Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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13/04/2018 07h15

Estupro perto da Uemg pode ter sido arma??o

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<p style="text-align: justify;"> <strong>Jo&atilde;o Monlevade &ndash;</strong>O crime de estupro pr&oacute;ximo da Uemg em Jo&atilde;o Monlevade, denunciado pela suposta v&iacute;tima &ndash; estudante da universidade - pode ser falso. A informa&ccedil;&atilde;o veio a p&uacute;blico na quarta-feira, 11, durante reuni&atilde;o da C&acirc;mara Municipal pelo vereador Vanderlei Miranda.</p> <p style="text-align: justify;"> Ao usar a tribuna o parlamentar afirmou que teve acesso a fatos atrav&eacute;s de amigos da estudante, de que ela teria armado todo o esquema.</p> <p style="text-align: justify;"> O crime continua sendo investigado em sigilo e est&aacute; a cargo da delegada Camila Batista Alves.&nbsp; A Pol&iacute;cia Civil ainda n&atilde;o se manifestou sobre a den&uacute;ncia feita pelo vereador.</p> <p style="text-align: justify;"> No in&iacute;cio do m&ecirc;s passado a Pol&iacute;cia Civil divulgou um retrato falado de um suspeito de acordo com as informa&ccedil;&otilde;es repassadas pela suposta v&iacute;tima.</p> <p style="text-align: justify;"> O caso trouxe repercuss&atilde;o em toda a regi&atilde;o e provocou rea&ccedil;&otilde;es dos demais universit&aacute;rios, que exigiram mais policiamento e seguran&ccedil;a nas proximidades da universidade, no bairro Ba&uacute;.</p> <p style="text-align: justify;"> Um homem chegou a ser detido durante as investiga&ccedil;&otilde;es como suspeito. Caso seja comprovado que a estudante mentiu ao denunciar o crime hediondo ela poder&aacute; ser indicada judicialmente.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>Relembre o crime</strong></p> <p style="text-align: justify;"> Uma estudante de 21 anos foi espancada, estuprada e roubada ao sair da Uemg, em Jo&atilde;o Monlevade. A mulher passou momentos de horror com o agressor. Consta no Boletim de Ocorr&ecirc;ncias que o crime aconteceu na noite da &uacute;ltima sexta-feira (29 de setembro de 2017).</p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;A universit&aacute;ria disse que ap&oacute;s o t&eacute;rmino das aulas, um indiv&iacute;duo aproximou-se dela e encostou uma arma de fogo em seu corpo. O marginal a amea&ccedil;ou de morte caso reagisse. Em ato cont&iacute;nuo, ele levou a mulher at&eacute; as proximidades do S&eacute;samo.</p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;</p> <p style="text-align: justify;"> Ela foi amarrada com sua pr&oacute;pria blusa e obrigada a se deitar em uma &aacute;rvore. A v&iacute;tima foi agredida fisicamente e estuprada. O autor ainda fugiu com R$ 50,00. Ap&oacute;s receber atendimento m&eacute;dico, a universit&aacute;ria apontou um morador da cidade de Bela Vista como autor do estupro. At&eacute; o momento, ele n&atilde;o foi preso.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>Universit&aacute;rios se mobilizaram por mais seguran&ccedil;a</strong></p> <p style="text-align: justify;"> Com cartazes, de roupa preta para simbolizar o luto e com gritos de ordem com pedidos de mais seguran&ccedil;a, centenas de universit&aacute;rios foram &agrave;s ruas de Jo&atilde;o Monlevade na segunda-feira 2 de outubro de 2017, cobrar a&ccedil;&otilde;es que possam impedir crimes no entorno das faculdades da cidade, principalmente da UEMG.</p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;A mobiliza&ccedil;&atilde;o foi motivada pelo estupro de uma estudante de engenharia da universidade. A jovem, de 21 anos, foi atacada ao sair da escola. O estuprador coagiu a v&iacute;tima com uma arma. Indignados com o crime, os estudantes organizaram uma manifesta&ccedil;&atilde;o que partiu da porta da UEMG e terminou no centro da cidade.</p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;A mobiliza&ccedil;&atilde;o ganhou apoio da comunidade, de integrantes da Associa&ccedil;&atilde;o Mulheres em A&ccedil;&atilde;o de Jo&atilde;o Monlevade (AMA-JM), do padre Marcos Jos&eacute; Almeida, de diretores e professores da institui&ccedil;&atilde;o de ensino e da Cia de Teatro Os Issos.</p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;O presidente do Diret&oacute;rio Acad&ecirc;mico (DA) da UEMG, estudante de Engenharia Civil, Ricardo Souza Mendes Barbosa, pontuou que a passeata teve como objetivo chamar aten&ccedil;&atilde;o para quest&atilde;o da viol&ecirc;ncia. Ele disse tamb&eacute;m ser intuito dos universit&aacute;rios ganhar apoio da reitoria da universidade.