Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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03/10/2017 15h46

Prefeitura presta contas ? C?mara, confirma atraso de ICMS por parte do Estado e pagamento em dia ao servidor

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<div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> A Prefeitura de Jo&atilde;o Monlevade, por meio da Secretaria Municipal de Fazenda, prestou contas &agrave; C&acirc;mara Municipal na &uacute;ltima sexta-feira, 29, relativo ao segundo quadrimestre de 2017, conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal. Conduziu a audi&ecirc;ncia o presidente da Comiss&atilde;o de Finan&ccedil;as e Or&ccedil;amento da C&acirc;mara, Guilherme Nasser (PSDB). Ainda estavam presentes o presidente da C&acirc;mara, Djalma Bastos (PSD), os demais membros da comiss&atilde;o, Belmar Diniz (PT) e Pastor Carlinhos (PMDB), al&eacute;m dos vereadores Revetrie Teixeira (PMDB), F&aacute;bio da Prohetel (PP), Sinval Dias (PSDB), Leles Pontes (PRB), Gentil Bicalho (PT) e Thiago Tit&oacute; (PDT). Os demais vereadores justificaram aus&ecirc;ncia.</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> A secret&aacute;ria de Fazenda, Luciana Carvalho esteve presente e posteriormente, esclareceu as d&uacute;vidas levantadas. A apresenta&ccedil;&atilde;o do balan&ccedil;o do Executivo ficou a cargo do contador Adilson Arlindo Carlos. Conforme relat&oacute;rio apresentado, a Prefeitura esperava arrecadar neste 2&ordm; quadrimestre o montante de R$27.745.000,00. Contudo, o valor foi de R$21.110.608,32. Um dos respons&aacute;veis pela queda da receita foi o atraso do Governo do Estado em repassar ao munic&iacute;pio o valor correspondente ao ICMS, que &eacute; o imposto sobre opera&ccedil;&otilde;es relativas &agrave; circula&ccedil;&atilde;o de mercadorias e sobre presta&ccedil;&otilde;es de servi&ccedil;os de transporte interestadual, intermunicipal e de comunica&ccedil;&atilde;o. Segundo esclareceu Luciana, o Estado atrasa este repasse h&aacute; dois meses. &ldquo;Trabalho h&aacute; 20 anos neste meio e nunca presenciei isto. Temos 500 mil a receber&rdquo;, declarou a secret&aacute;ria, que ainda classificou o atraso como &ldquo;fat&iacute;dico, absurdo e um caos do Estado&rdquo;. Contudo, a secret&aacute;ria afirmou a gest&atilde;o do Executivo de forma a honrar com os custos. &ldquo;Ainda com o atraso do repasse, o sal&aacute;rio dos servidores p&uacute;blico municipais foi pago em dia&rdquo;, refor&ccedil;ou Luciana.</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Sobre o controle da d&iacute;vida p&uacute;blica, Adilson apresentou como valor o montante de R$12.763.355,74. Deste valor, mais de R$10milh&otilde;es se refere ao Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). J&aacute; a disponibilidade financeira somada da Prefeitura, C&acirc;mara Municipal e autarquias em 31 de agosto de 2017 foi de R$24.801.486,95. &ldquo;Deste total, 14.685.165,24 s&atilde;o de verbas carimbadas como conv&ecirc;nios federais, estaduais e contas vinculadas. O restante, pouco mais de 10 milh&otilde;es de reais, s&atilde;o para pagamento de despesas de custeio&rdquo;, explicou Adilson.</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> <strong>Valores aplicados na Educa&ccedil;&atilde;o e Sa&uacute;de</strong></div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Conforme valor Legal M&iacute;nimo, o Executivo deve empregar 25% de sua receita na Educa&ccedil;&atilde;o. A Prefeitura de Jo&atilde;o Monlevade comprovou por meio de relat&oacute;rio que empregou 29,26%, ou seja, mais de 3,5 milh&otilde;es a mais do que o determinado por lei. Situa&ccedil;&atilde;o semelhante diz respeito &agrave; Sa&uacute;de. A Prefeitura deveria empregar 15% de sua arrecada&ccedil;&atilde;o. Contudo, o Executivo investiu 25,37%, quase o dobro do que o previsto em lei.</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Sobre a folha de pagamento, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) determina que o teto m&aacute;ximo a ser investido pelo Executivo &eacute; de 54%, sendo que a Prefeitura investiu 48%. A C&acirc;mara Municipal tamb&eacute;m segue este par&acirc;metro. O Legislativo monlevadense teve como gasto 2,77%, enquanto o percentual legal da LRF estipula 6%.</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> <strong>Vereadores se posicionam</strong></div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Ao final do balan&ccedil;o, a palavra foi aberta ao p&uacute;blico. A secret&aacute;ria foi questionada sobre a paralisa&ccedil;&atilde;o das obras da creche do bairro Jos&eacute; de Alencar. Luciana esclareceu que h&aacute; verba em caixa destinada ao pagamento de parcela da obra. &ldquo;No entanto, &eacute; preciso que a Caixa Econ&ocirc;mica Federal autorize este pagamento, autoriza&ccedil;&atilde;o esta que &eacute; informada ao munic&iacute;pio ap&oacute;s vistoria por parte da institui&ccedil;&atilde;o&rdquo; explicou.</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Os vereadores tamb&eacute;m se posicionaram. Gentil lamentou o atraso por parte do Estado, mas se disse feliz em ver o percentual com a folha de pagamento. &ldquo;Isto nos leva a crer que a Prefeitura pode valorizar mais o servidor no que diz respeito ao reajuste salarial. A C&acirc;mara tamb&eacute;m est&aacute; de parab&eacute;ns j&aacute; que trabalha com menos da metade do valor legal&rdquo;, explicou. Sinval Dias tamb&eacute;m se posicionou. &ldquo;Parab&eacute;ns &agrave; Prefeitura pela gest&atilde;o respons&aacute;vel e ainda, aos vereadores presentes, pelo interesse em saber mais sobre o assunto&rdquo;, disse. Leles Pontes tamb&eacute;m enfatizou a gest&atilde;o do Executivo. &ldquo;Em tempos de crise, a Prefeitura de Monlevade est&aacute; com as contas em dia. &Eacute; preciso destacar isto&rdquo;, declarou Leles. J&aacute; Guilherme Nasser parabenizou o Executivo, mas demonstrou preocupa&ccedil;&atilde;o com os atrasos no repasse por parte do Governo do Estado. &ldquo;Como Comiss&atilde;o de Finan&ccedil;as e Or&ccedil;amento, devemos buscar respostas e cobrar um posicionamento do Governo, de forma respeitosa e com base no di&aacute;logo&rdquo;, refor&ccedil;ou Nasser.</div>

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