Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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26/03/2019 15h30

Mais de tr?s mil pessoas participam de simula??o em Bar?o de Cocais

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<p> As sirenes voltaram a tocar em Bar&atilde;o de Cocais, na tarde desta segunda-feira, 25. Desta vez, os moradores j&aacute; sabiam. Os alertas foram para o treinamento simulado com pessoas que podem ser atingidas em caso de rompimento da Barragem Sul Superior, da mina de Gongo Soco. Segundo autoridades de seguran&ccedil;a, aproximadamente 3,6 mil moradores participaram da a&ccedil;&atilde;o, que durou 32 minutos.</p> <p> Carros do Corpo de Bombeiros e da Pol&iacute;cia Militar (PM) come&ccedil;aram a circular pela cidade pontualmente &agrave;s 16h, hor&aacute;rio marcado para come&ccedil;ar o treinamento. Em seguida, um ve&iacute;culo da Defesa Civil emitiu um alerta simulando um barulho das sirenes. Moradores, que j&aacute; tinham recebido informa&ccedil;&otilde;es sobre as rotas de fuga e pontos de encontro, foram para um dos sete locais selecionados previamente, onde foram acolhidos em caso de rompimento.</p> <p> A rota seis foi a mais usada durante o treinamento. A subida, que termina pr&oacute;ximo a rodovi&aacute;ria da cidade, demora de cinco a dez minutos. A estimativa das autoridades de seguran&ccedil;a &eacute; que 2,1 mil pessoas passaram por este trecho no simulado. Cristiane Fel&iacute;cio, 33 anos, fez a rota em cinco minutos. Ela mora bem pr&oacute;ximo de onde est&aacute; o posto de apoio 6. &quot;Ficamos tensos com a simula&ccedil;&atilde;o, mas deu tempo. Consegui pegar os meus documentos e segui as placas. Este tudo bem sinalizado&quot; avaliou.</p> <p> A moradora Luciana Aparecida Est&ecirc;v&atilde;o, de 23 anos, que est&aacute; gr&aacute;vida de oito meses, mora na &aacute;rea de risco pr&oacute;ximo ao rio. Ela participou do simulado e afirmou que pessoas que n&atilde;o conhecem as rotas de fuga podem ficar perdidas. &ldquo;A rota foi bem tranquila, mas acho que no dia que acontecer mesmo n&atilde;o vai ser t&atilde;o assim. Acho que teve um pouco de bagun&ccedil;a na rota. Entrava em uma rua e algumas pessoas falavam para ir direto e que era para virar a direita e a esquerda. Mas quem n&atilde;o conhece a rota pode ficar desorientado&rdquo;, ressaltou.&nbsp; Segundo ela, o simulado n&atilde;o a tranquilizou. &ldquo;O medo continua&rdquo;.</p> <p> O prefeito da cidade, D&eacute;cio Geraldo (PV) afirmou que a popula&ccedil;&atilde;o se mobilizou para o simulado. &ldquo;Achei que visualmente teve uma ades&atilde;o legal da popula&ccedil;&atilde;o. Gosto de falar que no Jap&atilde;o tem terremoto todos os dias, e quando tem um menino de quatro anos sabe o que fazer. N&oacute;s ainda n&atilde;o sab&iacute;amos o que fazer. Ent&atilde;o, este treinamento &eacute; importante. Acho que a popula&ccedil;&atilde;o deu a import&acirc;ncia que tem&rdquo;, afirmou.</p> <p> Segundo o administrador municipal, ainda h&aacute; outras a&ccedil;&otilde;es a serem feitas na cidade. &ldquo;Tem algumas a&ccedil;&otilde;es que precisamos tomar com rela&ccedil;&atilde;o as escolas. Tem algumas escolas que temos que tirar de perto dos rios. A gente vai fazer isso, n&atilde;o teve aula hoje e nem vai ter amanh&atilde;. Mas temos algumas institui&ccedil;&otilde;es que devemos ter uma aten&ccedil;&atilde;o especial&rdquo;, disse.</p> <p> Nesse domingo, foram instaladas mil placas sobre os pontos de encontro. Aproximadamente 600 funcion&aacute;rios da Vale, dona da mina de Gongo Soco, trabalharam nesta segunda-feira no acolhimento aos moradores. Agentes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Pol&iacute;cia Militar (PM) tamb&eacute;m participaram da a&ccedil;&atilde;o.</p> <p align="right"> <em>Fonte E.M - fotos: Leandro Couri/EM/D.A.Press</em></p> <p> &nbsp;</p> <p> &nbsp;</p>

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