02/02/2018 10h24
CDF aprova mais um em Medicina na UFMG
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<strong>João Monlevade -</strong>O estudante Lázaro Geraldo dos Santos Xisto, 20, estudou a vida toda em escola pública e foi aluno inaugural no CDF em 2015, permanecendo no cursinho até conseguir vaga em Medicina, o curso mais concorrido do vestibular, mantendo a tradição do CDF em aprovação em medicina na UFMG.</p>
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O curso de Medicina representa as maiores notas de corte e uma das mais altas concorrências.</p>
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De acordo com o Ministério da Educação, os cursos mais procurados pelos candidatos no Sisu foram: Medicina, Direito, Administração, Pedagogia, Educação Física, Enfermagem, Psicologia, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis e Veterinária.</p>
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Por causa dessa dificuldade, muitos estudantes já pensaram em desistir do vestibular de Medicina e esse é o caso de Lázaro Xisto.</p>
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<strong>História de superação</strong></p>
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Vindo da Escola Estadual Dr. Geraldo Parreiras, após seu segundo Enem, caso não conseguisse pontuação nessa última tentativa, Lázaro disse que pensou em desistir e que optaria por outro curso.</p>
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Filho do motorista da Gontijo, Paulo Geraldo Xisto e de Jane Gonçalves dos Santos Xisto, Lázaro ainda cursava o terceiro ano em 2015 quando, já sonhando com o curso de Medicina, entrou para o recém-implantado pré-vestibular CDF.</p>
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Em entrevista ao Bom Dia, o estudante demonstra boa memória e relembra detalhes da primeira aula, proferida pelo professor de matemática Luiz Hosken.</p>
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Em uma dura rotina diária, Lázaro dividia seu tempo com o terceiro ano no Parreiras, no CDF e ainda em uma atividade laboral, onde exercia a profissão de garçom.</p>
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Em sua estreia no Enem Lázaro conseguiu 665 pontos, não suficientes para o curso pleiteado mas considerável pontuação para um estreante.</p>
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Já em 2016, incentivado pela mãe, pelo pai e pelo professor de história Mangini, Lázaro passou a se dedicar exclusivamente às atividades propostas pelo CDF.</p>
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<strong>Na trave</strong></p>
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Após uma maratona de estudos – mini simulados, simulados, oficinas, academia, muitos exercícios e muito treinamento, Lázaro partiu para o Enem 2016, subindo sua pontuação e atingindo 716,72 pontos.</p>
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Apesar de não ter sido a pontuação ideal, ele chegou bem perto de conseguir uma vaga na Universidade Federal do Piaui (UFPI), ficando de fora por menos de 0,5 ponto.</p>
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Na ocasião Lázaro confessou que ficou muito decepcionado e perto da desistência, sendo mais uma vez escorado pela família.</p>
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<strong>CDF – O diferencial</strong></p>
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Mais um ano de estudos, mais exercícios, mais e mais treinamento.</p>
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O mais recente aprovado em Medicina na UFMG, Lázaro Xisto, entrou confiante para realização do Enem 2017, atingindo as pontuações – 960 em Redação, 850 em matemática e 749,72 na pontuação final.</p>
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Para ele o CDF foi o diferencial entre a desistência e a aprovação: “Na escola mesmo a gente não dá muita atenção para os estudos, a gente faz apenas pra passar de ano. Aqui, no CDF, é que a coisa acontece”, revelou.</p>
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Ainda segundo Lázaro, o ritmo do CDF puxa o cursando aos limites próximos às realidade do Enem: “A Academia, onde o aluno treina técnicas e resolução de exercícios exaustivamente para conseguir fazer as questões de exatas em menos tempo possível, a oficina de redação semanal com tempo e temas definidos e os simulados, tudo isso te leva bem próximo à pressão das provas reais”, confessa o estudante informando ainda que foram realizados 4 simulados e 2 mini simulados durante o ano.</p>
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Dicas do vencedor</p>
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Apesar do ritmo pesado, Lázaro informa que fazer o 3 ano e o cursinho é muito importante: “Além de adquirirmos experiência no Enem, o cursinho nos ajuda na escola – se não conseguirmos aprovação na primeira tentativa, na próxima já entramos mais seguros”, revela.</p>
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Outra dica do estudante, não menos importante é o foco em Redação e Matemática: “São as provas de maiores pesos no Enem”, revela.</p>
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Sisu</p>
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O Sisu oferece 239.716 vagas em 130 instituições de ensino, sendo 30 instituições públicas estaduais — um centro universitário, sete faculdades e 22 universidades; e 100 públicas federais, com dois centros de educação tecnológica, uma faculdade, 36 institutos federais de educação, ciência e tecnologia e 61 universidades.</p>
