30/10/2020 07h41
Igreja Nossa Senhora da Concei??o fica fechada por tempo indeterminado
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João Monlevade - A matriz Nossa Senhora da Conceição, que fica no bairro Carneirinhos, fica fechada por tempo indeterminado. O templo foi palco de agressão e roubo contra uma funcionária que fazia a limpeza do local, no início da semana. A mulher foi covardemente agredida com socos e chutes na cabeça e ainda teve um aparelho de celular roubado por um homem que conseguiu fugir da cena do crime. </div>
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Diante da violência, o Vigário Episcopal, Marco José de Almeida, determinou que a igreja fosse fechada. Por conta da pandemia, o local havia sido reaberto ao público, sem necessidade de agendamento, há poucos dias, sempre na parte da manhã. </div>
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Em conversa com a reportagem do jornal Bom dia, o padre, afirmou que o funcionamento da igreja está condicionado ao reforço da segurança no local. “Temos que reforçar a segurança porque estamos todos sujeitos a essa violência”, disse taxativo.</div>
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Essa não é a primeira vez que a matriz é alvo de ação de criminosos. Há alguns anos, uma peça da pia batismal foi furtada. Depois do episódio, a igreja ficou um bom tempo fechada aos fiéis no horário do almoço.</div>
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O crime</div>
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A funcionária da igreja estava de costas para o bandido quando foi surpreendida por ele. Era por volta das 11h, da última segunda-feira (26) e ela limpava o templo. Num ato de covardia, o homem a agrediu com socos na cabeça. A mulher caiu e a pancadaria continuou com mais golpes. O agressor fugiu com o celular da vítima. A funcionária gritou e rapidamente outros servidores e padres que estavam na casa paroquial prestaram socorro a ela. A mulher precisou de atendimento médico.</div>
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“Lamentamos o ocorrido e clamamos a misericórdia de Deus, para que acontecimentos como esse não voltem a ocorrer”, aponta o padre Marco. Ele também comentou que a agressão à mulher é “uma falta de respeito e humanização. Essa questão de submeter a mulher a ser sujeito inferior à força masculina é falta de respeito ao Criador e à criatura. Deus nos criou todos iguais. Mas, ainda existe um patriarcado que não corresponde à realidade em nossos tempos, que é o de colocar o outro inferior a esta moldura, o que eu acho ultrapassado. A mulher tem o seu valor e deve ser respeitada como parte da sociedade que é mais sensível às necessidades humanas”, disse o religioso. </div>
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Semana marcada por episódios de violência contra a mulher</div>
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A semana foi marcada por episódios pontuais de violência contra a mulher em João Monlevade. Além da agressão à funcionária da matriz Nossa Senhora da Conceição, uma mulher foi vítima de assédio, no mesmo dia, na praça Domingos Silvério. Ela teve os seios apalpados por um homem desconhecido. Não satisfeito, o autor ainda agarrou a mulher pelo pescoço. Populares que viram a cena intervieram e agrediram com socos e chutes o homem assediador. O autor foi preso. </div>
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No último final de semana, uma candidata foi expulsa de um bar no bairro Industrial ao pedir votos. Depois de agredida verbalmente ela e sua equipe saíram do local. Não há registro de ocorrência policial sobre o caso. Os insultos se estenderam à rede social. Para caso como estes, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Instagram lançaram um guia de segurança para mulheres na política, com informações para que as candidatas se protejam de ataques virtuais durante a campanha. </div>
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Em outro episódio, também no início da semana, duas mulheres foram assaltadas na escada que dá acesso ao bairro Satélite. Uma delas também foi agredida e o autor fugiu.</div>
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Quase dois casos por dia</div>
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Dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) apontam que em João Monlevade, no mês de setembro desse ano, foram registradas 58 ocorrências de algum tipo de violência contra a mulher. Foram quase dois casos por dia. Em agosto, o número foi o mesmo. Já em 2019, o mês de setembro teve 44 apontamentos e 51 em agosto. </div>
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Denúncias</div>
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Denúncias de violações de direitos humanos e de violência contra a mulher, feitas, especialmente, por meio do Disque 100 e o do Ligue 180, agora também poderão ser feitas via WhatsApp. Para receber atendimento ou fazer uma denúncia, basta enviar uma mensagem para o número 61 99656-5008. A denúncia recebida será analisada e encaminhada aos órgãos de proteção, defesa e responsabilização em direitos humanos.</div>
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Em João Monlevade, a Associação Mulheres em Ação de João Monlevade (AMA) criou o movimento: BASTA! Central de Apoio à Mulher. A ação é um canal direcionado para apoiar e orientar mulheres vítimas de violência na cidade. Advogadas, psicólogas e outras voluntárias realizam o acolhimento, conforme explicou a atual presidente da entidade, Marisa Alves.</div>
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O atendimento para mulheres em situação de risco, principalmente durante a quarentena por coronavírus, pode ser feito através do email: ama.mulheres.acao@gmail.com, do telefone/WhatsApp (31)9.8552-3896 ou por Direct do Instagram @apoioamulherjm.</div>
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