04/06/2021 09h46
? CAIXA...ENTREVISTA COM O DEPUTADO E NARRADOR ESPORTIVO
Ele inicia uma produtiva parceria com Monlevade.
<div id="/uploads/imagem_arquivo/838753_whatsappimage20210602at21.38.02.jpeg" style="float:left; margin-top:10px; margin-bottom:5px; width:645px;">
<img alt="z" class="3" height="387" name="838753_whatsappimage20210602at21.38.02.jpeg" src="/uploads/imagem_arquivo/838753_whatsappimage20210602at21.38.02.jpeg" style="float:left;" title="z" width="645" /></div>
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<span style="font-size: 14px; text-align: justify;">O CENÁRIOS dessa semana teve a honra de entrevistar o grande locutor Mário Henrique CAIXA, um dos maiores locutores da história do futebol mineiro. O Caixa, além de embalar a torcida atleticana, também é deputado estadual e começa uma parceria importante com o município de João Monlevade, com perspectivas de apoiar esporte, educação e cultura. Mas vamos à entrevista.</span></p>
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<span style="font-size:14px;">BOM DIA - Como foi que o caixa percebeu que tinha talento para a locução esportiva?</span></p>
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<span style="font-size:14px;">MÁRIO HENRIQUE CAIXA - Eu gostava de assistir futebol no estádio municipal de Três Pontas, minha cidade natal, e eu sempre escutava os jogos pela rádio Três Pontas, com o narrador Sá Mendonça. Sempre chegava na escola, na sala de aula no outro dia e ficava imitando esse narrador. Coincidentemente, duas cadeiras na minha frente, estudava a Flávia que era sobrinha do Sá Mendonça. Acho que ela comentou com o tio que eu ficava imitando ele na escola e certa vez, ele me chamou na rádio dizendo que estava precisando de alguém para começar alguns trabalhos de locução. Foi a partir daí que me apaixonei ainda mais pelo rádio, ingressando na rádio local em 1988.</span></p>
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<span style="font-size:14px;">BOM DIA - Como surgiu o bordão ... caixa, caixa, caixa...</span></p>
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<span style="font-size:14px;">MÁRIO HENRIQUE CAIXA - O Caixa surgiu há uns 20 anos atrás. Eu morava no centro de Belo Horizonte e ia tomar cerveja em um barzinho na rua Guajajaras, e um belo dia, eu disse para o pessoal “galera, agora ao invés de gritar gol, vou gritar Caixa!”. Queria fazer algo diferente, que ninguém havia feito antes. Cheguei até Osvaldo Faria, meu chefe na época, disse que iria gritar “Caixa” ao invés de gol e ele comprou minha ideia. A ideia deu certo e ficou muito legal. Antes eu era o Mário Henrique, hoje sou só o Caixa (risos).</span></p>
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<span style="font-size:14px;">BOM DIA - Como foi o seu ingresso na política?</span></p>
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<span style="font-size:14px;">MÁRIO HENRIQUE CAIXA - Desde criança, adolescente, eu gostava de ir ao Ginásio Poliesportivo de Três Pontas e anotar as apurações. Na época os votos eram impressos e eu gostava de ir somando urna a urna, anotando. Então, quando entrei na rádio Três Pontas foi natural que o pessoal da rádio me desse essa atribuição, de cobrir eleições. Meu pai também acompanhava a política local, foi candidato a vereador, e por gostar de política e gostar da apuração, fui me interessando. Na carreira de jornalista, se é exigido conhecimentos gerais, e fui vendo que poderia enfrentar e ajudar a solucionar vários problemas da sociedade através da política. Dessa maneira, decidi me tornar candidato a deputado estadual em 2010.</span></p>
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<span style="font-size:14px;">BOM DIA - Vc acredita no poder transformador da política? O que diria para aqueles que pensam que todo político é ladrão?</span></p>
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<span style="font-size:14px;">MÁRIO HENRIQUE CAIXA - Acredito sim no poder transformador. Não à toa me dispus a um mandato, a ter uma carreira política e acredito sim que a política é para melhorias, é para trazer melhorias para a sociedade, principalmente através das emendas parlamentares que é onde tentamos atingir os grupos menos favorecidos e demandas pontuais. E pra quem diz que todo político é ladrão, esse é um discurso que, infelizmente, é antigo na classe política. Quem criou esse discurso foram os próprios políticos que querem o povo distante da política. Quanto mais a pessoa fala que não gosta de política, e que quer distância da política, mais políticos desonestos e mais ladrões vão ter. A gente tem que aproveitar e usar as redes sociais para trazer ao público o conhecimento que do que a gente está fazendo, como é a atuação política do candidato, trazer o trabalho do candidato para perto da sociedade. Assim, o cidadão poderá julgar e votar no candidato que produziu ou não, que tem propostas boas ou não. Então esse discurso que todo político é ladrão só favorece aquele político que realmente é desonesto.</span></p>
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<span style="font-size:14px;">BOM DIA - Quais as suas principais bandeiras enquanto político e cidadão? Além da bandeira do galão da massa, né?</span></p>
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<span style="font-size:14px;">MÁRIO HENRIQUE CAIXA - Acredito muito no poder do esporte para trazer integração social, a socialização, a formação de caráter aliado à educação. Acredito em projetos socioassistenciais e na educação pública e particular, mas como deputado, acredito no investimento na educação pública como forma de melhorar as condições de conhecimento e cidadania para as nossas sociedades. O Galo é sim uma bandeira. O Atlético tem uma tradição, está enraizado na história de Minas Gerais, sendo um dos clubes mais tradicionais do estado e é claro que através do Atlético, tenho portas abertas para poder chegar a cidadãos de bem em cidades que trabalho para poder fazer benfeitorias nessas localidades.</span></p>
