10/05/2019 08h36
M?dicos amea?am "greve" no Margarida e a??o r?pida de provedor impede paralisa??o imediata
<p style="margin: 0cm 0cm 19.5pt; line-height: 19.5pt; background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt; font-family: Verdana, sans-serif;">Provedor do hospital Margarida há três anos, José Roberto Fernandes orgulha-se de dizer que, não fosse a dívida milionária do governo de Minas com a unidade de saúde, ela seria superavitária. Diz, ainda, que se não tivesse conseguido fazer isso já teria se desligado há muito tempo da função voluntária.<o:p></o:p></span></p>
<p style="margin: 0cm 0cm 19.5pt; line-height: 19.5pt; background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt; font-family: Verdana, sans-serif;">Dias atrás, foi surpreendido por avisos dentro do hospital de que alguns médicos cogitaram realizar uma “greve”. Imediatamente mandou avisar que não precisava chegar a esse ponto e pediu o apoio dos médicos para se unirem a ele no fechamento imediato do hospital já que o governo de Minas não honra com seu compromisso. Os que defendiam, então, a paralisação recuaram.<o:p></o:p></span></p>
<p style="margin: 0cm 0cm 19.5pt; line-height: 19.5pt; background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt; font-family: Verdana, sans-serif;">O motivo do motim seria pelo fato do hospital estar em atraso de quatro meses no pagamento dos serviços médicos e diversos fornecedores. Para resolver este problema, o hospital recorre a planos de reestruturação. Recentemente, a unidade de saúde pediu um empréstimo ´no Bradesco para quitar uma dívida antiga na Caixa e pagar os atrasados. Tal dinheiro seria com condições melhores. A Caixa, por sua vez, exigiu ao hospital que pagasse multa por pagar as contas antes do combinado. “É a primeira vez que vejo alguém ter que pagar multa porque quer quitar uma dívida”, queixou-se o provedor do hospital que disse que caso o banco mantivesse tal posição, iria entrar com uma ação contra ele.<o:p></o:p></span></p>
<p style="margin: 0cm 0cm 19.5pt; line-height: 19.5pt; background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; text-align: justify;">
<span style="font-size: 11.5pt; font-family: Verdana, sans-serif;">Outras medidas, ainda em sigilo, são analisadas para que toda a dívida do hospital, algo em torno de R$ 18 milhões seja quitada de vez. Diversas pessoas da comunidade analisam possibilidades reais para que o hospital volte ao azul. “Não podemos dar detalhes porque precisamos ver a viabilidade judicial dos nossos planos. Se for viável provavelmente conseguiremos quitar tudo e não ficar devendo mais nada”, disse José Roberto.<o:p></o:p></span></p>