10/07/2020 08h01
"Tem muita gente ganhando dinheiro com esse Covid-19", afirma vereador
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João Monlevade - Utilizando a tribuna da Câmara Municipal durante a última reunião ordinária do Legislativo, realizada na quarta-feira, 8, o vereador Guilherme Nasser (MDB) foi duro em suas críticas em relação às ações adotadas pela Prefeitura de João Monlevade em combate à pandemia do Covid-19, o novo Coronavírus. </div>
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De acordo com Nasser, as ações de isolamento social adotadas não estão corretas e há indícios de mau uso do dinheiro público gasto com a pandemia. O parlamentar, inclusive, criticou os indiscriminados pedidos de calamidade pública feitos por prefeituras do estado, inclusive a de Monlevade. “A verdade é que tem muita gente ganhando dinheiro com esse Covid-19. Está entrando dinheiro muito fácil, sem processos de licitação, através de pedidos urgentes de calamidade pública absurdos feitos por todo o Estado de Minas Gerais. Monlevade decretou estado de calamidade pública quando tinha apenas um caso confirmado de Coronavírus e pôde comprar várias materiais sem licitação. Só em lençol foi gasto mais de R$100 mil, que não foram usados. Já gastaram mais um milhão”, desabafou.</div>
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Em resposta ao colega, o líder do governo na Câmara, Sinval Jacinto Dias (PSDB), afirmou que todas as compras realizadas pela administração são de materiais necessários e de urgência no combate à pandemia.</div>
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Serviços essenciais</div>
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Guilherme Nasser também criticou o decreto da Prefeitura de João Monlevade, que estabelece o fechamento de serviços tidos como não essenciais, como os oferecidos por academias, centros esportivos, bares e restaurantes. “O que mata são as aglomerações, seja onde for. Não há como georeferenciar o vírus, ele pode estar nos bancos, nas lotéricas, nos supermercados, ele não tem que estar só nas academias, bares ou restaurantes. O que é essencial, para o trabalhador que ganha de forma suada e honesta seu pão de cada dia, é o seu trabalho. Sendo assim, o que pode ser definido como essencial?”, questionou.</div>
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Nasser também frisou que João Monlevade contava, naquele momento, com 342 casos confirmados de Coronavírus, sendo que 322 já estavam recuperados, só com 20 pacientes em tratamento domiciliar.</div>