Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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27/12/2017 18h47

Opera??o do Governo de Minas mant?m vigil?ncia sobre recupera??o da Bacia do Rio Doce

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<p> Os resultados da 3&ordf; e 4&ordf; fases da Opera&ccedil;&atilde;o Watu, iniciativa do Governo de Minas Gerais que fiscaliza as a&ccedil;&otilde;es de recupera&ccedil;&atilde;o ambiental das &aacute;reas afetadas pelo rompimento da Barragem de Fund&atilde;o, j&aacute; est&atilde;o dispon&iacute;veis. As vistorias ocorreram, respectivamente, entre 15 e 18 de maio, e de 28 agosto a 1&ordm; de setembro.</p> <p> O trabalho compreende a extens&atilde;o da Bacia do Rio Doce entre o Complexo Miner&aacute;rio de Germano, em Mariana, e a Usina Hidrel&eacute;trica Risoleta Neves, no munic&iacute;pio de Rio Doce, no Vale do Rio Doce. Toda essa &aacute;rea ao longo da bacia foi atingida pela lama que vazou do reservat&oacute;rio da Mineradora Samarco, em 5 de novembro de 2015, com impactos at&eacute; o Esp&iacute;rito Santo.</p> <p> Nessas duas &uacute;ltimas etapas do trabalho, t&eacute;cnicos do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos H&iacute;dricos (Sisema)percorreram 23 trechos, que somam mais de 100 quil&ocirc;metros ao longo de cursos d&rsquo;&aacute;gua afetados pela trag&eacute;dia.</p> <p> A opera&ccedil;&atilde;o Watu, que na l&iacute;ngua ind&iacute;gena Krenake significa Rio Doce, teve in&iacute;cio em novembro de 2016. A segunda fase ocorreu no m&ecirc;s seguinte, em dezembro daquele ano. Os resultados de todas as opera&ccedil;&otilde;es podem ser acessados no site da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent&aacute;vel (Semad), no endere&ccedil;o www.meioambiente.mg.gov.br.</p> <p> A fase 3 da opera&ccedil;&atilde;o teve como objetivo atualizar as informa&ccedil;&otilde;es coletadas nas opera&ccedil;&otilde;es anteriores, al&eacute;m de vistoriar, pela primeira vez, 11 trechos denominados n&atilde;o priorit&aacute;rios. J&aacute; a fase 4 teve o objetivo de acompanhar a recupera&ccedil;&atilde;o dos trechos priorit&aacute;rios e verificar o in&iacute;cio das obras de recupera&ccedil;&atilde;o nos trechos n&atilde;o priorit&aacute;rios.</p> <p> O relat&oacute;rio da fase 4 da Opera&ccedil;&atilde;o Watu apresenta uma s&eacute;rie de documentos e estudos que a Funda&ccedil;&atilde;o Renova deve apresentar ao Sisema e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov&aacute;veis (Ibama), com o objetivo de aprimorar o acompanhamento das a&ccedil;&otilde;es de recupera&ccedil;&atilde;o.</p> <p> S&atilde;o registros com os resultados do monitoramento de controle e da taxa de eros&atilde;o apurados nas &aacute;reas priorit&aacute;rias de recupera&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m da avalia&ccedil;&atilde;o preliminar das &aacute;reas piloto de plantio de mudas de esp&eacute;cies nativas e frut&iacute;feras.</p> <p> A evolu&ccedil;&atilde;o da recupera&ccedil;&atilde;o ambiental da Bacia do Rio Doce, bem como as a&ccedil;&otilde;es de manuten&ccedil;&atilde;o e monitoramento das &aacute;reas realizadas pela Funda&ccedil;&atilde;o Renova, continuar&atilde;o sendo acompanhadas pelo Sisema, com especial aten&ccedil;&atilde;o no per&iacute;odo chuvoso.</p> <p> A Funda&ccedil;&atilde;o Renova foi institu&iacute;da pela Samarco e suas acionistas Vale e BHP Billiton, ap&oacute;s assinatura de Termo de Transa&ccedil;&atilde;o de Ajustamento de Conduta (TTAC) entre a Uni&atilde;o, o Governo de Minas Gerais e diversos &oacute;rg&atilde;os ligados ao meio ambiente. A Renova tem o objetivo de gerir e executar medidas de recupera&ccedil;&atilde;o dos danos resultantes da trag&eacute;dia.</p> <p> De acordo com a coordenadora da Opera&ccedil;&atilde;o Watu, Patr&iacute;cia Rocha Maciel Fernandes, a retirada ou perman&ecirc;ncia dos rejeitos ao longo dos cursos d&rsquo;&aacute;gua &eacute; um dos assuntos em discuss&atilde;o.</p> <p> &ldquo;A viabilidade t&eacute;cnica e ambiental de cada um desses dois processos est&aacute; sendo discutida no &acirc;mbito do Plano de Manejo de Rejeitos&rdquo;, afirma Patr&iacute;cia, que &eacute; gerente de Qualidade do Solo e Reabilita&ccedil;&atilde;o de &Aacute;reas Degradadas da Funda&ccedil;&atilde;o Estadual de Meio Ambiente (Feam).</p> <p> <strong>Hist&oacute;rico</strong></p> <p> Os trabalhos de recupera&ccedil;&atilde;o das &aacute;reas afetadas pelo rompimento da Barragem de Fund&atilde;o tiveram in&iacute;cio em novembro de 2016. J&aacute; naquele m&ecirc;s, o Sisema realizou a primeira opera&ccedil;&atilde;o oficial de vistoria nos trechos em que ocorriam interven&ccedil;&otilde;es.</p> <p> &ldquo;Naquele momento, as interven&ccedil;&otilde;es ainda eram emergenciais, para conter os efeitos do rompimento da barragem. Com base nos projetos, o Sisema chegou a um escopo de &aacute;reas onde deveriam se concentrar as fiscaliza&ccedil;&otilde;es, que foram sendo adequadas ao longo do trabalho&rdquo;, explica o diretor de Gest&atilde;o de Res&iacute;duos da Feam, Renato Teixeira Brand&atilde;o, tamb&eacute;m coordenador da Opera&ccedil;&atilde;o Watu.</p> <p> <strong>Watu</strong></p> <p> A opera&ccedil;&atilde;o de fiscaliza&ccedil;&atilde;o ambiental Watu &eacute; o mecanismo oficial de acompanhamento das a&ccedil;&otilde;es de recupera&ccedil;&atilde;o realizadas pela Funda&ccedil;&atilde;o Renova. A Opera&ccedil;&atilde;o &eacute; realizada pelo Sisema, paralelamente &agrave; Opera&ccedil;&atilde;o Augias, realizada pelo Ibama, que possui o mesmo car&aacute;ter.</p> <p> &ldquo;As metodologias de fiscaliza&ccedil;&atilde;o adotadas nas duas opera&ccedil;&otilde;es s&atilde;o padronizadas com o Ibama, atuando nos rios tribut&aacute;rios e, o Sisema, nos corpos principais dos rios atingidos pelos rejeitos&rdquo;, explica Renato Brand&atilde;o.</p> <p style="text-align: right;"> <em>Fotos (cr&eacute;dito): Arquivo Feam</em></p>

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