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<span style="font-size:14px;">BOM DIA - Como vc se situa politicamente? Mais de direita, centro direita, centro esquerda?</span></p>
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<span style="font-size:14px;">MÁRIO HENRIQUE CAIXA - Sou um político de centro e sempre acreditei no trabalho em prol da população e de atender as demandas do que me se posicionar em direita e à esquerda. Hoje estou filiado ao PV, que é um partido de centro tradicionalmente. Hoje o PV está um pouco inclinado para centro-esquerda, mas me situo como um político de centro.</span></p>
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<span style="font-size:14px;">BOM DIA - Como fazer pra pacificar o país, que se encontra entre duas correntes ideológicas que radicalizam em tudo? Não falta boa vontade pra construir consensos?</span></p>
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<span style="font-size:14px;">MÁRIO HENRIQUE CAIXA - Com certeza falta boa vontade para construir consensos. O Brasil é um país enorme, continental, de população de mais de 200 milhões de habitantes e é muito difícil governar em qualquer situação tendo quase a metade do país contra. Não entrando no mérito de atuação do governo atual, nem dos governos anteriores, mas com certeza as posições têm sido muito radicais e o pessoal precisa aprender a separar eleição de governo. Na eleição é de praxe ter uma corrente contra a outra, uma enfrentando a outra. Agora o governo em si, é necessário que tenha o apoio de todos. Metade de um país contra, trava muita coisa e fica difícil governar.</span></p>
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<span style="font-size:14px;">BOM DIA - Vc conhece o problema da 381? Sabe que é uma rodovia que tem 30 anos de promessas de duplicação? Cuja obra sempre é adiada pro próximo semestre há décadas? Vc estaria disposto a trabalhar por uma bancada da 381, pra adotar e trabalhar essa BR que quando não mata por acidente mata de raiva?</span></p>
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<span style="font-size:14px;">MÁRIO HENRIQUE CAIXA - É um problema enorme. É uma das principais BRs do país que liga diversas cidades e regiões, é uma malha rodoviária importantíssima e a gente sabe que nunca saiu do papel efetivamente. Saíram apenas em pequenos pontos e que não correspondem àquilo que a população necessita. Estou disposto a trabalhar em uma bancada pela 381, por ser atuante em várias cidades da região ao redor da rodovia. Infelizmente é uma estrada que foi bem definida na pergunta: quando não mata por acidente, mata de raiva.</span></p>
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<span style="font-size:14px;">BOM DIA - Vamos falar de esporte. Vc conhece o Estádio Louis Ench em Monlevade? Já transmitiu jogos lá? Não acha que daria pra ter partidas oficiais lá? O Monlevadense ama o futebol.</span></p>
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<span style="font-size:14px;">MÁRIO HENRIQUE CAIXA - Ainda não tive o prazer de transmitir jogos no estádio de João Monlevade, mas acompanho o futebol regional, principalmente o trabalho do Monlevade Esporte Clube, que é bem conhecido pelo trabalho nas categorias de base. Sei que é um time que está tentando se organizar para disputar campeonatos oficiais e, pela importância da cidade, pela tradição do município no esporte, acredito que o estádio merece receber jogos oficiais. Com poucas melhorias, poderia sim abrigar jogos de campeonatos da elite da federação mineira.</span></p>
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<span style="font-size:14px;">BOM DIA - Não falta um campeonato mineiro de amadores? Com partidas regionalizadas, pra gerar futebol o ano inteiro e interação entre as cidades? Aqui na região tem cidades que tem ótimo futebol e times com mais de 100 anos. Tradição e amor puro. E poderia revelar muitos valores.</span></p>
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<span style="font-size:14px;">MÁRIO HENRIQUE CAIXA - Acredito sim que o futebol amador é um ativo para estar integrando a sociedade, integrando adultos, e formando o caráter dos jovens para serem cidadãos respeitadores, cidadãos que têm responsabilidades sociais. Mas um campeonato mineiro de amadores serviria para gerar novos talentos nos clubes regionais de Minas, para o futebol do interior que enfrenta cada dia mais necessidades. Conseguimos enxergar pelos próprios resultados do campeonato mineiro. Os clubes do interior têm ficado sempre para trás dos times da capital e isso não é à toa. Um exemplo é a Copa Itatiaia. Um torneio amador de sucesso que envolve vários municípios da região metropolitana de BH e é disputado com muita organização e afinco pelos clubes que criam até rivalidades intermunicipais, criando assim um ambiente sadio e dando oportunidades a jogadores que não passaram por categorias de base, como por exemplo o Bruno Henrique que hoje está no Flamengo. </span></p>
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<span style="font-size:14px;">BOM DIA - Monlevade agradece e espera que a parceria perdure. O que mais Monlevade pode esperar do Caixa? Deixe sua mensagem para os Monladenses.</span></p>
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<span style="font-size: 14px; text-align: justify;">MÁRIO HENRIQUE CAIXA - Os monlevadenses podem esperar do Caixa trabalho e empenho para atender as demandas da cidade. Tive o prazer de indicar as primeiras emendas parlamentares para o município agora, por pedido do amigo Gladevon Costa, um cidadão empenhado, que fez belos trabalhos na cultura municipal e agora o faz também na Polícia Penal. Pretendo estar atendendo demandas da saúde, que é a principal solicitação nesse momento de pandemia, mas também já atendi uma demanda na área da educação, para a escola João XXIII. Quero estar em breve na cidade para conhecer de perto as demandas e saudar os monlevadenses. Prometo aqui o meu empenho para poder estar atuando em prol do desenvolvimento da cidade.</span></p>