Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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03/12/2017 15h58

Medidas da Samarco para recuperar o Rio Doce ser?o avaliadas

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<p> Nesta quarta-feira (6/12/17), a Comiss&atilde;o de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vai debater, em audi&ecirc;ncia p&uacute;blica, as a&ccedil;&otilde;es da Funda&ccedil;&atilde;o Renova, respons&aacute;vel pela cria&ccedil;&atilde;o, gest&atilde;o e execu&ccedil;&atilde;o das medidas de repara&ccedil;&atilde;o e compensa&ccedil;&atilde;o das &aacute;reas e comunidades atingidas pelo rompimento da barragem de Fund&atilde;o, da mineradora Samarco, em Mariana (Regi&atilde;o Central do Estado). A reuni&atilde;o ser&aacute; &agrave;s 15 horas, no Plenarinho I.</p> <p> A audi&ecirc;ncia p&uacute;blica foi solicitada pelo presidente da comiss&atilde;o, deputado Cristiano Silveira, e pelo deputado Rog&eacute;rio Correia, ambos do PT. A finalidade &eacute; avaliar poss&iacute;veis pend&ecirc;ncias e atrasos no cumprimento do termo de ajustamento de conduta assinado entre a Samarco, a Vale e a BHP Billiton com o governo federal, os governos de Minas Gerais e do Esp&iacute;rito Santo e outros &oacute;rg&atilde;os governamentais.</p> <p> Os parlamentares querem saber se est&atilde;o e como est&atilde;o sendo aplicadas as medidas das empresas para a recupera&ccedil;&atilde;o do Rio Doce e a repara&ccedil;&atilde;o dos danos causados &agrave;s comunidades atingidas.</p> <p> O desastre de Mariana, o maior do mundo com rompimento de barragem, aconteceu em 5 de novembro de 2015. Com o rompimento da barragem de Fund&atilde;o, 40 milh&otilde;es de metros c&uacute;bicos de lama de min&eacute;rio foram despejados, matando 19 pessoas, arrasando povoados e desabrigando centenas de fam&iacute;lias.</p> <p> Dois anos depois, os atingidos pela trag&eacute;dia ainda lutam por indeniza&ccedil;&otilde;es. S&oacute; contra a Samarco existem mais de 50 mil a&ccedil;&otilde;es na Justi&ccedil;a estadual. Das 36 multas aplicadas pelo Estado de Minas Gerais, a mineradora parcelou e come&ccedil;ou a pagar apenas uma e recorreu de todas as aplicadas pelo Ibama.</p> <p> Os moradores de Bento Rodrigues, povoado que desapareceu com o desastre, continuam aguardando um novo lugar para morar.</p> <p> Convidados - Dois representantes da Funda&ccedil;&atilde;o Renova confirmaram presen&ccedil;a na audi&ecirc;ncia p&uacute;blica: o diretor-presidente, Roberto Waack, e a diretora de Desenvolvimento Institucional, Andrea Azevedo. Tamb&eacute;m est&atilde;o sendo aguardados representantes do Poder Executivo, do Minist&eacute;rio P&uacute;blico e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).</p>

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