18/10/2019 08h29
Para Associa??o M?dica, uso pol?tico atrapalha Hospital Margarida
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João Monlevade - O médico e representante da Associação Médica de João Monlevade, Antônio Gabriel de Vasconcelos Costa, utilizou a tribuna popular da Câmara Municipal durante a reunião ordinária da última quarta-feira, 16, e teceu duras críticas à atual direção administrativa e provedoria do Hospital Margarida. </div>
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Antônio Gabriel, que atua no Margarida há décadas, utilizou a tribuna representando a classe médica para expor a situação financeira e administrativa do hospital, principalmente, em relação às dívidas da casa de saúde com médicos e fornecedores. Segundo o médico, a unidade de saúde estaria utilizando os recursos que seriam para pagar os honorários médicos para quitar outras dívidas, como com fornecedores, e os profissionais estariam há mais de seis meses sem receber seus vencimentos. </div>
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Ele também foi duro ao criticar a atual gestão administrativa do hospital, a chamada provedoria, mantida pela Associação São Vicente de Paulo e que tem à frente o empresário José Roberto Fernandes. De acordo com Gabriel, a gestão é política e isso afeta a administração da casa de saúde. “Os problemas são sérios e a dívida do hospital só aumentou nos últimos anos. Venho aqui para trazer esse alerta e buscar apoio dessa casa. Há atrasos nos honorários médicos há oito meses. Também entendemos que a atual gestão do hospital é marcada pelo forte perfil político. Acreditamos que esse fator prejudica na administração do hospital, que necessita de austeridade, gestão enxuta e de contenção de gastos. As entidades que administraram o hospital no passado também enfrentavam problemas, mas os perfis eram técnicos e de formação e vasto conhecimento e currículo na área hospitalar”, destacou o médico.</div>
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Em defesa da provedoria do Hospital Margarida, o líder do governo no Legislativo monlevadense, vereador Sinval Jacinto Dias (PSDB), afirmou que a gestão do hospital é séria e responsável e que o seu grupo politico sempre foi o que mais ajudou a casa de saúde. “A verdade é que vocês têm que aceitar que quem mais investiu no Hospital Margarida foi o nosso grupo político. Isso vocês têm que engolir. Essa casa vai ajudar a buscar soluções para o problema do hospital. Não só a Comissão de Saúde, mas todos os vereadores”, afirmou.</div>
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Empréstimos</div>
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A questão dos empréstimos na ordem de R$14 milhões que a Prefeitura de João Monlevade pretende fazer através do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) para realizar obras de asfaltamento e calçamento pela cidade ainda tem gerado debates acalorados na Câmara Municipal. Quem tocou no assunto na última quarta-feira, durante a reunião ordinária, foi o vereador Pastor Carlinhos (MDB), que, mais uma vez, criticou o projeto e taxou os empréstimos de vergonhosos. “Volto a dizer, esse empréstimo é politiqueiro, é vergonhoso. Feito para outros pagarem. Esse governo tem é que tomar vergonha na cara. O problema de infraestrutura no bairro Sion, por exemplo, poderia ter sido resolvido há muito tempo, com recursos próprios. Isso é politicagem”, desabafou.</div>
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Em defesa do governo municipal, o vereador Sinval Jacinto Dias lembrou que a capacidade de endividamento do Executivo é de R$200 milhões e que o valor pretendido não afetaria os cofres públicos. “Eu mesmo já votei e aprovei mais de dez empréstimos nos últimos 23 anos nessa casa e nunca causou tanta polêmica. Isso é pura politicagem”, disse. </div>
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Pastor Carlinhos se referiu ao bairro Sion pelo fato de alguns moradores do local estarem no plenário da Câmara, empunhando cartazes com dizeres sobre a situação estrutural do bairro, em protesto pacífico e silencioso. Os empréstimos solicitados pela Prefeitura têm que ser votados e aprovados pela Câmara Municipal antes de serem efetivados.</div>
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Foto: opopularjm.com.br</div>