Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

notícias

30/07/2019 10h15

Brasil torna-se refer?ncia no combate ao tabaco, grande causador de infartos

Compartilhe
<table align="center" border="0" style="color: rgb(43, 36, 84); font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; width: 800px;"> <tbody> <tr> <td> <p style="text-align: justify;"> <span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">O Brasil tornou-se o segundo pa&iacute;s a adotar todas as recomenda&ccedil;&otilde;es da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de (OMS) para o combate ao tabagismo, conforme indica o Relat&oacute;rio Sobre a Epidemia Mundial do Tabaco, divulgado nesta sexta-feira, 26 de julho. Apenas a Turquia havia conquistado essa posi&ccedil;&atilde;o anteriormente. S&atilde;o seis as a&ccedil;&otilde;es essenciais para diminuir o &iacute;ndice de fumantes: aumentar os impostos sobre o tabaco; monitorar o uso e realizar pol&iacute;ticas de preven&ccedil;&atilde;o; fazer cumprir proibi&ccedil;&otilde;es sobre publicidade, promo&ccedil;&atilde;o e patroc&iacute;nio; advertir sobre os perigos do fumo; oferecer ajuda para cessa&ccedil;&atilde;o do tabagismo; e proteger a popula&ccedil;&atilde;o contra a fuma&ccedil;a.</span></p> <p style="text-align: justify;"> <span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">Dados do Sistema de Vigil&acirc;ncia de Fatores de Risco e Prote&ccedil;&atilde;o para Doen&ccedil;as Cr&ocirc;nicas por Inqu&eacute;rito Telef&ocirc;nico (Vigitel) revelam que, em 2018, 9,3% dos brasileiros afirmaram ter o h&aacute;bito de fumar. Em 2006, ano da primeira edi&ccedil;&atilde;o da pesquisa, esse percentual era de 15,7%. Nos &uacute;ltimos 13 anos, a popula&ccedil;&atilde;o entrevistada reduziu em 40% o consumo do tabaco, o que refor&ccedil;a a tend&ecirc;ncia nacional observada, ano ap&oacute;s ano, de queda constante desse h&aacute;bito nocivo para a sa&uacute;de.</span></p> <p style="text-align: justify;"> <span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">O tabagismo &eacute; a principal causa de c&acirc;ncer de pulm&atilde;o, sendo respons&aacute;vel por mais de dois ter&ccedil;os das mortes por essa doen&ccedil;a no mundo. No Brasil, o INCA (Instituto Nacional de C&acirc;ncer Jos&eacute; Alencar Gomes da Silva) estima que, at&eacute; o final de 2019, sejam registrados 31.270 novos casos de c&acirc;ncer de traqueia, br&ocirc;nquio e pulm&atilde;o em decorr&ecirc;ncia do tabagismo, sendo 18.740 em homens e 12.530 em mulheres. O c&acirc;ncer de pulm&atilde;o &eacute; o segundo mais frequente no Pa&iacute;s. Dados do Sistema de Informa&ccedil;&otilde;es sobre Mortalidade (SIM), do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, mostram que 27.833 pessoas foram a &oacute;bito em 2017 devido a essa causa.</span></p> <p style="text-align: justify;"> <span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">Entretanto, as consequ&ecirc;ncias dos cigarros n&atilde;o s&atilde;o apenas essas. O n&uacute;mero de mortes e interna&ccedil;&otilde;es &eacute; maior quando se considera que o tabagismo causa outras doen&ccedil;as. Segundo o INCA, em 2015, os &oacute;bitos relacionadas diretamente ao uso do tabaco s&atilde;o: doen&ccedil;as card&iacute;acas (34.999); doen&ccedil;a pulmonar obstrutiva cr&ocirc;nica &ndash; DPOC (31.120); outros c&acirc;nceres (26.651); c&acirc;ncer de pulm&atilde;o (23.762); tabagismo passivo (17.972); pneumonia (10.900); e acidente vascular cerebral &ndash; AVC (10.812).</span></p> <p style="text-align: justify;"> <span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">O Instituto tamb&eacute;m afirma que a assist&ecirc;ncia m&eacute;dica associada ao tabagismo gerou, em 2015, R$ 39,4 bilh&otilde;es em custos diretos. Al&eacute;m disso, a perda de produtividade associada ao h&aacute;bito de fumar, no mesmo ano, chega a R$ 17,5 bilh&otilde;es em custos indiretos devido &agrave;s mortes prematuras e incapacidades. O presidente da Socesp, Dr. Jos&eacute; Francisco Kerr Saraiva, explica que o tabaco agride o endot&eacute;lio (parede de c&eacute;lulas que recobre os vasos sangu&iacute;neos) e interfere na produ&ccedil;&atilde;o de &oacute;xido n&iacute;trico, tornando as art&eacute;rias mais suscet&iacute;veis &agrave; forma&ccedil;&atilde;o de placas ateroscler&oacute;ticas, uma das grandes causas do infarto. &quot;O mecanismo de contra&ccedil;&atilde;o e relaxamento das art&eacute;rias tamb&eacute;m &eacute; afetado, o que dificulta a circula&ccedil;&atilde;o sangu&iacute;nea&quot;, afirma o especialista. Outro ponto: o cigarro acelera a oxida&ccedil;&atilde;o do colesterol e, em associa&ccedil;&atilde;o &agrave; p&iacute;lula anticoncepcional, pode aumentar o risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC) em mulheres.</span></p> <p style="text-align: justify;"> <span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">&quot;&Eacute; importante ressaltar que nenhuma quantidade &eacute; segura. Um cigarro j&aacute; pode causar diversos malef&iacute;cios &agrave; sa&uacute;de&quot;, explica Dr. Saraiva. Por isso, &eacute; de se comemorar que o Brasil esteja no caminho certo no combate ao tabaco.</span></p> <p style="text-align: justify;"> <span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">Hoje, segundo o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, mais de quatro mil unidades de sa&uacute;de oferecem tratamento contra o tabagismo e, entre 2005 e 2016, cerca de 1,6 milh&atilde;o de brasileiros adotaram esse recurso terap&ecirc;utico. Ainda de acordo com a pasta, 9,3% dos brasileiros tinham o h&aacute;bito de fumar em 2018, contra um &iacute;ndice de 15,7% em 2006. Desde 2011, &eacute; proibido fumar em locais fechados, p&uacute;blicos e privados.</span></p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;</p> </td> </tr> <tr> <td> <p style="text-align: justify;"> <span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;"><strong>Sobre a SOCESP</strong><br /> <br /> A Socesp - Sociedade de Cardiologia do Estado de S&atilde;o Paulo &eacute; uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 1976. Regional da Sociedade Brasileira de Cardiologia e Departamento de Cardiologia da Associa&ccedil;&atilde;o Paulista de Medicina, conta com cerca de 8 mil s&oacute;cios. Os principais objetivos da Socesp s&atilde;o contribuir para a atualiza&ccedil;&atilde;o dos cardiologistas do estado e difundir o conhecimento cient&iacute;fico gerado pela pr&oacute;pria Socesp aos profissionais da sa&uacute;de que atuam na Cardiologia e para a popula&ccedil;&atilde;o.</span></p> </td> </tr> </tbody> </table>

Bom Dia Online- Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.

by Mediaplus