17/07/2020 20h49
Empresa afirma que retroescavadeira n?o sumiu e que sempre se prontificou a devolv?-la
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João Monlevade - A reportagem do Bom Dia foi procurada no fim da semana passada por representantes da empresa Ecomon, que realiza, entre outras atividades, a coleta de pneus inservíveis em João Monlevade e região. A empresa foi citada na matéria que trazia a questão do possível “sumiço” de uma máquina retroescavadeira que pertence à Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Piracicaba (Amepi) e que foi publicada há duas semanas.</div>
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Em nota enviada ao jornal, a empresa afirmou que desde 2009 prestava serviços de coleta de pneus inservíveis para vários municípios do Médio Piracicaba, através da Amepi e que, inclusive, no princípio teve muita dificuldade em conseguir mostrar a necessidade e a importância do seu trabalho para todas as cidades, o que fez com que começasse a trabalhar gratuitamente para conseguir provar a necessidade do seu ofício. “A AMEPI nos emprestou, então, a máquina, completamente danificada e faltando peças, no intuito de ajudar no custeio do serviço com os pneus, porém, ela não nos serviu. Posteriormente, começamos um serviço no estado da Bahia e levamos o equipamento em questão para lá. Sem muito sucesso, logo o local foi lacrado judicialmente e o equipamento ficou no interior do lugar. Em seguida, no ano em que mudou a gestão da AMEPI, para a atual, a empresa foi desligada e dispensada”, diz a nota.</div>
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Ainda em sua resposta, a Ecomon afirmou que a Amepi a procurou e nunca foi negado que o equipamento estava com a empresa e onde estava, até porque foi cedida a ela através de uma autorização verbal. “A entidade propôs a ir buscar o equipamento com o custeio da associação e a empresa se colocou à inteira disposição para acompanhar e ajudar com o que precisasse. Inclusive, pedimos à associação que levassem a documentação para conseguirmos tirar o equipamento do local fechado. Depois disso, não fomos mais procurados. Resolveremos tudo na Justiça”, afirmou a empresa em nota.</div>
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Na ocasião da produção da primeira matéria sobre o assunto, publicada há duas semanas, a reportagem não conseguiu entrar em contato com a empresa através das ligações telefônicas. </div>
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Amepi se pronuncia</div>
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A presidência da Amepi se manifestou sobre o assunto e respondeu à reportagem, nessa semana, que o processo continua aberto, com regular andamento e que todos os esforços têm sido empenhados para apuração dos fatos e atribuição das responsabilidades dos envolvidos.</div>
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O caso</div>
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De acordo com representação encaminhada ao Ministério Público de Minas Gerais e de uma sindicância aberta pela própria Amepi, uma máquina retroescavadeira de propriedade da Associação desapareceu da entidade durante a gestão do ex-presidente Fernando Rolla, que presidiu a associação entre os anos de 2013 e 2016.</div>
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Segundo relatos levantados pela reportagem, em 2017, já na gestão do atual presidente da Amepi, Leris Braga, também prefeito do município de Santa Bárbara, uma funcionária da entidade foi orientada a entrar em contato com a empresa Ecomon para tentar localizar a retroescavadeira, que faz parte do patrimônio da entidade e não estava no pátio da associação. Diante disso, o proprietário da empresa informou que a máquina estava, sim, em seu poder e que o mesmo a retirou da Amepi após realizar um acordo informal com a associação.</div>
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A reportagem tentou entrar em contato com o ex-presidente da entidade, Fernando Rolla, mas não obteve êxito.</div>
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