negro&rdquo;, no YouTube do Memorial Vale. Pulso Negro contempla m&uacute;sicas eruditas advindas de compositoras negras. &Eacute; evidente que a m&uacute;sica cl&aacute;ssica possui, em sua maioria, compositores que s&atilde;o homens brancos. Sendo assim, o objetivo &eacute; se unir &agrave; luta de visibilizar compositoras, mulheres e negras. O evento foi selecionado pela Convocat&oacute;ria de Programa&ccedil;&atilde;o do Memorial Vale 2021 e integra o projeto &ldquo;Contempor&acirc;neo&rdquo;, do Memorial Vale.</p> <p> Francisca Garc&iacute;a, violoncelista, natural do Chile, e Santiago Vasconcelos, pianista do Brasil, se conheceram em Belo Horizonte no ano 2018 e come&ccedil;aram a imaginar e planejar ideias para consolidar um duo interessante de dois instrumentos que na hist&oacute;ria da m&uacute;sica sempre t&ecirc;m se dado maravilhosamente bem. J&aacute; trabalharam juntos e por fim veio a oportunidade na convocat&oacute;ria do Memorial Vale para concretar o projeto Pulso Negro, projeto que sem d&uacute;vida nenhuma ser&aacute; a primeira de muitas apresenta&ccedil;&otilde;es.</p> <p> <strong>29/11 &ndash; &ldquo;SINTO, LOGO, SOUL!&rdquo;, COM MAR&Iacute;LIA SCHEMBRI NO SENSA&Ccedil;&Otilde;ES MEMOR&Aacute;VEIS</strong></p> <p> No dia 29 de novembro, segunda-feira, &agrave;s 19 horas, dentro do projeto Sensa&ccedil;&otilde;es Memor&aacute;veis a musicoterapeuta Mar&iacute;lia Schembri prop&otilde;e&nbsp;ouvir/sentir afina&ccedil;&otilde;es e desafina&ccedil;&otilde;es buscando novas constru&ccedil;&otilde;es, novas conex&otilde;es, atrav&eacute;s do encontro &ldquo;<em>Sinto, Logo Sou!&rdquo;</em>&nbsp;de cada SER encontrado pelos campos do viver.&nbsp;O projeto Sensa&ccedil;&otilde;es Memor&aacute;veis tem a curadoria de Marco Paulo Rolla.</p> <p> No v&iacute;deo, Mar&iacute;lia Schembri trabalha um caminhar no territ&oacute;rio do sentir, no universo do corpo sens&iacute;vel &ndash; principal instrumento da sensopercep&ccedil;&atilde;o, atrav&eacute;s da arte da auto escuta. O encontro do tempo/atemporal, sentido no poder do sil&ecirc;ncio. O corpo, como instrumento sens&iacute;vel, traz em si todos os registros das experi&ecirc;ncias vividas, presentificando o passado, em forma de sensa&ccedil;&otilde;es sentidas. Construir uma escuta aut&ecirc;ntica do territ&oacute;rio do sentir, ampliar o espa&ccedil;o da express&atilde;o para que manifestem os personagens que nos habitam internamente. Trabalhar com o di&aacute;logo entre o sil&ecirc;ncio, som, ritmo, harmonia.</p> <p> Marilia Schembri &eacute; musicoterapeuta, terapeuta em Somatic Experiencing e Constela&ccedil;&atilde;o Familiar Sist&ecirc;mica e certificada em Bodynamic Foundation Training.</p> <p> O projeto Sensa&ccedil;&otilde;es Memor&aacute;veis visa estimular pr&aacute;ticas onde o bem-estar &eacute; aliado ao fazer art&iacute;stico, como o desenvolvimento de uma linguagem e/ou produto cultural. Est&aacute; pautado pela linha do sens&iacute;vel, pela escuta, pela delicadeza, pelo cuidado, o surpreender e o rever da presen&ccedil;a, afetos e a&ccedil;&otilde;es na vida. Ser um espa&ccedil;o de reconex&atilde;o atrav&eacute;s da arte e de temas fundamentais para o bem-estar f&iacute;sico e mental, al&eacute;m da aprecia&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica como uma forma de se sentir humano na exist&ecirc;ncia do sens&iacute;vel.</p> <p> <strong>30/11 &ndash; &ldquo;UM POUCO DE SOUL&rdquo;, COM JOANNE FERNANDES</strong></p> <p> No dia 30 de novembro, segunda-feira, &agrave;s 19h30, a cantora Joanne Fernandes apresenta o show &ldquo;Um pouco de soul&rdquo;, no YouTube do Memorial Vale. Joanne vai mostrar composi&ccedil;&otilde;es autorais, cuja proposta principal &eacute; espalhar alegria e positividade, com m&uacute;sicas e ritmos contagiantes. A ideia &eacute; levar ao p&uacute;blico a m&uacute;sica pop com pegada de soul brasileiro. O evento foi selecionado pela Convocat&oacute;ria de Programa&ccedil;&atilde;o do Memorial Vale 2021 e integra o projeto &ldquo;Gerais, Cultura de Minas&rdquo;, do Memorial Vale.