09/10/2020 08h07
Torneiras secas e reclama?es ao DAE voltam ? pauta da C?mara
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João Monlevade - Há dias, alguns bairros de João Monlevade sofrem com a falta de água tratada. Em época de pandemia devido ao novo coronavírus, o líquido torna-se essencial no combate à doença. No entanto, dezenas de famílias, principalmente as que moram na parte alta da cidade estão enfrentando problemas no abastecimento. </div>
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A situação é recorrente e tem sido pauta frequente de discussões na Câmara de Vereadores de João Monlevade. Nesta semana, o assunto voltou a ser um dos mais comentados. Além da reclamação devido a falta de água, os discursos pontuaram, novamente, sobre os serviços do Departamento de Águas Esgotos (DAE), que na opinião da maioria dos parlamentares tem sido ineficaz. </div>
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Além disso, o valor das contas de água voltaram a ser alvos de questionamentos. Com o constante desabastecimento, muitos têm reclamado que a cobrança, mesmo sem água regular em casa, tem aumentado. Uma das justificativas seria o pagamento por “ar nas torneiras”. O fator faz com que o relógio medidor funcione antes da água em si chegar à tubulações.</div>
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“Vereador nenhum manda no meu discurso”</div>
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A discussão pelos serviços prestados pelo DAE esquentaram a tal ponto que os vereadores Antônio de Paula Magalhães (Toninho Eletricista - PTB) e Geraldo Antônio Marcelino (Tonhão - Cidadania) bateram boca e a reunião foi suspensa pelo presidente da Câmara, vereador Leles Pontes (Republicanos). </div>
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A confusão começou quando Tonhão, num discurso caloroso, criticou ferrenhamente a gestão do DAE completando a fala dos colegas que já haviam se manifestado sobre a falta de água na cidade nos últimos dias. </div>
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Em seguida, surgiu Toninho Eletricista, que passou a criticar o uso das redes sociais por políticos que ora elogiam e ora falam mal da autarquia. Apesar de não ter citado o nome de Tonhão, o vereador da Cidadania se sentiu ofendido e entendeu que as críticas do petebista eram direcionadas a ele. </div>
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O caldo entornou e Toninho se defendeu argumentando que não citou nomes. Tonhão não gostou e passou a gritar com o colega, exigindo direito de resposta. “Ninguém manda no meu discurso. Vereador nenhum vai impor o que eu vou falar aqui”, esbravejou. Em seguida, Toninho retrucou pedindo que o presidente da Câmara, Leles Pontes, tomasse providências. “Ficou uma situação delicada, tem que cortar”, falou. </div>
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Leles suspendeu a reunião por cinco minutos. Na volta, os ânimos estavam mais brandos, apesar de Tonhão não ter conseguido o seu direito de resposta.</div>
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