19/06/2020 08h50
Associa??o auxilia crian?as em 30 cidades e d? exemplo de luta em prol do pr?ximo
<div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;">
Região - Ajudar o próximo sem esperar nada material em troca, apenas o sorriso gratificante de uma criança necessitada. Essa é a premissa da Associação da Criança com Distúrbios Neurológicos (ACDN), entidade fundada em 2013 na cidade de Coronel Fabriciano e que auxilia crianças de diversas cidades das regiões do Vale do Aço e do Médio Piracicaba, entre elas, João Monlevade.</div>
<div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;">
Com sede em Coronel Fabriciano, a ACDN presta assistência a famílias de crianças com problemas neurológicos nos municípios de Ipatinga, Coronel Fabriciano, Timóteo, João Monlevade, Antônio Dias, São Domingos do Prata, Dionísio, São José do Goiabal, Baixa Verde, Marliéria, Jaguaraçu, Dom Cavati, Ipaba, Iapu, Bugre, São Gonçalo do Rio Abaixo, Nova Era, Barão de Cocais, Bela vista de Minas, Belo Oriente, Perpétuo Socorro, Santana do Paraíso, Santa Barbara, Caratinga, Inhapim, Itabira, Alvinópolis, Dom Silvério e Rio Piracicaba. Sendo que, em agosto, outras cidades serão atendidas. De acordo com a presidente da Associação, Elizabeth Lima, a entidade atende crianças com distúrbios neurológicos doando fraldas, leite, cestas básicas e medicamentos não encontrados na rede pública de saúde. Mas ela também ressalta que a ACDN atende conforme sua situação, pois há meses em que as doações recebidas não são suficientes e, dessa forma, é doado para a família o que ela mais precisa. “Há crianças que utilizam medicamentos que a caixa custa mais de R$300,00. Sabemos que é um valor muito alto para quem possui rendimentos mais baixos. Ressalto que só cadastramos crianças que possuem laudo médico comprovando o problema neurológico e de famílias de baixa renda”, afirma.</div>
<div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;">
João Monlevade</div>
<div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;">
Elizabeth relatou à reportagem que a ACDN atende famílias em João Monlevade, nos bairros Estrela Dalva, Novo Cruzeiro e Belmonte. “Uma das famílias atendidas em João Monlevade possui três crianças portadoras de distúrbios neurológicos. São três irmãos de uma mesma família”, conta. </div>
<div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;">
A presidente também lembra que a entidade não possui vínculo com nenhuma outra associação e que possui uma equipe de telemarketing que faz o contato via telefone e com a autorização dos doadores, confirma o dia para que o motoqueiro cadastrado passe no local para recolher essas doações. “Peço aos nossos doadores que só façam suas doações mediante recibo com os dados da associação e dados dos doadores”, lembra Elizabeth.</div>
<div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;">
Drama e origem</div>
<div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;">
A ACDN surgiu através de um drama pessoal vivido por sua presidente e fundadora, Elizabeth Lima. Segundo ela, quando estava grávida do segundo filho, que hoje tem nove anos, através de exames foi diagnosticado que ele teria sérios problemas e ela foi “aconselhada” pelo médico que realizou o ultrassom a realizar um aborto. “Para mim era algo inaceitável, pois um filho não é um produto, que se gostamos e está perfeito, ficamos com ele e, caso contrário, você descarta, joga fora”, desabafa Elizabeth. </div>
<div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;">
Ela continua o relato dizendo que, ao entrar no carro e contar o fato ao marido, ele, muito nervoso pelo médico ter afirmado tal coisa, deu um soco no painel do carro e o som ligou e, no exato momento, uma rádio tocava a música “O médico errou”, da cantora Eliane Silva. Naquele momento, ela disse ao marido: “Deus está falando conosco. Nosso filho será perfeito. Tive medo, dias de clamor e choro, mas meu filho nasceu perfeito e hoje afirmo que o médico errou. Daí surgiu a ideia de ajudar crianças com problemas e esse desejo foi crescendo a cada dia, até chegarmos a criar a associação”, relata.</div>
<div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;">
Elizabeth ainda revela que encara o trabalho na associação como uma retribuição que pode oferecer aos que estão em uma situação na qual ela poderia estar hoje. “É algo gratificante poder ajudar quem realmente precisa. Infelizmente, existem, e muito, os que aproveitam dessa situação triste apenas para se beneficiar. É triste”, diz.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div id="cke_pastebin">
Como ajudar</div>
<div id="cke_pastebin">
</div>
<div id="cke_pastebin">
Aqueles que quiserem ajudar a Associação da Criança com Distúrbios Neurológicos (ACDN) podem entrar em contato pelos telefones (31) 3841-0816 e (31) 98873-6531, que também é Whatssapp. Também existe o site www.acdn.net.br. “Sei que o momento é difícil, devido a essa triste situação que para nós é nova, do Covid-19, porém, aproveito para pedir àqueles que nos ajudam para não pararem e, para quem ainda não é doador, que seja um, pois nossas doações não pararam por causa desse vírus. Precisamos da ajuda de todos para continuarmos ajudando quem precisa”, salienta Elizabeth.</div>
</div>