</p> <p> Joanne &eacute; cantora, compositora e saxofonista. Natural de Diamantina, teve seu primeiro encontro com a m&uacute;sica aos 4 anos, cantando em corais. Pouco mais tarde, passou a integrar a Banda Mirim Prefeito Ant&ocirc;nio de Carvalho, onde aprendeu seu instrumento. Em dez anos de carreira, percorreu uma trajet&oacute;ria diversificada, cantando em shows, musicais, eventos e festivais, acumulando experi&ecirc;ncias e refinando sua identidade musical. Em 2020, lan&ccedil;ou no carnaval de Diamantina seu novo formato de show, com m&uacute;sicas autorais e covers, com a parceria do produtor e saxofonista M&aacute;rio Cunha.</p> <p> <strong>AT&Eacute; 29/11 &ndash; SEMIN&Aacute;RIOS E LABORAT&Oacute;RIOS &ldquo;</strong><strong>DI&Aacute;LOGOS SOBRE EDUCA&Ccedil;&Atilde;O, ARTE E CULTURA: PEDAGOGIAS DECOLONIAIS&rdquo;</strong></p> <p> De 3 a 29 de novembro os n&uacute;cleos educativos dos espa&ccedil;os culturais mantidos pelo Instituto Cultural Vale far&atilde;o encontros para pensar e realizar um m&ecirc;s dedicado &agrave; educa&ccedil;&atilde;o. Juntos formularam uma s&eacute;rie de programa&ccedil;&otilde;es destinadas a discutir aspectos e rela&ccedil;&otilde;es entre educa&ccedil;&atilde;o e atua&ccedil;&atilde;o institucional a partir do tema Pedagogias Decoloniais. O evento contar&aacute; com semin&aacute;rios, rodas de conversa, laborat&oacute;rios e outras atividades que proporcionar&atilde;o momentos de troca e forma&ccedil;&atilde;o do pensamento cr&iacute;tico sobre as pr&aacute;ticas institucionais e a possibilidade de novas abordagens. A programa&ccedil;&atilde;o completa est&aacute; nos sites dos espa&ccedil;os Memorial Minas Gerais Vale, Museu Vale, Casa da Cultura de Cana&atilde; dos Caraj&aacute;s e Centro Cultural Vale Maranh&atilde;o.</p> <p> <strong>Laborat&oacute;rios:</strong></p> <p> - dias 22 e 29/11, &agrave;s 11h no canal do YouTube; &agrave;s 11h, 15h e 19h, com trechos no Instagram. Artistas: Rio Bantu, Ful&ocirc; do Kariri e Zaika dos Santos.</p> <p> Nos canais:</p> <p> <a xhref="https://www.youtube.com/user/memorialvale">https://www.youtube.com/user/memorialvale</a></p> <p> <a xhref="http://www.instagram.com/memorial.vale">www.instagram.com/memorial.vale</a></p> <p> <strong>EXPOSI&Ccedil;&Otilde;ES EM ANDAMENTO</strong></p> <p> <strong>AT&Eacute; 9/12 &ndash; EXPOSI&Ccedil;&Atilde;O COLHERES, COM HANA BRENER</strong></p> <p> At&eacute; 9 de dezembro a fot&oacute;grafa Hana Brener exibe no site do Memorial Vale a exposi&ccedil;&atilde;o &ldquo;Colheres&rdquo;. A s&eacute;rie Colheres mergulha em mem&oacute;rias, sabores e saberes, numa investiga&ccedil;&atilde;o das simbologias da colher de pau associada &agrave; comida, &agrave; cozinha, &agrave;s m&atilde;es, av&oacute;s, mulheres. Corpos objetos, limpeza, obedi&ecirc;ncia, cuidado, afeto, fam&iacute;lia, alimento e comunidade em confronto &agrave; colonialidade sobre corpos e fazeres. O evento foi selecionado pela Convocat&oacute;ria de Programa&ccedil;&atilde;o do Memorial Vale 2021 e integra o projeto &ldquo;Mostra de Fotografia&rdquo; do Memorial Vale.