23/08/2018 09h42
Semana da Cultura Popular: interven??o art?stica destaca a hist?ria ind?gena
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Itabira - A Semana da Cultura Popular começou nesta quarta-feira, 22 de agosto, com uma intervenção pelas avenidas João Pinheiro e Carlos Drummond de Andrade. Na mesma data em que se comemora o Dia do Folclore Nacional, o Coletivo Viravoltear preparou uma coreografia que destacou e celebrou a história indígena – parte essencial da construção da identidade brasileira.</p>
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Munidos de um figurino que representa a tribo Caiapó, os artistas circularam pelas avenidas da região central dançando ao som de tambores e registrando a estranheza desses povos com a civilização moderna. A coreografia atraiu os olhares de quem passava pelos comércios de Itabira.</p>
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A Semana da Cultura Popular segue nesta quinta-feira, 23, quando alunos da rede municipal de ensino participam de atividades na Biblioteca Pública Municipal Luiz Camilo de Oliveira Netto, como contação de histórias, jogos e brincadeiras.</p>
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Depois, as atividades retornam no sábado, 25. Às 10h, o Grupo Cultural Meninas de Sinhá ministra a oficina “Balaio de Sinhá: Raiz, Agulha, Rosário e Pião”, que enfatiza elementos importantes da cultura popular a partir de objetos contidos em um balaio. A ação acontece no Teatro da FCCDA e as inscrições são gratuitas.</p>
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Mais tarde, às 19h, também no Teatro da FCCDA, o Grupo Cultural Meninas de Sinhá retorna para o show “Balaio da Sinhá”, que conta com um repertório de cantigas de roda e outras canções que são preservadas por 24 mulheres com idade média de 70 anos. As entradas são gratuitas, mas condicionadas à lotação do espaço – 410 pessoas.</p>
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Encerrando a Semana da Cultura Popular, a Fazenda do Pontal recebe no domingo, 26, às 10h, a oficina “Bambá de Couve”, ministrada por Andrea Brandão e com inscrições gratuitas. Assim como muitas receitas da gastronomia brasileira e, principalmente, da cozinha mineira, o Bambá de Couve tem a sua origem nas senzalas e pelas mãos dos negros.</p>
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Nos idos do Brasil colônia, em Ouro Preto, a lida nas fazendas e na extração do ouro exigia uma alimentação substanciosa e forte. Os escravos, porém, não tinham recursos suficientes para grandes refeições. A solução era improvisar com os restos de comida da casa-grande. Foi assim que, entre outras receitas, surgiu o Bambá de Couve: uma mistura de mingau de fubá, couve picada e pedaços pouco nobres do porco, como a orelha e o pé.</p>
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Atualmente, a receita leva outras carnes – como linguiça, costelinha e toucinho magro (defumado ou não) – e se tornou um importante e saboroso item da cozinha mineira.</p>
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As inscrições para as oficinas “Balaio de Sinhá: Raiz, Agulha, Rosário e Pião” e “Bambá de Couve” devem ser feitas na FCCDA, das 8h às 18h.</p>
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Outras informações pelo telefone 3835-2152.</p>
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<strong>SERVIÇO</strong></p>
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<strong>Semana da Cultura Popular</strong></p>
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<strong>Data: de quarta-feira, 22 de agosto, a domingo, 26</strong></p>
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<strong>Local: Itabira, Minas Gerais</strong></p>
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<strong>Programação gratuita</strong></p>
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<strong>Confira a programação completa no </strong><a href="file:///E:/www.fccda.com.br"><strong>www.fccda.com.br</strong></a></p>
