07/04/2019 20h02
Expedi??o Piracicaba: Primeira C?mara de Minas abra?a projeto
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Na última quarta-feira, 3, o Coordenador da Expedição Piracicaba Pela Vida do Rio, Geraldo Magela Dindão Gonçalves e o presidente do CBH Piracicaba e vice-presidente do CBH Doce, Flamínio Guerra, estiveram visitando as cidades que compõem a Bacia do Piracicaba, entre elas a primeira cidade e primeira capital de Minas Gerais - Mariana.</p>
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Na cidade os mobilizadores estiveram na Secretaria Municipal de Meio ambiente, sendo recebidos pelo engenheiro ambiental Alex quando debateram sobre a mobilização local para a recepção da Expedição que na cidade deverá acontecer no distrito de Santa Rita Durão.</p>
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Em seguida os mobilizadores foram até à Câmara Municipal de Mariana.</p>
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Na casa legislativa grata surpresa foi a recepção calorosa dispensada pelos funcionários da Câmara bem como do presidente Edson Agostinho de Castro Carneiro, popularmente conhecido e carinhosamente tratado pelo apelido de Leitão.</p>
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Naquela oportunidade, recepcionados também pelo Chefe de Gabinete Wagner, Flamínio e Dindão apresentaram o projeto destacando a importância do evento para a Bacia do Piracicaba.</p>
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De imediato o presidente, demonstrando o porque de se encontrar em seu quinto mandato, reconheceu a dimensão da Expedição Piracicaba e despachou junto a Assessoria de Comunicação para que fosse estudada as formas de participação da Casa no projeto.</p>
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O presidente do CBH Piracicaba agradeceu o tratamento dispensado e colocou a instituição à disposição de Mariana.</p>
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Já o Coordenador da Expedição se disse honrado em ser recebido na primeira Câmara de Minas e agradeceu a atenção de todos do poder legislativo de Mariana.</p>
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<strong>Casa de Câmara e Cadeia de Mariana</strong></p>
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Fundada em 1711, a Câmara de Mariana é a mais antiga de Minas Gerais. Em 1711, o arraial de Nossa Senhora do Carmo já possui uma população numerosa, fato que justifica ascensão da paróquia à posição de vila.</p>
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Naquela época ao erguer uma vila a primeira providência a se tomar era a determinação do seu termo: “a construção de um lugar para funcionamento da Câmara e cadeia, a ereção do pelourinho, símbolo da justiça e a autonomia do município, além da conservação da igreja matriz”.</p>
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Apenas na segunda metade do século XVIII começaram a ser construídos os prédios da Casa de Câmara e Cadeia e das Igrejas das ordens terceiras e de são Francisco de Assis e Nossa Senhora do Carmo.</p>
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No dia 4 de abril de 1711 convoca-se a junta para se fazer a eleição da nova Câmara de Vila do Carmo. No dia 4 de julho ocorre a eleição e no dia seguinte tomam posse os eleitos. A Câmara de Vila do Carmo recebe a concessão dos privilégios da Câmara do Porto e o título de Leal Vila</p>
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<strong>A edificação</strong></p>
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O projeto de construção Casa de Câmara e Cadeia de Mariana é de 1762 e possui autoria de José Pereira dos Santos. Em 1768 iniciou-se a obra de construção desse imponente prédio. A sua construção demorou 30 anos e esteve sob a responsabilidade do mestre José Pereira Arouca.</p>
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Arouca reedificou, em 1793, no terreno que se localiza na parte de trás da Casa de Câmara e Cadeia, a capelinha da irmandade do Senhor dos Passos. Essa capela, que foi demolida entre 1782 e 1792, existiu de frente à cadeia velha, próxima ao largo da Sé.</p>
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<strong>Acervo Histórico</strong></p>
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Grande parte da documentação da Câmara de Mariana está preservada e se encontra dividida entre o Arquivo Público Mineiro e o Arquivo Histórico sob a responsabilidade do curso de história da Universidade Federal de Ouro Preto.</p>