Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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16/02/2018 08h48

Cenibra orienta produtores a enviar reclama?es para "fale conosco" da empresa

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<p style="text-align: justify;"> <strong>Catas Altas -</strong>O Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustent&aacute;vel (CMDRS) de Catas Altas realizou uma reuni&atilde;o com representantes da Cenibra para apresentar algumas situa&ccedil;&otilde;es que t&ecirc;m sido questionadas pelos produtores da zona rural.</p> <p style="text-align: justify;"> Na ocasi&atilde;o, o presidente do Conselho, Carlos Gomes Ferreira informou que os maiores problemas s&atilde;o os relacionados &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es das nascentes, invas&atilde;o de animas silvestres nas propriedades, m&aacute; conserva&ccedil;&atilde;o das estradas por conta do trabalho de corte de eucalipto pela empresa, irresponsabilidade de motoristas que estariam circulando em alta velocidade nas estradas rurais e regulariza&ccedil;&atilde;o de uma brigada de inc&ecirc;ndio que possa ser mantida atrav&eacute;s de um trabalho envolvendo empresas, prefeitura e comunidade.</p> <p style="text-align: justify;"> Para explicar as situa&ccedil;&otilde;es, a Cenibra enviou tr&ecirc;s representantes. Segundo a coordenadora do Instituto Cenibra, Leida Hermsdorff Horst Gomes, o melhor caminho para os produtores &eacute; encaminhar &agrave; empresa todas as reclama&ccedil;&otilde;es e insatisfa&ccedil;&otilde;es atrav&eacute;s do canal &ldquo;Fale Conosco&rdquo; dispon&iacute;vel no <em>site</em> pelo endere&ccedil;o: https://www.cenibra.com.br/fale-conosco. &ldquo;A Cenibra quer ser parceira do munic&iacute;pio e se disp&otilde;e sempre a contribuir para o desenvolvimento de Catas Altas, mas precisa saber destas situa&ccedil;&otilde;es que est&atilde;o acontecendo. Para isso, temos um canal, onde tudo passa por auditoria e &eacute; encaminhado para solu&ccedil;&atilde;o&rdquo;, explica Leida. &nbsp;</p> <p style="text-align: justify;"> De acordo com Ferreira, a principal preocupa&ccedil;&atilde;o dos produtores &eacute; resgatar as nascentes. &ldquo;Muitas delas, por&eacute;m, est&atilde;o dentro da &aacute;rea da Cenibra, o que impede o munic&iacute;pio de fazer interven&ccedil;&otilde;es.&rdquo;</p> <p style="text-align: justify;"> &ldquo;Sabemos que resgatar as nascentes &eacute; garantir a &aacute;gua para nossas futuras gera&ccedil;&otilde;es. Hoje, temos quatro mil nascentes da Cenibra em 54 munic&iacute;pios e a empresa, preocupada com essa realidade, est&aacute; liberando recursos para a recupera&ccedil;&atilde;o desses mananciais&rdquo;, destaca Leida.</p> <p style="text-align: justify;"> Durante a reuni&atilde;o, os membros do Conselho disseram que, em pesquisa realizada pelos alunos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), os moradores da zona rural apontaram a Cenibra como o maior dano para as comunidades, mostrando a insatisfa&ccedil;&atilde;o com o impacto que a companhia est&aacute; causando.</p> <p style="text-align: justify;"> O secret&aacute;rio de agricultura e Meio Ambiente, Reginaldo Nascimento, enfatizou a import&acirc;ncia da empresa ficar atenta ao que est&aacute; acontecendo nas comunidades rurais. &ldquo;Hoje, 60% da &aacute;rea rural de Catas Altas pertence &agrave; Cenibra e, mesmo assim, ela n&atilde;o gera empregos direta ou indiretamente para o munic&iacute;pio. Al&eacute;m disso, temos muitas den&uacute;ncias e dados que mostram irregularidades e &eacute; preciso tomar provid&ecirc;ncias. Sabemos que os donos da companhia s&atilde;o japoneses e eles s&atilde;o um povo muito correto e &eacute; essa conduta que queremos aqui no munic&iacute;pio&rdquo;, explica.</p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>Recupera&ccedil;&atilde;o das nascentes</strong></p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;</p> <p style="text-align: justify;"> Catas Atas tem feito um amplo trabalho de recupera&ccedil;&atilde;o e&nbsp; preven&ccedil;&atilde;o das nascentes, atrav&eacute;s de cursos de constru&ccedil;&atilde;o de barraginhas e instala&ccedil;&atilde;o de fossas s&eacute;pticas.</p> <p style="text-align: justify;"> Desde janeiro de 2017, v&aacute;rias medidas j&aacute; foram implantadas e os resultados j&aacute; est&atilde;o aparecendo com objetivo de resgatar os valores ambientais para garantir um futuro ecol&oacute;gico e sustent&aacute;vel do munic&iacute;pio (na &aacute;rea de meio ambiente) e valorizar o trabalho do homem do campo (na agricultura). &ldquo;Tivemos muitos projetos importantes em 2017, como recupera&ccedil;&atilde;o de nascentes, realiza&ccedil;&atilde;o das semanas do meio ambiente e da &aacute;rvore e constru&ccedil;&atilde;o e manuten&ccedil;&atilde;o de barraginhas e caixas secas. Estamos trabalhando para transformar Catas Altas em um lugar gostoso de se viver&rdquo;, finaliza Nascimento.</p> <p style="text-align: justify;"> Al&eacute;m disso, o munic&iacute;pio est&aacute; planejando levar saneamento b&aacute;sico para 100% das propriedades, atrav&eacute;s do projeto Rio Vivo. Nele, 150 fam&iacute;lias ser&atilde;o beneficiadas com fossas s&eacute;pticas. Al&eacute;m disso, outras 45 fossas ser&atilde;o constru&iacute;das nos im&oacute;veis do C&oacute;rrego Jo&atilde;o Alves, ainda em 2018, com recursos captados pela Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente atrav&eacute;s da Funda&ccedil;&atilde;o Nacional de Sa&uacute;de&nbsp;(Funasa).</p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;</p> <p style="text-align: justify;"> FOTO</p> <p style="text-align: justify;"> Acom PMCA</p>

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