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06/09/2019 08h06

Taxa para recolhimento de animais mortos levanta questionamentos de associa??o e debates na C?mara

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<div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Jo&atilde;o Monlevade - De acordo com as informa&ccedil;&otilde;es da Associa&ccedil;&atilde;o C&atilde;opanhia do Bem e de fala do vereador Belmar Diniz (PT) durante a reuni&atilde;o ordin&aacute;ria da C&acirc;mara Municipal de Jo&atilde;o Monlevade na &uacute;ltima quarta-feira, 4, o Canil Municipal n&atilde;o recebe mais animais mortos na cidade. Segundo as informa&ccedil;&otilde;es, a empresa Prohetel ser&aacute; respons&aacute;vel pelo servi&ccedil;o de recolhimento dos animais, que ter&aacute; um custo de R$10,00 por cada quilo.&nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> A Associa&ccedil;&atilde;o e o parlamentar lamentaram a situa&ccedil;&atilde;o, pois, de acordo com eles, as cl&iacute;nicas veterin&aacute;rias de Jo&atilde;o Monlevade n&atilde;o poder&atilde;o levar os animais mortos para o canil e, sendo assim, ir&atilde;o repassar o custo para os clientes. O questionamento &eacute; que muitas pessoas n&atilde;o ter&atilde;o como arcar com os custos, principalmente de animais de porte maior, e n&atilde;o ter&atilde;o onde enterrar os animais mortos. &ldquo;Podemos nos preparar para ver corpos em lixo comum, em vias p&uacute;blicas ou lotes. Um c&atilde;o sem ra&ccedil;a definida (chamado popularmente de &lsquo;vira-lata&rsquo;) pesa, em m&eacute;dia, 12 Kg, ou seja, o custo ser&aacute; de R$120,00 s&oacute; para recolher o corpo. Essa iniciativa aconteceu h&aacute; cerca de seis anos e, com a press&atilde;o das cl&iacute;nicas, eles recuaram da decis&atilde;o. Como perceberam que n&atilde;o daria certo, passaram a solicitar que as cl&iacute;nicas levassem o corpo do animal para o canil, onde seria feita a coleta &uacute;nica, uma vez ao dia. Dias atr&aacute;s, barraram a entrada de duas cl&iacute;nicas, alegando que elas devem entrar em contato com a empresa Prohetel, ao custo de R$10,00 por quilo. &Eacute; invi&aacute;vel as cl&iacute;nicas custearam o corpo de animais, sem contar que apenas 5% dos deles devem ter menos de 5 kg. Os sem ra&ccedil;a definida possuem, em m&eacute;dia, 15 kg, e representam a maior parte dos animais existentes&rdquo;, desabafou a presidente da Associa&ccedil;&atilde;o C&atilde;opanihia do Bem, Karen Sartori, que ainda destacou que a eutan&aacute;sia (sacrif&iacute;cio do animal em estado prec&aacute;rio de sa&uacute;de) &eacute; obriga&ccedil;&atilde;o total do munic&iacute;pio.</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Ao utilizar a tribuna do Legislativo na &uacute;ltima quarta-feira, Belmar Diniz tamb&eacute;m se mostrou preocupado com o assunto. &ldquo;Acho que ser&aacute; um caos, pois muitas pessoas n&atilde;o t&ecirc;m condi&ccedil;&otilde;es de pagar esses valores para que recolham seus animais. Um c&atilde;o da ra&ccedil;a Rottweiler, por exemplo, pode chegar a pesar 30, 40 quilos, ou seja, teria que ser pago R$300,00, R$400,00 para o recolhimento. Isso vai fazer com que muitas pessoas enterrem em local inadequado ou at&eacute; mesmo deixem em locais p&uacute;blicos&rdquo;, salientou.</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> O vereador Lel&ecirc; do Fraga (PTB), que &eacute; da base do governo municipal, destacou que o a administra&ccedil;&atilde;o ter&aacute; a devida sensatez e sensibilidade com o assunto e trabalhar&aacute; uma melhor forma de resolver a quest&atilde;o. &ldquo;Solicitei informa&ccedil;&otilde;es sobre o assunto e um retorno da Prefeitura, atrav&eacute;s de sua Assessoria de Comunica&ccedil;&atilde;o, que ficou de me esclarecer sobre a quest&atilde;o, mas ainda n&atilde;o tive retorno. Tenho certeza que v&atilde;o encontrar uma forma de evitar que animais morros sejam jogados em vias p&uacute;blicas e que a popula&ccedil;&atilde;o fique mais prejudicada&rdquo;, disse.</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Carentes</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Sartori tamb&eacute;m salientou sobre a quest&atilde;o social da cobran&ccedil;a no recolhimento de animais mortos, j&aacute; que muitas fam&iacute;lias n&atilde;o ter&atilde;o como arcar com a despesa. &ldquo;Vamos imaginar a fam&iacute;lia que possui um c&atilde;o e mal consegue arcar com as despesas de veterin&aacute;rio, da&iacute; o c&atilde;o fica doente e suponhamos que seja leishmaniose ou uma cinomose, que castiga o animal. Ela &eacute; informada sobre a taxa e, caso seja preciso a eutan&aacute;sia, ter&aacute; tr&ecirc;s op&ccedil;&otilde;es: Deixar o c&atilde;o morrer &agrave; m&iacute;ngua e proliferar a doen&ccedil;a, sacrificar de forma inadequada, o que ainda &eacute; uma triste realidade ou jogar em um lote. &Eacute; uma quest&atilde;o de sa&uacute;de p&uacute;blica e o assunto &eacute; muito s&eacute;rio&rdquo;, afirmou.</div>

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