13/11/2020 08h33
Investiga?es sobre tr?fico de rem?dios abortivos em posto de sa?de do bairro Novo Cruzeiro ainda n?o terminaram
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João Monlevade - Desde o ano passado a Polícia Civil de João Monlevade apura denúncias de suposto esquema de venda de remédios abortivos dentro do posto de saúde do bairro Novo Cruzeiro. O denunciante apontou que os medicamentos eram entregues na unidade de saúde com o conhecimento do gerente local. Há ainda a hipótese da participação de um médico no esquema criminoso. </div>
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Conforme apurou a reportagem do jornal Bom Dia, as investigações seguem em segredo de Justiça. Vários questionamentos sobre o caso foram encaminhados pela redação ao delegado regional 4ª Delegacia Regional da Polícia Civil (4ª DRPC), Paulo Tavares Neto, que limitou-se a informar que “a investigação encontra-se sob sigilo”. Apesar do titular não fornecer detalhes das apurações, informações extraoficiais obtidas pela reportagem apontam que o caso estaria em fase final. </div>
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O abortivo que teria sido distribuído no posto de saúde do bairro Novo Cruzeiro é o Misoprostol, que tem a forma comercial de “Cytotec”. Os remédios teriam sido levado ao posto de saúde por dois homens da Colômbia, presos em João Monlevade, também no ano passado, suspeitos de estelionato. </div>
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O Cytotec foi criado para combater úlceras e, nos anos 90, quando vendido sem receita e por preço baixo nas farmácias, virou abortivo. Um dos seus efeitos colaterais é provocar contrações uterinas. O acesso ao remédio, no Brasil é clandestino e a sua comercialização é considerada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como infração sanitária gravíssima e crime hediondo, com pena de 10 a 15 anos de prisão. </div>
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Escândalo</div>
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A denúncia do tráfico de abortivos estourou em janeiro desse ano. O gerente do posto, que se envolveu em polêmica no ano de 2017, por preencher receitas assinadas por um médico, chegou a deixar o cargo. No entanto, dias depois reassumiu a chefia do posto sob alegação de que a administração municipal abriria processo administrativo para apurar as denúncias.</div>