Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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09/09/2020 17h07

Fumar aumenta risco de agravamento da Covid 19

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<p style="margin-bottom: 1em; color: rgb(38, 38, 38); font-family: Calibri; font-size: 14.6667px; text-align: justify; text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;"> <span style="text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;">Embora o consumo de cigarros esteja em queda desde o fim da d&eacute;cada de 1990 no Brasil, o n&uacute;mero de pessoas que mant&eacute;m o h&aacute;bito nada saud&aacute;vel ainda preocupa especialistas da linha de frente do combate ao coronav&iacute;rus. Isso porque al&eacute;m de estarem mais expostas a contamina&ccedil;&atilde;o, por causa do ato de levar o cigarro &agrave; boca, o tabaco e o efeito degenerativo de suas subst&acirc;ncias potencializam as chances de agravamento da Covid-19.&nbsp;</span></p> <p style="margin-bottom: 1em; color: rgb(38, 38, 38); font-family: Calibri; font-size: 14.6667px; text-align: justify; text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;"> <span style="text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;">Dados do Sistema de Vigil&acirc;ncia de Fatores de Risco e Prote&ccedil;&atilde;o para Doen&ccedil;as Cr&ocirc;nicas por Inqu&eacute;rito Telef&ocirc;nico (Vigitel), divulgados em abril, mostraram que a propor&ccedil;&atilde;o de adultos fumantes reduziu de 15,7% em 2006 para 9,8% em 2019, uma diminui&ccedil;&atilde;o do h&aacute;bito de fumar de 37,6%. No ano de 2019, a preval&ecirc;ncia de fumantes tamb&eacute;m declinou nas faixas extremas de idade: entre adultos com 18 a 24 anos (7,9%) e adultos com 65 anos e mais (7,8%).&nbsp;</span></p> <p style="margin-bottom: 1em; color: rgb(38, 38, 38); font-family: Calibri; font-size: 14.6667px; text-align: justify; text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;"> <span style="text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;">&ldquo;O tabaco causa diferentes tipos de inflama&ccedil;&otilde;es e prejudica os mecanismos de defesa do organismo. Por esses motivos, os fumantes t&ecirc;m maior risco de infec&ccedil;&otilde;es por v&iacute;rus, bact&eacute;rias e fungos. Eles tamb&eacute;m t&ecirc;m maior incid&ecirc;ncia de infec&ccedil;&otilde;es como sinusites, traqueobronquites, pneumonias e tuberculose&rdquo;, pontua a m&eacute;dica pneumologista Fernanda Miranda, que atende no Centro Cl&iacute;nico do &Oacute;rion Complex. Ela ressalta tamb&eacute;m que fumantes&nbsp; podem j&aacute; ter doen&ccedil;a pulmonar ou capacidade pulmonar reduzida, o que aumentaria muito o risco de doen&ccedil;a grave.</span></p> <p style="margin-bottom: 1em; color: rgb(38, 38, 38); font-family: Calibri; font-size: 14.6667px; text-align: justify; text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;"> <span style="text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;">Al&eacute;m disso, o consumo do tabaco &eacute; a principal causa de c&acirc;ncer de pulm&atilde;o e importante fator de risco para Doen&ccedil;a Pulmonar Obstrutiva Cr&ocirc;nica (DPOC), entre outras doen&ccedil;as. Por isso, &eacute; indiscut&iacute;vel dizer que o tabagismo &eacute; fator de risco para a Covid-19. Fernanda adverte tamb&eacute;m para o perigo do uso de outros produtos para fumar, como narguille e cigarros eletr&ocirc;nicos, que geralmente envolvem o compartilhamento e facilitam a transmiss&atilde;o da Covid-19 em ambientes comunit&aacute;rios e sociais. A Turquia, onde o h&aacute;bito &eacute; comum, foi o pa&iacute;s do Oriente M&eacute;dio mais afetado pela pandemia do novo coronav&iacute;rus, alertando a sociedade mundial para o controle no consumo. &ldquo;J&aacute; os dispositivos eletr&ocirc;nicos para usar a nicotina causam os mesmos ou at&eacute; maiores danos &agrave; sa&uacute;de que o cigarro convencional&rdquo;, alerta.&nbsp;</span></p> <p style="margin-bottom: 1em; color: rgb(38, 38, 38); font-family: Calibri; font-size: 14.6667px; text-align: justify; text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;"> <span style="text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;">Embora a redu&ccedil;&atilde;o do consumo de cigarro seja um ponto positivo, Fernanda conta que a pandemia e seus estressores mostrou que o fumante aumentou a dose di&aacute;ria e mesmo ex-fumantes, podem estar em maior risco diante a Covid-19.&nbsp; &ldquo;&Eacute; comum que eles tenham alguma doen&ccedil;a cr&ocirc;nica relacionada ao tabagismo, mas quanto mais tempo sem fumar, melhor&rdquo;.&nbsp;&nbsp;</span></p> <p style="margin-bottom: 1em; color: rgb(38, 38, 38); font-family: Calibri; font-size: 14.6667px; text-align: justify; text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;"> &nbsp;</p> <p style="margin-bottom: 1em; color: rgb(38, 38, 38); font-family: Calibri; font-size: 14.6667px; text-align: justify; text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;"> <strong style="text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;">Carga do Tabagismo</strong></p> <p style="margin-bottom: 1em; color: rgb(38, 38, 38); font-family: Calibri; font-size: 14.6667px; text-align: justify; text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;"> <span style="text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;">Dados de 2015, divulgados em 2018, do Instituto Nacional do C&acirc;ncer (Inca), apontam a carga socioecon&ocirc;mica do tabagismo no Brasil. Segundo o levantamento, consumo de cigarros foi respons&aacute;vel por 156.216 mortes (428 mortes ao dia),&nbsp; 12,6% do total das mortes que ocorrem no Brasil anualmente. Um total de 16% das mortes relacionadas com doen&ccedil;as cardiovasculares e 13% por ACV , tamb&eacute;m atribu&iacute;das ao tabagismo. Os n&uacute;meros se elevam consideravelmente em se tratando das doen&ccedil;as respirat&oacute;rias, DPOC (74%) e superiores para o c&acirc;ncer de pulm&atilde;o (78%). Tamb&eacute;m, 13% das pneumonias e 33,6% das mortes por outros c&acirc;nceres s&atilde;o atribu&iacute;veis ao tabagismo.</span></p> <p style="margin-bottom: 1em; color: rgb(38, 38, 38); font-family: Calibri; font-size: 14.6667px; text-align: justify; text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;"> <span style="text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;">Neste mesmo ano, ainda segundo o Inca, o Brasil teve R$ 39,4 bilh&otilde;es de custos m&eacute;dicos diretos, o equivalente a 8% de todo o gasto com sa&uacute;de; R$ 17,5 bilh&otilde;es em custos indiretos decorrentes da perda de produtividade devida &agrave; morte prematura e incapacidade, totalizando 56,9 bilh&otilde;es de reais s&atilde;o perdidos .&nbsp;</span></p>

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