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09/07/2018 19h41

Parecer que criava novas restri?es para barragens ? rejeitado por comiss?o da Assembleia de MG

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<p> A Comiss&atilde;o de Minas e Energia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) rejeitou nesta segunda-feira (9) o parecer do deputado Jo&atilde;o Vitor Xavier (PSDB) que trata do projeto de lei 3.676/16 sobre licenciamento ambiental e fiscaliza&ccedil;&atilde;o de barragens no estado.</p> <p> O substitutivo apresentado pelo parlamentar proibia a constru&ccedil;&atilde;o de barragens onde h&aacute; comunidades e novas licen&ccedil;as de alteamentos - em que o pr&oacute;prio rejeito &eacute; utilizado na amplia&ccedil;&atilde;o dos empreendimentos. O texto tamb&eacute;m determinava que o empreendedor apresentasse uma garantia de recupera&ccedil;&atilde;o socioambiental.</p> <p> Jo&atilde;o Vitor Xavier, relator e presidente da comiss&atilde;o, foi o &uacute;nico a aprovar o parecer. Ele foi rejeitado pelos deputados os deputados Gil Pereira (PP), Tadeu Martins Leite (MDB) e Thiago Cota (MDB).</p> <p> O projeto &eacute; de autoria da Comiss&atilde;o Extraordin&aacute;ria das Barragens, criada ap&oacute;s o desastre de Mariana, na Regi&atilde;o Central de Minas Gerais, em que 19 pessoas morreram e v&aacute;rios distritos foram destru&iacute;dos pela lama da barragem da mineradora Samarco. O texto j&aacute; foi aprovado em 1&ordm; turno. A proposta de Jo&atilde;o Vitor era incluir o substitutivo, rejeitando a proposta que passou em plen&aacute;rio.</p> <p> Os deputados que votaram contra o substitutivo foram procurados pela reportagem do MG2, mas n&atilde;o foram encontrados para falar sobre o assunto.</p> <p> Representantes de v&aacute;rios movimentos de atingidos por barragens estiveram na reuni&atilde;o. Eles reivindicam mais agilidade na tramita&ccedil;&atilde;o do projeto.</p> <p> Com a rejei&ccedil;&atilde;o do parecer, o presidente da comiss&atilde;o designou o vice-presidente, deputado Bosco (Avante), como o novo relator. Ele ter&aacute; 48 horas para apresentar novo relat&oacute;rio. Bosco n&atilde;o estava presente na reuni&atilde;o desta segunda-feira.</p> <p> <strong>Doa&ccedil;&otilde;es de campanha</strong></p> <p> Jo&atilde;o Vitor Xavier, Thiago Cota e Gil Pereira estavam entre os 22 parlamentares que integraram a Comiss&atilde;o Extraordin&aacute;ria das Barragens. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mineradoras aparecem como doadoras em suas campanhas nas elei&ccedil;&otilde;es de 2014. O levantamento foi feito pelo G1 logo ap&oacute;s a cria&ccedil;&atilde;o da comiss&atilde;o em 2015.</p> <p> O deputado Thiago Cota (PPS), filho do ex-prefeito de Mariana, Celso Cota, recebeu R$ 113.275,72 de mineradoras, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A campanha de Gil Pereira (PP) recebeu R$ 17.695. Na &eacute;poca, os dois n&atilde;o se manifestaram sobre assunto ap&oacute;s serem procurados pelo G1.</p> <p> Na presta&ccedil;&atilde;o de contas de Jo&atilde;o Vitor Xavier (PSDB) aparece o valor de R$ 80.584 provenientes de empresas deste setor. Por&eacute;m, ele negou ter recebido doa&ccedil;&atilde;o de mineradora. O parlamentar alegou que o dinheiro veio de uma parceria com um deputado federal. &ldquo;A campanha era conjunta e, portanto, quando ele declarou suas doa&ccedil;&otilde;es elas tamb&eacute;m aparecem na minha presta&ccedil;&atilde;o de contas&rdquo;, disse ele na &eacute;poca.</p> <p> Bosco n&atilde;o estava presente na reuni&atilde;o desta segunda.</p> <p style="text-align: right;"> <strong><em>Fonte: G1</em></strong></p>

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