Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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11/02/2021 19h05

DISFUN??O SEXUAL ? VAGINISMO

O medo da dor ou de achar que vai doer, vence o desejo.

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<div id="/uploads/imagem_arquivo/926766_gui07.jpg" style="float:left; margin-top:10px; margin-bottom:5px; width:645px;"> <img alt="Stop" class="3" height="387" name="926766_gui07.jpg" src="/uploads/imagem_arquivo/926766_gui07.jpg" style="float:left;" title="Stop" width="645" /></div> <p> &nbsp;</p> <p> Esclarecendo um pouco mais sobre as prov&aacute;veis causas da dor na rela&ccedil;&atilde;o sexual, vamos falar de uma muito comum: o <strong>vaginismo.</strong></p> <p> <u>O que &eacute; o Vaginismo? </u>&Eacute; a contra&ccedil;&atilde;o involunt&aacute;ria da vagina, fazendo com que ela se feche e impossibilita ou dificulte muito a penetra&ccedil;&atilde;o no canal vaginal. Geralmente &eacute; decorrente da ansiedade excessiva, do medo ou de algum trauma.</p> <p> Independentemente da causa, ela funciona como um ciclo: medo da dor, ansiedade, contra&ccedil;&atilde;o e dor. Por ter v&aacute;rias causas, &eacute; imposs&iacute;vel focar apenas no aspecto psicol&oacute;gico ou s&oacute; f&iacute;sico.</p> <p> O tratamento depende de cada caso, mas o importante &eacute; a mulher saber que existe tratamento.&nbsp; O vaginismo &eacute;uma disfun&ccedil;&atilde;o que causa muita angustia e sofrimento e que as vezes a paciente desconhece que tem. E a boa not&iacute;cia &eacute; que &eacute; super trat&aacute;vel e os resultados s&atilde;o excelentes.</p> <p> De acordo com a ginecologista e sex&oacute;loga Carolina Ambrogini, coordenadora&nbsp;do Centro de Apoio e Tratamento do Vaginismo (CATVA) da&nbsp;Unifesp (Universidade Federal de S&atilde;o Paulo), na maioria das vezes a causa do problema &eacute; psicol&oacute;gica. Mulheres que tiveram uma educa&ccedil;&atilde;o muito r&iacute;gida e religiosa, em que&nbsp;a virgindade &eacute; muito valorizada, podem desenvolver vaginismo. Traumas e abusos tamb&eacute;m podem estar relacionados ao dist&uacute;rbio. &ldquo;S&atilde;o mulheres que t&ecirc;m dificuldade de ter rela&ccedil;&atilde;o sexual&nbsp;porque contraem tanto a musculatura que n&atilde;o conseguem permitir que o&nbsp;<a href="https://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/penis/" target="_blank">p&ecirc;nis</a>&nbsp;chegue nem perto da&nbsp;<a href="https://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/vagina/" target="_blank">vagina</a>&ldquo;, explica a dra. Ambrogini.&ldquo;&Eacute; importante destacar que somente um ginecologista n&atilde;o consegue ajudar a mulher. &Eacute; preciso que o profissional seja especializado em sexologia, porque sen&atilde;o a paciente acaba indo de m&eacute;dico em m&eacute;dico&nbsp;sem conseguir resolver o problema. Isso s&oacute; gera uma ang&uacute;stia enorme&rdquo;, conta.</p> <p> &Eacute; frequente casais que n&atilde;o exp&otilde;em este tipo de problema, o que acaba levando a sentimentos de raiva, culpa, frustra&ccedil;&atilde;o, rejei&ccedil;&atilde;o, distanciamento e inclusive separa&ccedil;&atilde;o.</p> <p> Infelizmente n&atilde;o se sabeao certo a real preval&ecirc;ncia deste problema, pois muitas mulheres n&atilde;o se sentem confort&aacute;veis em discutir problemas sexuais com os m&eacute;dicos. Por&eacute;m, alguns estudos sugerem que at&eacute; 40% das mulheres podem sofrer desse mal em algum grau.</p> <p> Em alguns casos, mulheres t&ecirc;m vaginismo em todas as situa&ccedil;&otilde;es e com qualquer objeto que penetre a vagina, seja o p&ecirc;nis do parceiro, um absorvente interno ou o esp&eacute;culo do ginecologista. Outras mulheres apresentam vaginismo em alguma circunst&acirc;ncia espec&iacute;fica, mas n&atilde;o em todas. Geralmente, a penetra&ccedil;&atilde;o sexual e o exame ginecol&oacute;gico s&atilde;o os fatores mais relacionados ao vaginismo.</p> <p> Algumas situa&ccedil;&otilde;es que podem desencadear o vaginismo s&atilde;o:</p> <ul> <li> Ter tido uma primeira rela&ccedil;&atilde;o sexual muito dolorosa.</li> <li> Achar que a vagina &eacute; muito pequena para o p&ecirc;nis do parceiro.</li> <li> Hist&oacute;rico de abuso sexual.</li> <li> Pensamentos negativos em rela&ccedil;&atilde;o ao sexo.</li> <li> Medo de engravidar.</li> <li> Ter outras causas de dispareunia.</li> </ul> <p> &nbsp;</p> <p> Vale lembrar aqui que o<strong>&quot;&oacute;rg&atilde;o sexual&rdquo;</strong>mais importante &eacute; o <strong>c&eacute;rebro</strong>. O desenvolvimento da sexualidade e como ela &eacute; aprendida e vivida &eacute; diferente para cada pessoa. O ideal &eacute; que a pessoa se conhe&ccedil;a melhor tanto do ponto de vista psicol&oacute;gico, como do anat&ocirc;mico e do fisiol&oacute;gico.</p> <p> Viver bem sua sexualidade &eacute; saud&aacute;vel e melhora sua qualidade de vida. Procure ajuda caso voc&ecirc; esteja passando por essa situa&ccedil;&atilde;o. N&atilde;o tenha vergonha ou medo, dialogue abertamente com o medico ou m&eacute;dica, muitas vezes por medo ou vergonha, deixamos de viver nossa sexualidade de forma saud&aacute;vel e prazerosa.</p> <p> N&aacute;dia Guimar&atilde;es</p> <p> Sex&oacute;loga, Consultora em Sa&uacute;de e Educa&ccedil;&atilde;o Sexual</p>

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