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26/02/2021 07h27

Jur?dico da C?mara aponta ilegalidade da proposta devido ? Lei de enfrentamento ao Coronav?rus

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<div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Jo&atilde;o Monlevade - O pol&eacute;mico Projeto de Lei 1.160/2021, apresentado como proposta durante a reuni&atilde;o ordin&aacute;ria da C&acirc;mara Municipal de Jo&atilde;o Monlevade na semana passada teve sua tramita&ccedil;&atilde;o suspensa nessa semana. O projeto, que gerou muitos debates nas redes sociais e levantou pol&ecirc;mica e indigna&ccedil;&atilde;o, prop&otilde;e a cria&ccedil;&atilde;o de 16 novas vagas de assessores no Legislativo, sendo uma para o cargo de Assessor Especial da Presid&ecirc;ncia e 15 vagas para o cargo de Assessor Parlamentar, um para cada vereador. Os edis de Jo&atilde;o Monlevade j&aacute; possuem um assessor parlamentar cada.&nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Ap&oacute;s gerar muita discuss&atilde;o na sociedade, postagens de indigna&ccedil;&atilde;o nas redes sociais e pautar boa parte da imprensa, o projeto fez com que os vereadores se reunissem na manh&atilde; da &uacute;ltima segunda-feira, 22, para discuti-lo, ocasi&atilde;o em que receberam o parecer jur&iacute;dico da Casa, que apontou a ilegalidade do projeto diante da previs&atilde;o contida na Lei Complementar n&ordm; 173, de 27 de maio de 2020, que estabelece o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronav&iacute;rus SARS-CoV-2 (COVID-19), que altera a Lei Complementar n&ordm; 101, de 4 de maio de 2000, e d&aacute; outras provid&ecirc;ncias. De acordo com o artigo 8&ordm; da lei, a Uni&atilde;o, os Estados, o Distrito Federal e os Munic&iacute;pios afetados pela calamidade p&uacute;blica decorrente da pandemia da COVID-19 ficam proibidos, at&eacute; 31 de dezembro de 2021, de criar cargos, empregos ou fun&ccedil;&otilde;es que impliquem aumento de despesa.</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Ap&oacute;s a explana&ccedil;&atilde;o da Procuradoria Jur&iacute;dica da casa, por consenso os vereadores optaram pela suspens&atilde;o do projeto. Sendo assim, mesmo contando com o apoio da maioria dos parlamentares, o projeto n&atilde;o ser&aacute; colocado em pauta, respeitando as normas contidas na Lei Complementar n&deg; 173/2020.</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Justificativa</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> O Projeto de Lei 1.160/2021, de iniciativa da Mesa Diretora da C&acirc;mara, tem por objetivo atender uma solicita&ccedil;&atilde;o feita por alguns vereadores em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; necessidade de melhorar a infraestrutura e o atendimento ao p&uacute;blico nos gabinetes. Em sua justificativa, a proposi&ccedil;&atilde;o relata que, com mais um assessor parlamentar, o cidad&atilde;o que procura o vereador n&atilde;o correr o risco de encontrar o gabinete fechado, como acontece rotineiramente, quando da aus&ecirc;ncia do parlamentar para fun&ccedil;&otilde;es externas e de seu assessor (a).&nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Os parlamentares favor&aacute;veis tamb&eacute;m compararam a situa&ccedil;&atilde;o da C&acirc;mara monlevadense com a de cidades vizinhas, como Itabira, onde h&aacute; dois assessores parlamentares por vereador. J&aacute; em Coronel Fabriciano s&atilde;o tr&ecirc;s servidores por gabinete. Em Tim&oacute;teo, cada vereador conta com quatro assessores e em Ipatinga s&atilde;o oito servidores para cada parlamentar.</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Desabafo</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Em postagem feita em seu perfil em uma rede social nessa semana, o empres&aacute;rio Juc&eacute;lio Bruzzi, que se candidatou a vereador nas elei&ccedil;&otilde;es passadas pelo partido Avante em Jo&atilde;o Monlevade, fez um extenso, cr&iacute;tico e minucioso desabafo sobre o projeto de lei 1.160/2021. Em seu texto, Juc&eacute;lio aponta que h&aacute; uma contradi&ccedil;&atilde;o na proposta feita e nos discursos de campanha dos atuais vereadores, principalmente dos novatos. &ldquo;Basta dar uma olhada nas redes sociais dos parlamentares, principalmente dos iniciantes, que vemos que as argumenta&ccedil;&otilde;es para conquistar o suado voto do eleitor s&atilde;o diametralmente contra esse tipo de proposta. Pergunta-se: o que aconteceria se algum nobre candidato defendesse essa proposta, com vigor e entusiasmo, em sua campanha? Quase certo que seria defenestrado da corrida eleitoral&rdquo;, afirma Juc&eacute;lio.</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> O empres&aacute;rio tamb&eacute;m salienta o desconhecimento dos parlamentares sobre o assunto e sobre quest&otilde;es jur&iacute;dicas e ainda destaca que a Lei Complementar 173, que impede que o projeto de aumento de cargos seja executado, acabou ajudando os vereadores. &ldquo;N&atilde;o sou advogado, mas nem precisaria ser para constatar que essa proposta fere a Lei 173 de 27 de maio de 2020. Com 30 segundos de busca no Google, eu, voc&ecirc; e certamente os nossos representantes na C&acirc;mara Municipal chegariam a essa conclus&atilde;o. Sobre o real motivo do recuo, talvez os nobres idealizadores do projeto e seus defensores estejam agradecendo fortemente a Lei 173, pois conseguiram sair pela tangente, sem ter que admitir publicamente o descalabro que foi cogitar a possibilidade de colocar um projeto deste em vota&ccedil;&atilde;o, ainda mais no per&iacute;odo pelo qual passamos&rdquo;, desabafa.&nbsp;</div>

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