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08/11/2019 08h30

Simone retira Projeto de Lei tido como censor depois de manifestos

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<div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Jo&atilde;o Monlevade - A prefeita de Jo&atilde;o Monlevade, Simone Carvalho (PSDB), enviou um of&iacute;cio ao presidente da C&acirc;mara Municipal, Leles Pontes (Republicanos), na tarde da &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira, 5, solicitando a devolu&ccedil;&atilde;o do Projeto de Lei n&ordm; 1.087/2019, que trata da regulariza&ccedil;&atilde;o de bens e espa&ccedil;os p&uacute;blicos e que ficou marcado por pol&ecirc;micas e manifesta&ccedil;&otilde;es devido ao seu car&aacute;ter tido por muitos como censor.&nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> De acordo com a prefeita, atrav&eacute;s do of&iacute;cio 070/2019, o pedido de retirada do projeto se deve, entre outros fatores, &agrave; legitimidade das manifesta&ccedil;&otilde;es contr&aacute;rias a ele. Foram realizados manifestos no plen&aacute;rio do Legislativo e em redes sociais, al&eacute;m de encontros, debates e reuni&otilde;es entre vereadores e populares, que viam um teor antidemocr&aacute;tico na proposta, j&aacute; que em seu artigo 9&ordm; havia a proibi&ccedil;&atilde;o de realiza&ccedil;&atilde;o de manifesta&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas em espa&ccedil;os p&uacute;blicos. O projeto chegou a ser apelidado de &ldquo;AI-5 monlevadense&rdquo;, em refer&ecirc;ncia ao Ato Institucional n&ordm; 5, institu&iacute;do pelo governo militar em 1968 e tido como um dos piores atos censores do regime ditatorial do pa&iacute;s.&nbsp; Em um trecho do of&iacute;cio, Simone Carvalho destaca que &ldquo;diante da crescente onda de reprova&ccedil;&atilde;o ao texto, a administra&ccedil;&atilde;o entende que o posicionamento adverso em quest&atilde;o &eacute; leg&iacute;timo e como tal ser&aacute; respeitado, em sua integralidade, por esta administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica&rdquo;.&nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Para o vereador Gentil Bicalho (PT), &uacute;nico parlamentar a votar contra o projeto no primeiro turno, a data de quarta-feira, 6, era especial, por ele poder tratar do assunto na tribuna da C&acirc;mara, durante a reuni&atilde;o ordin&aacute;ria do Legislativo. &ldquo;N&atilde;o houve vencidos ou vencedores nessa quest&atilde;o do projeto. Venceu uma s&oacute;: a democracia. Parab&eacute;ns a todos que se manifestaram contra o projeto e lutaram. Eu digo que sempre vou lutar por democracia, justi&ccedil;a e liberdade, esse sempre foi e &eacute; meu compromisso&rdquo;, desabafou.</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> O colega Thiago Tit&oacute; (PDT) tamb&eacute;m falou sobre o projeto 1.087 na tribuna e justificou o voto favor&aacute;vel &agrave; proposta. &ldquo;Vou repetir que voto em primeiro turno n&atilde;o &eacute; de aprova&ccedil;&atilde;o definitiva, &eacute; de tramita&ccedil;&atilde;o, pois, pelo Regimento, s&oacute; se pode apresentar emendas e melhorar o projeto em segundo turno. E refor&ccedil;o que ir&iacute;amos apresentar v&aacute;rias emendas. Como pessoa p&uacute;blica, sempre tive consci&ecirc;ncia tranquila em minhas vota&ccedil;&otilde;es&rdquo;, afirmou.</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> J&aacute; o l&iacute;der do governo, Sinval Jacinto Dias (PSDB), lembrou que o projeto foi muito bem apresentado aos parlamentares e salientou que v&aacute;rios dos protestos tiveram motiva&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica. &ldquo;O projeto foi amplamente discutido e apresentado com detalhes pela Assessoria de Comunica&ccedil;&atilde;o da Prefeitura. Na ocasi&atilde;o, o vereador Gentil n&atilde;o questionou quase nada e depois votou contra. E o projeto teria emendas para melhorar. Est&atilde;o fazendo politicagem com a proposta&rdquo;, destacou.&nbsp; &nbsp; &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Pol&ecirc;mica</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Ap&oacute;s ser aprovado em primeiro turno pela C&acirc;mara Municipal de Jo&atilde;o Monlevade no dia 23 de outubro, o Projeto de Lei n&ordm; 1.087/2019, considerado por muitos como um ato de censura do governo municipal, gerou muita pol&ecirc;mica na sociedade. Ativistas culturais, professores, artes&otilde;es, feirantes, populares, entidades e sindicatos se mobilizaram contra a iniciativa. Um dos pontos mais criticados foi o artigo 9&ordm;, que pro&iacute;be manifesta&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas em espa&ccedil;os p&uacute;blicos. Al&eacute;m disso, as rigorosas exig&ecirc;ncias para que grupos culturais, entidades e associa&ccedil;&otilde;es utilizem espa&ccedil;os p&uacute;blicos e o fato dos artistas terem que explanar, antes, o conte&uacute;do de suas apresenta&ccedil;&otilde;es para, depois, terem suas atua&ccedil;&otilde;es liberadas pelo Executivo, foram amplamente criticadas e classificadas como censura.&nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> O projeto foi aprovado em primeiro turno com 13 votos favor&aacute;veis e um contr&aacute;rio, do vereador Gentil Bicalho. Outros parlamentares, como Thiago Tit&oacute;, Belmar Diniz (PT) e Guilherme Nasser (PSDB), afirmaram que a aprova&ccedil;&atilde;o no primeiro turno foi regimental e necess&aacute;ria para que, no segundo turno, fossem apresentadas emendas e a popula&ccedil;&atilde;o fosse ouvida sobre o projeto.</div>

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