Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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09/11/2018 06h50

D?vidas do Estado e da Vale levam Catas Altas a decretar Situa??o de Calamidade Financeira

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<p style="text-align: justify;"> <strong>Catas Altas -</strong>A Prefeitura de Catas Altas decretou situa&ccedil;&atilde;o de calamidade financeira pelo prazo de 180 dias, podendo ser prorrogada por igual per&iacute;odo, caso a situa&ccedil;&atilde;o se mantenha inalterada. O decreto 139/2018 est&aacute; dispon&iacute;vel na &iacute;ntegra no Portal da Transpar&ecirc;ncia.</p> <p style="text-align: justify;"> A medida foi tomada pela aus&ecirc;ncia e/ou atrasos de repasses financeiros por parte do governo do Estado de Minas Gerais. Em 31 de outubro, a d&iacute;vida com Catas Altas j&aacute; tinha atingido R$ 2.399.646,85, valor que &eacute; superior atualmente.</p> <p style="text-align: justify;"> Segundo o presidente da Associa&ccedil;&atilde;o dos Munic&iacute;pios Mineira (AMM) e prefeito de Moema, Julvan Lacerda, a amostra revela a cr&iacute;tica situa&ccedil;&atilde;o dos munic&iacute;pios no cen&aacute;rio de hoje com reflexo negativo no final do segundo semestre. &ldquo;S&atilde;o dados que nos assustam. Sabemos da crise econ&ocirc;mica pela qual passa o Pa&iacute;s. Mas isso se agrava aqui no Estado. A d&iacute;vida do Governo de Minas com os munic&iacute;pios est&aacute; na cifra de R$ 9,7 bilh&otilde;es e s&oacute; temos promessas de regulariza&ccedil;&atilde;o desses repasses. Ou seja, a realidade de hoje evidencia um futuro nebuloso para todos n&oacute;s, prefeitos, com impactos imediatos em todos os servi&ccedil;os prestados &agrave; popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;, enfatiza.</p> <p style="text-align: justify;"> De acordo com dados da AMM, 56% dos munic&iacute;pios n&atilde;o t&ecirc;m previs&atilde;o ou n&atilde;o ir&atilde;o pagar o 13&ordm; sal&aacute;rio dos servidores at&eacute; dia 20 de dezembro.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>D&iacute;vida da Vale complica ainda mais </strong></p> <p style="text-align: justify;"> Somado &agrave; d&iacute;vida do estado, Catas Altas enfrenta ainda a falta de compromisso da Vale para com o munic&iacute;pio, sendo que a empresa deve R$ 3.474.845,66, que foi depositado em ju&iacute;zo pela mineradora, &nbsp;referente &agrave;s taxas de fiscaliza&ccedil;&atilde;o e funcionamento.</p> <p style="text-align: justify;"> O n&atilde;o recebimento desses valores tem gerado fortes desequil&iacute;brios contratuais, comprometendo a capacidade financeira do Munic&iacute;pio. &ldquo;Os cortes de despesas e as medidas de efici&ecirc;ncia administrativa realizados at&eacute; o momento n&atilde;o foram capazes de reverter tal quadro. Mesmo com todos os esfor&ccedil;os envidados, a situa&ccedil;&atilde;o financeira ainda persiste&rdquo;, justifica o prefeito Jos&eacute; Alves Parreira.</p> <p style="text-align: justify;"> Al&eacute;m de Catas Altas, outros munic&iacute;pios mineiros j&aacute; decretaram calamidade financeira e estado de emerg&ecirc;ncia, entre eles Ouro Preto, Patos de Minas e S&atilde;o Jo&atilde;o del Rei.</p>

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