19/06/2018 08h19
Tempo seco provoca aumento de queimadas em Jo?o Monlevade
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Monlevade.</p>
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Queimadas em terrenos baldios têm sido comuns nessa época do ano, assim como as reclamações.</p>
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A fumaça e a fuligem provocadas pelas queimadas invadem casas e além de muita sujeira, causam irritação e problemas respiratórios, principalmente em crianças e idosos.</p>
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A quantidade de queimadas na cidade já é considerada alta, mesmo para o início da temporada de seca.</p>
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A população já sente na pele as consequências da baixa umidade relativa do ar, que deve vir caindo ao longo do período. O recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) é de 60%.</p>
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Na manhã de ontem, um incêndio em um lote na rua Alberto Scharlê esquina com Lucindo Caldeira provocou muita indignação nos moradores do bairro Jardim Paraíso – próximo ao Bretas Supermercado. A fumaça tomou conta de toda a área, durante várias horas e permaneceu provocando mal estar nos moradores e crianças – próximo ao local onde há uma escolinha/creche.</p>
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Os autores do incêndio não foram identificados.</p>
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<strong>Crime</strong></p>
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A Polícia Ambiental alerta que gerar fumaça ou incêndio são ações que podem levar o autor a ser enquadrado na Lei de Contravenções, Código Penal e na lei de crimes ambientais.</p>
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Na lei dos crimes ambientais (lei nº 9.605/1998), também há previsão específica de penalidade, no artigo 41, para quem provocar incêndio, a pena é de detenção de seis meses a um ano, e multa.</p>
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Qualquer dessas situações pode acarretar responsabilização para quem ateou fogo, e no período de inverno, especialmente na fase final, é um dos piores períodos de registro desse tipo de ocorrência.</p>
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Um pequeno foco em um monte de papel ou de folhas no quintal, se gerar fumaça que incomoda o vizinho, é uma irregularidade prevista em Lei. Uma situação um pouco mais grave, a de se colocar fogo em terreno, cerca, muro, afetando terceiros, ainda que não haja vítima, já é considerada crime de incêndio.</p>