</p> <p> Hana Brener &eacute; performer, arte-educadora, artista visual e bailarina pesquisadora. Formada em Biologia pela Universidade Federal de Vi&ccedil;osa, pesquisando os entrela&ccedil;amentos entre Arte e Agroecologia. Integra o Coletivo Riacho, no qual desenvolve trabalhos nas interfaces</p> <p> dan&ccedil;a/teatro/fotografia/performance/instala&ccedil;&atilde;o em investiga&ccedil;&otilde;es art&iacute;sticas que mergulham nas nuances do existir corpo na rela&ccedil;&atilde;o com s&iacute;mbolos, mitos e ritos da nossa cultura. Vem atuando como performer criadora no espet&aacute;culo Odre (2018) e se dedicando ao Projeto A&ccedil;&otilde;es Imprevistas e &agrave; S&eacute;rie de Fotoperformance Colheres.</p> <p> <strong>AT&Eacute; 23/12 &ndash; EXPOSI&Ccedil;&Atilde;O &ldquo;PASSAGENS&rsquo;, DE MARIA VAZ</strong></p> <p> At&eacute; 23 de dezembro a fot&oacute;grafa Maria Vaz realiza no site do Memorial Vale, a exposi&ccedil;&atilde;o &ldquo;Passagens&rdquo;. As fotografias s&atilde;o reconstru&iacute;das por meio de sobreposi&ccedil;&otilde;es, apagamentos e recortes, como tamb&eacute;m fazem a mem&oacute;ria e a imagina&ccedil;&atilde;o. Entre camadas, se perdem e se encontram as mem&oacute;rias vividas e as imaginadas, confunde-se real e fabula&ccedil;&atilde;o, dentro e fora, p&uacute;blico e familiar. A exposi&ccedil;&atilde;o foi selecionada pela Convocat&oacute;ria de Programa&ccedil;&atilde;o do Memorial Vale 2021 e integra o projeto &ldquo;Mostra de Fotografia&rdquo; do Memorial Vale.</p> <p> Maria Vaz &eacute; artista visual, fot&oacute;grafa e pesquisadora, bacharel em Artes Pl&aacute;sticas pela Escola Guignard/UEMG e mestranda em Artes Visuais pela UFMG. Em seus trabalhos trata da rela&ccedil;&atilde;o entre a mem&oacute;ria individual e coletiva atrav&eacute;s da po&eacute;tica e da fabula&ccedil;&atilde;o, desenvolvendo uma produ&ccedil;&atilde;o h&iacute;brida por meio de experimenta&ccedil;&otilde;es entre imagem e palavra, anal&oacute;gico e digital e o uso de arquivos p&uacute;blicos e familiares. &Eacute; co-fundadora do duo Paisagens M&oacute;veis, onde trabalha em parceria com B&aacute;rbara Lissa, e membro dos coletivos/plataformas plataformas Women Photograph e Mulheres Luz. Participou de diversas exposi&ccedil;&otilde;es no Brasil. Em 2021 publicou seu primeiro fotolivro, junto do duo Paisagens M&oacute;veis, com o apoio da Lei Municipal de Incentivo &agrave; Cultura de Belo Horizonte. No mesmo ano foi selecionada pelo pr&ecirc;mio Pierre Verger e finalista nos pr&ecirc;mios Lovely e Foto em Pauta para a publica&ccedil;&atilde;o de fotolivros.</p> <p> <strong>AT&Eacute; 17/12 &ndash; EXPOSI&Ccedil;&Atilde;O &ldquo;CENTENNIALS&rdquo;, DE M&Aacute;RCIA CHARNIZON</strong></p> <p> At&eacute; 17 de dezembro o Memorial Vale traz um link (banner) para mostrar a galeria virtual multim&iacute;dia &ldquo;Centennials&rdquo;, da fot&oacute;grafa M&aacute;rcia Charnizon, que prop&otilde;e um encontro com pessoas entre 16 e 19 anos, que cresceram com a cibercultura e n&atilde;o conheceram o mundo sem internet. Trata-se da primeira gera&ccedil;&atilde;o que teve a adolesc&ecirc;ncia atravessada pela press&atilde;o e a ambiguidade da express&atilde;o das redes sociais e que est&aacute; crescendo num tempo de colapso do edificio bin&aacute;rio: homem X mulher, feminino X masculino/heterossexual X homossexual. O evento foi selecionado pela Convocat&oacute;ria de Programa&ccedil;&atilde;o do Memorial Vale 2021 e integra o projeto &ldquo;Contempor&acirc;neo&rdquo; do Memorial Vale.