</p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;&ldquo;N&atilde;o h&aacute; seguran&ccedil;a nem mesmo dentro da universidade, pois n&atilde;o temos vigias&rdquo;, disse.</p> <p style="text-align: justify;"> O estudante enfatizou que ap&oacute;s o estupro da amiga universit&aacute;ria, os estudantes receberam apoio das pol&iacute;cias, da C&acirc;mara de Vereadores e da Prefeitura.</p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;</p> <p style="text-align: justify;"> Do encontro com o comandante da Pol&iacute;cia Militar, major Andr&eacute; Pedrosa, o presidente do DA contou que foram apontadas algumas medidas que possam diminuir as ocorr&ecirc;ncias no entorno da UEMG. Uma delas &eacute; a instala&ccedil;&atilde;o do ponto de &ocirc;nibus na porta da universidade, evitando que os alunos tenham que descer o morro para apanhar os coletivos. O comandante tamb&eacute;m disponibilizou rotas para passarem nos arredores da escola nos intervalos, que &eacute; o hor&aacute;rio que os estudantes mais precisam de seguran&ccedil;a.</p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;O diretor da UEMG em Jo&atilde;o Monlevade, Jos&eacute; Rubenildo dos Santos disse que al&eacute;m da reuni&atilde;o com a PM da cidade, h&aacute; um encontro agendado em Belo Horizonte para que novas medidas de seguran&ccedil;a tamb&eacute;m sejam adotadas. Ele lamentou o corrido e disse que &ldquo;n&atilde;o est&atilde;o parados&rdquo;.</p> <p style="text-align: justify;"> Tamb&eacute;m solid&aacute;rios ao movimento, a presidente da AMA-JM, Eliane Ara&uacute;jo, pontuou que al&eacute;m do pedido de seguran&ccedil;a, n&atilde;o se pode deixar que o fato ocorrido com a aluna da univerdade se torne apenas uma estat&iacute;stica. J&aacute; o padre Marcos Jos&eacute; enalteceu a manifesta&ccedil;&atilde;o e a uni&atilde;o dos alunos. &quot;N&atilde;o podemos deixar que crimes como esse voltem a acontecer. Temos muito o que corrigir em Jo&atilde;o Monlevade e n&atilde;o vamos cruzar os bra&ccedil;os&quot;, disse.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>&nbsp;Nota da UEMG</strong></p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;A UEMG, por meio da Unidade Acad&ecirc;mica Jo&atilde;o Monlevade divulgou tamb&eacute;m nessa segunda-feira, uma nota sobre o caso. Confira o documento na &iacute;ntegra:</p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;A UEMG, por meio da Unidade Acad&ecirc;mica Jo&atilde;o Monlevade afirma sua consterna&ccedil;&atilde;o pelo crime de agress&atilde;o f&iacute;sica e sexual sofrido por sua estudante e com ela solidariza-se pelo sofrimento de que foi alvo no dia 29 de setembro, nas imedia&ccedil;&otilde;es da Universidade.</p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;Ainda que a pr&aacute;tica criminosa n&atilde;o tenha ocorrido dentro da sede da Universidade, a Diretoria soma-se &agrave;s vozes de sua comunidade acad&ecirc;mica,que hoje se manifesta nas ruas, de forma pac&iacute;fica e organizada, por mais investimentos em seguran&ccedil;a.</p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;</p> <p style="text-align: justify;"> Desde seu conhecimento acerca dos fatos, a Diretoria da Unidade Jo&atilde;o Monlevade, apoiada pela Reitoria da UEMG, j&aacute; se movimenta para provocar nos setores respons&aacute;veis pela seguran&ccedil;a p&uacute;blica do munic&iacute;pio os di&aacute;logos necess&aacute;rios para prover naquela regi&atilde;o da cidade um maior policiamento, adequa&ccedil;&atilde;o da ilumina&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica al&eacute;m de buscar outras ferramentas que possam ser implantadas com o objetivo de promover maior efici&ecirc;ncia na seguran&ccedil;a dos estudantes e demais cidad&atilde;os de bem.</p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;Assim, foi definida uma agenda de encontros durante esta semana junto &agrave; Pol&iacute;cia Militar, &agrave; Prefeitura Municipal e tamb&eacute;m &agrave; C&acirc;mara de Vereadores de Jo&atilde;o Monlevade, para que casos an&aacute;logos n&atilde;o tornem a ocorrer, especialmente nos hor&aacute;rios em que se ministram as atividades acad&ecirc;micas.</p>

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