Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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30/11/2018 08h53

Piracicabenses levam susto com alarme

Rompimento de barragem

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<p style="text-align: justify;"> <strong>Rio Piracicaba &ndash;</strong>No m&ecirc;s em que se completa tr&ecirc;s anos da trag&eacute;dia da Samarco com o rompimento da Barragem de Fund&atilde;o, os piracicabenses, que vivem aos p&eacute;s de uma grande barragem de rejeito da Vale &ndash; Barragem do Diogo, tomaram um susto na manh&atilde; dessa segunda-feira, 26.</p> <p style="text-align: justify;"> O fato se deu quando o som de uma sirene, alto, nunca ouvido antes pela popula&ccedil;&atilde;o do centro da cidade, foi soada, provocando medo e p&acirc;nico.</p> <p style="text-align: justify;"> Segundo informa&ccedil;&otilde;es, moradores sa&iacute;ram de suas casas e foram para rua temendo o fato estar relacionado com rompimento da barragem, j&aacute; que sirenes foram instaladas na cidade pela Vale, mas a empresa n&atilde;o tem fornecido informa&ccedil;&otilde;es suficientes que venham a tranquilizar a popula&ccedil;&atilde;o.</p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;Moradores s&oacute; foram tranquilizados ap&oacute;s ter sido revelado que se tratava do alarme do Supermercado da Vargem, que teria sido acionado acidentalmente.</p> <p style="text-align: justify;"> Apesar de ter sido apenas um susto, o fato chamou a aten&ccedil;&atilde;o pela falta de informa&ccedil;&atilde;o e pelo atraso na implanta&ccedil;&atilde;o do Plano de A&ccedil;&atilde;o Emergencial de Barragens (PAEMBs).</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>Sem informa&ccedil;&atilde;o popula&ccedil;&atilde;o especula sobre situa&ccedil;&atilde;o das barragens</strong></p> <p style="text-align: justify;"> Temporada de chuva, rio enlameado, boatos de rompimento, coloca&ccedil;&atilde;o de sirenes, desvaloriza&ccedil;&atilde;o dos im&oacute;veis - ingredientes que causam p&acirc;nico nas cidades.</p> <p style="text-align: justify;"> A legisla&ccedil;&atilde;o, de 2010, prev&ecirc; a implanta&ccedil;&atilde;o dos Planos de A&ccedil;&otilde;es Emergenciais de Barragens (PAEMBs), entretanto, as empresas somente come&ccedil;aram a implanta&ccedil;&atilde;o do plano sete anos depois, ap&oacute;s o desastre da Samarco.</p> <p style="text-align: justify;"> Apesar de darem in&iacute;cio &agrave; implanta&ccedil;&atilde;o, a Vale, no caso das cidades de Rio Piracicaba e S&atilde;o Gon&ccedil;alo do Rio Abaixo, n&atilde;o apresenta um cronograma e n&atilde;o mant&ecirc;m um canal de comunica&ccedil;&atilde;o pr&aacute;tico e aberto com essas popula&ccedil;&otilde;es, transformando a situa&ccedil;&atilde;o em uma &ldquo;trag&eacute;dia anunciada&rdquo;.</p> <p style="text-align: justify;"> Quando resolvem desenvolver a&ccedil;&otilde;es sem a devida comunica&ccedil;&atilde;o, o medo e o p&acirc;nico toma conta das cidades, caso ocorrido em Rio Piracicaba, quando em julho a empresa desenvolveu um simulado de rompimento envolvendo o bairro Bicas.</p> <p style="text-align: justify;"> O que era para ser um exerc&iacute;cio de treinamento acabou se transformando em desespero para muitos, j&aacute; que, como n&atilde;o houve comunica&ccedil;&atilde;o, divulga&ccedil;&atilde;o e &nbsp;esclarecimentos &agrave; toda popula&ccedil;&atilde;o, posteriormente ao simulado boatos circularam na cidade, relatando um poss&iacute;vel rompimento e problemas nas barragens.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>Vale</strong></p> <p style="text-align: justify;"> A Vale esclarece que os simulados de emerg&ecirc;ncia acontecem em car&aacute;ter preventivo e s&atilde;o realizados pelas defesas civis municiais e a Vale, em parceria com as comunidades que vivem e trabalham pr&oacute;ximas &agrave;s barragens de minera&ccedil;&atilde;o da empresa: &ldquo;Esses exerc&iacute;cios t&ecirc;m o objetivo de testar as rotas de fuga, pontos de encontro, sinaliza&ccedil;&atilde;o e tempo de deslocamento das comunidades at&eacute; o local seguro indicado no Plano de A&ccedil;&atilde;o de Emerg&ecirc;ncia de Barragens de Minera&ccedil;&atilde;o (PAEBM) de cada territ&oacute;rio. Al&eacute;m das equipes de Defesa Civil dos munic&iacute;pios e da Vale, os exerc&iacute;cios contam com a participa&ccedil;&atilde;o da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, da Pol&iacute;cia Militar, do Corpo de Bombeiros e do N&uacute;cleo de Emerg&ecirc;ncias Ambientais da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Secretarias Municipais de Sa&uacute;de. Tamb&eacute;m participam, eventualmente, bombeiros civis e equipes de resgate que atuam nas regi&otilde;es. A programa&ccedil;&atilde;o das a&ccedil;&otilde;es previstas nos PAEBMs &eacute;, portanto, definida conforme disponibilidade dos &oacute;rg&atilde;os e das comunidades&rdquo;, informou.</p>

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