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<p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Arial; font-size: 14.6667px; text-align: justify; text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;"> O comerciante Lucimar Gon&ccedil;alves Rodrigues, 38 anos, foi preso em flagrante segunda-feira, 23/3, em Ipanema, Vale do Rio Doce, a 357 km de Belo Horizonte. Ele &eacute; acusado de vender um medicamento que dizia milagroso, e prometia a cura do novo coronav&iacute;rus e de outras doen&ccedil;as, at&eacute; mesmo c&acirc;ncer. Nesta ter&ccedil;a-feira, dia 24/03, a ju&iacute;za Luciana Mara de Faria, da Comarca de Ipanema, converteu o flagrante em pris&atilde;o preventiva, o que mant&eacute;m o comerciante na cadeia.</p> <p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Arial; font-size: 14.6667px; text-align: justify; text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;"> H&aacute; meses Lucimar vendia clandestinamente o suposto medicamento chamado de &quot;Imunotex Plus&quot;, feito, segundo ele, de produtos naturais extra&iacute;dos da planta ger&acirc;nio. Com a dissemina&ccedil;&atilde;o do coronav&iacute;rus, as vendas aumentaram, chamando a aten&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Civil da cidade de Ipanema, onde Lucimar mora.</p> <p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Arial; font-size: 14.6667px; text-align: justify; text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;"> Ap&oacute;s den&uacute;ncias an&ocirc;nimas, uma equipe de policiais, comandada pelo delegado Alfredo Serrano dos Reis, titular da Pol&iacute;cia Civil de Ipanema, foi ao endere&ccedil;o do comerciante, no centro da cidade, e o prendeu em flagrante com v&aacute;rias amostras do rem&eacute;dio. O medicamento era comercializado por meio de an&uacute;ncios em sites e jornais da regi&atilde;o, e entregue pelos Correios. Lucimar vendia cada frasco por R$30.<br style="text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;" /> <br style="text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;" /> Os policiais apuraram a venda de tr&ecirc;s frascos em Ipanema, mas a maior parte da comercializa&ccedil;&atilde;o era realizada pela internet. A pol&iacute;cia ainda n&atilde;o sabe a quantidade exata de frascos vendidos e entregues pelos Correios para clientes de todo o pa&iacute;s.<br style="text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;" /> <br style="text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;" /> De acordo com a pol&iacute;cia, Lucimar admitiu a venda do medicamento e se auto intitulou como &quot;naturopata&quot;.<br style="text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;" /> <br style="text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;" /> <strong style="text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;">Trabalho Remoto</strong><br style="text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;" /> <br style="text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;" /> Ap&oacute;s a pris&atilde;o em flagrante, o delegado Alfredo Serrano encaminhou o caso para a ju&iacute;za Luciana Mara de Faria, que determinou a pris&atilde;o preventiva. O crime cometido por ele est&aacute; previsto no artigo 273, do C&oacute;digo Penal (falsifica&ccedil;&atilde;o, corrup&ccedil;&atilde;o, adultera&ccedil;&atilde;o ou altera&ccedil;&atilde;o de produto destinado a fins terap&ecirc;uticos ou medicinais).</p>