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28/07/2021 21h09

Setor de Patrim?nio realiza coleta de dados para cadastro no Iepha

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<p style="text-align: justify;"> Coletar dados, cadastrar, inventariar e futuramente tombar bens imateriais de S&atilde;o Gon&ccedil;alo do Rio Abaixo. Um trabalho minucioso feito pelo setor de Patrim&ocirc;nio da Secretaria de Cultura, a fim de resgatar saberes locais, difundi-los e permitir que se eternizem a futuras gera&ccedil;&otilde;es atrav&eacute;s do reconhecimento do Instituto Estadual de Patrim&ocirc;nio Hist&oacute;rico e Art&iacute;sitico - Iepha. Para isso, na manh&atilde; do dia 27, ter&ccedil;a, os servidores, Danilo Souza e Edson de Oliveira fizeram mais uma vistoria, desta vez, na localidade do Una. Na ocasi&atilde;o, foi feito o cadastro para Invent&aacute;rio da Cultura Alimentar relacionada &agrave;s Farinhas de Milho e Mandioca em Minas Gerais - Cadastro dos Moinhos de Milho e Casas de Farinha.</p> <p style="text-align: justify;"> Dona Ant&ocirc;nia da Costa (Tonica) aprendeu a fazer farinha com o pai, Raimundo Braz e divide a produ&ccedil;&atilde;o caseira com a vizinhan&ccedil;a do Una. Uma farinha com sabor especial, com colora&ccedil;&atilde;o diferente, segundo ela, devido &agrave; &eacute;poca de plantio e colheita da mandioca. Junto com o marido Agildo da Costa fabrica de forma artesanal a farinha de mandioca e milho. Atrav&eacute;s do relato da tradi&ccedil;&atilde;o do modo de fazer que atravessa gera&ccedil;&otilde;es o Instituto pode consider&aacute;-los &ldquo;Mestre do Saber Popular&rdquo;.</p> <p style="text-align: justify;"> Mas a pesquisa do setor da Secretaria de Cultura s&atilde;o-gon&ccedil;alense n&atilde;o se limita as atividades do Iepha e at&eacute; se antecipa ao cadastro que ainda deve ser aberto, o dos produtores de derivados de cana de a&ccedil;&uacute;car. A titularidade tamb&eacute;m ser&aacute; a de Mestre. Assim, aproveitaram a visita na localidade para cadastrar a prima de Tonica, dona Olinda da Costa Oliveira, 73, que aprendeu com o pai Raimundo Oliveira a fazer rapadura e hoje j&aacute; ensinou o of&iacute;cio a filha, Lourdes de Oliveira.</p> <p style="text-align: justify;"> Dona Olinda recolhe a cana doada pelos vizinhos e divide a produ&ccedil;&atilde;o com os mesmos, sem comercializ&aacute;-las. &ldquo;Aqui a gente troca. Se um produz farinha, a gente troca por rapadura ou qualquer outro alimento produzido&rdquo;, ressaltou. Da produ&ccedil;&atilde;o surgiram o caf&eacute; e a broa de milho ado&ccedil;ados com rapadura, oferecido pelas senhoras que mant&ecirc;m tamb&eacute;m a tradi&ccedil;&atilde;o mineira de boa hospitalidade.</p> <p style="text-align: justify;"> A etapa de coleta de dados e envio de relat&oacute;rios para ao Iepha continua para toda Minas Gerais, o resultado da avalia&ccedil;&atilde;o deve ser divulgado no final do ano, no m&ecirc;s de dezembro.</p> <p style="text-align: justify;"> Divulga&ccedil;&atilde;o</p> <p style="text-align: justify;"> O senhor Agildo da Costa mostra o moinho de milho e mandioca que atravessa gera&ccedil;&otilde;es.</p> <p style="text-align: justify;"> Dona Raimunda e a filha Lourdes fazendo rapadura no quintal. &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p>

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