</p> <p> Conforme explica M&aacute;rcia, neste projeto &ldquo;escutei e fotografei adolescentes de realidades diversas, (mulheres cis/ transg&ecirc;nero e pessoas n&atilde;o bin&aacute;rias) que desde muito cedo tem a viv&ecirc;ncia marcada por estarem na contram&atilde;o de padr&otilde;es ditados pela nossa sociedade, seja</p> <p> atrav&eacute;s do corpo, de quest&otilde;es da sexualidade, g&ecirc;nero, ra&ccedil;a, rela&ccedil;&otilde;es familiares ou tudo isso junto&rdquo;. Em &ldquo;Centennials&rdquo; a artista busca dar visibilidade para esses corpos e suas coreografias, tatuagens, m&uacute;sicas, grafites e poesias, as cores dos seus cabelos e seus piercings, e fazer ouvir palavras que desconhecemos, g&iacute;rias incompreens&iacute;veis e realidades que n&atilde;o eram nomeadas. Para esse jardim de dualidades e indefini&ccedil;&otilde;es que &eacute; &ldquo;Centennials&rdquo;, M&aacute;rcia Charnizon criou retratos que surgem ao lado do que seria o oposto de alguma representa&ccedil;&atilde;o &ndash; gifs animados em pixels (quase) indefinidos que tornam-se a pr&oacute;pria performance. O trabalho re&uacute;ne peda&ccedil;os de imagens desconstru&iacute;das que se movimentam num fluxo cont&iacute;nuo e retratos que nos encaram. Os visitantes da galeria virtual ser&atilde;o embalados pelas vozes adolescentes, que, como protagonistas de suas pr&oacute;prias hist&oacute;rias, nos lembram sobre o devir como estado constante.</p> <p> M&aacute;rcia Charnizon &eacute; natural de Belo Horizonte e graduada em Comunica&ccedil;&atilde;o Social pela PUC-MG. Come&ccedil;ou a fotografar em 1983, combinando pr&aacute;ticas art&iacute;sticas diversas (fotografia, v&iacute;deo, escrita e arte sonora). Tem uma especial atua&ccedil;&atilde;o no campo da cria&ccedil;&atilde;o de mem&oacute;ria e a produ&ccedil;&atilde;o de novos sentidos com a fotografia de fam&iacute;lia, com trabalhos reconhecidos no Prix de la Photographie Paris, de 2009 a 2011. Seu livro &ldquo;Memorab&iacute;lia da Casa do Azevedo&rdquo; recebeu o XIII Pr&ecirc;mio Funarte Marc Ferrez de Fotografia, em 2013. A imagem, para M&aacute;rcia , &eacute; sempre uma constru&ccedil;&atilde;o junto &agrave; pessoa fotografada com a escuta de hist&oacute;rias , dores e desejos mais &iacute;ntimos. M&aacute;rcia acredita que a pot&ecirc;ncia do seu trabalho acontece dentro do espa&ccedil;o da intimidade, espa&ccedil;o que de fato a interessa.</p> <p> <strong>AT&Eacute; 07/01/22 &ndash; EXPOSI&Ccedil;&Atilde;O &ldquo;SOBRE PEDRAS E NUVENS&rdquo;, DE MA&Iacute;RA MANCINI</strong></p> <p> At&eacute; 7 de janeiro o Memorial Vale apresenta a exposi&ccedil;&atilde;o de fotografias de Ma&iacute;ra Mancini: &ldquo;Sobre Pedras e Nuvens&rdquo;, elaborada nos tempos de pandemia. Trata de quest&otilde;es humanas universais e, ao mesmo tempo, subjetivas, em meio a ang&uacute;stias e autorreflex&atilde;o sobre sentimentos que vivenciamos: de medo, isolamento, tens&otilde;es e buscas por sentido. O evento foi selecionado pela Convocat&oacute;ria de Programa&ccedil;&atilde;o do Memorial Vale 2021 e integra o projeto &ldquo;Mostra de Fotografia&rdquo; do Memorial Vale.</p> <p> &ldquo;Assim como as grandes guerras e outros momentos na hist&oacute;ria influenciaram trabalhos de artistas, pelo estilo ou tema, a pandemia que se iniciou em 2020 marcar&aacute; para sempre nossas vidas&rdquo;, reflete Ma&iacute;ra. A exposi&ccedil;&atilde;o, atrav&eacute;s de uma s&eacute;rie de 12 fotografias d&iacute;pticas, prop&otilde;e a mistura de opostos: o peso e leveza desses dias, a pedra &mdash; r&iacute;gida e &aacute;spera &mdash; e a nuvem &mdash; fluida e penetr&aacute;vel.</p> <p> Ma&iacute;ra Mancini &eacute; mestranda em artes na EBA-UFMG, arquiteta e artista visual, possui gradua&ccedil;&atilde;o em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (2016) e gradua&ccedil;&atilde;o sandu&iacute;che em Paisagismo pela University College Dublin (2015). Atualmente tamb&eacute;m estuda Artes Pl&aacute;sticas na Escola Guignard, UEMG. Possui experi&ecirc;ncias interdisciplinares nas &aacute;reas de Arquitetura, Urbanismo e Design.</p> </div>

Bom Dia Online- Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.

by Mediaplus